Entrevista com a nutricionista Ana Beatriz Guiesser para o site Metrópoles- Cogumelo substitui a carne? Saiba vantagens e limitações do alimento
A criatividade na cozinha pode ser um ótimo utensílio na hora de cozinhar, principalmente após a bariátrica. Veja os benefícios e as diferenças que os cogumelos apresentam da carne e saiba mais, clicando aqui.
Entrevista da nutricionista Ana Beatriz Guiesser para revista Boa Forma- O que não comer com gastrite
A gastrite atinge milhares de pessoas ao redor do mundo, pode ter diversas causas, mas também há formas de evitá-la. Leia a matéria na íntegra para saber mais sobre, clicando aqui.
Gravidez, Fertilidade e os Impactos da Obesidade: O Papel da Cirurgia Bariátrica
Condição médica multifatorial, a obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal e afeta milhões de pessoas todos os anos ao redor do mundo. A doença é associada a uma série de complicações para a saúde, incluindo sérios impactos na gestação e na fertilidade. Tanto masculina, quanto feminina. Estudos indicam que a obesidade tem um impacto significativo na fertilidade feminina. Mulheres com índice de massa corporal (IMC) superior a 30, enfrentam dificuldades aumentadas para conceber devido a uma série de alterações hormonais e metabólicas. Segundo a Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH), cerca de 30% das mulheres obesas enfrentam problemas de fertilidade, em comparação com 15% das mulheres com peso ideal. A American Pregnancy Association aponta que mulheres com IMC acima de 30 têm um risco 60% maior de desenvolver diabetes gestacional, e até 50% mais chances de ter hipertensão durante a gestação. Já em outro estudo, publicado no American Journal of Obstetrics and Gynecology, mulheres que passaram por cirurgia bariátrica apresentaram um aumento de 47% na taxa de concepção após dois anos da cirurgia, em comparação com o período pré-operatório. Obesidade e fertilidade: como o excesso de peso afeta a capacidade reprodutiva Entre os principais efeitos da obesidade na fertilidade feminina estão: Distúrbios hormonais: A obesidade pode levar a uma resistência à insulina, o que desencadeia um aumento na produção de hormônios como o estrogênio, que pode interferir na ovulação. Além disso, a produção excessiva de andrógenos (hormônios masculinos) pode afetar o ciclo menstrual, levando a problemas como a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), condição que é mais prevalente em mulheres com sobrepeso ou obesidade. Alterações no ciclo menstrual: Mulheres acima do peso frequentemente apresentam ciclos menstruais irregulares, o que dificulta a ovulação regular e, consequentemente, reduz as chances de concepção. Redução da qualidade dos óvulos: A obesidade também pode comprometer a qualidade dos óvulos, dificultando a concepção natural ou bem-sucedida com tratamentos de Fertilização In Vitro (FIV). Obesidade e gravidez: riscos para a mãe e o bebê Além dos efeitos negativos sobre a fertilidade, a obesidade aumenta os riscos durante a gravidez, tanto para a mãe, quanto para o bebê. Entre as complicações mais comuns associadas à obesidade na gestação, destacam-se: Diabetes gestacional: Mulheres obesas têm um risco significativamente maior de desenvolver diabetes gestacional, uma condição que pode causar sérios problemas durante o parto e afetar a saúde do bebê, aumentando a chance de prematuridade e distúrbios no crescimento fetal. Hipertensão e pré-eclâmpsia: A obesidade também está associada a um aumento nos casos de hipertensão arterial e pré-eclâmpsia, uma condição potencialmente fatal que pode levar ao parto prematuro e aumentar o risco de complicações para a mãe e o bebê. Complicações no parto: Mulheres obesas podem ter um risco maior de parto cesáreo, o que implica em uma recuperação mais difícil e um risco aumentado de infecções, além de complicações respiratórias para o bebê. Malformações congênitas: Há também evidências de que a obesidade materna pode aumentar o risco de defeitos no tubo neural e outras malformações congênitas. O papel da cirurgia bariátrica na melhora da fertilidade e na prevenção de complicações obstétricas A cirurgia bariátrica, como a gastrectomia vertical (sleeve) ou o bypass gástrico, tem se mostrado uma ferramenta eficaz para o tratamento da obesidade, resultando em perda de peso significativa e duradoura. Veja os benefícios: Melhora da Ovulação e Fertilidade: Estudos demonstram que, após a perda de peso substancial proporcionada pela cirurgia bariátrica, muitas mulheres apresentam regularização do ciclo menstrual e aumento da qualidade ovulatória, o que pode melhorar significativamente as chances de concepção. Redução dos Riscos Gestacionais: A perda de peso promovida pela bariátrica também diminui consideravelmente os riscos de complicações como diabetes gestacional, hipertensão e pré-eclâmpsia. De acordo com um estudo publicado no Obesity Surgery, mulheres que realizaram cirurgia bariátrica apresentaram taxas muito menores de complicações gestacionais em comparação com aquelas que não passaram pela intervenção. Melhora na Qualidade de Vida e Saúde Materna: Além dos benefícios físicos, a cirurgia bariátrica pode melhorar a saúde psicológica das mulheres obesas, contribuindo para uma gestação mais saudável e com menor risco de complicações relacionadas ao estado de saúde mental, como a depressão. Planejando a Gravidez Após a Cirurgia Bariátrica É comum haver a dúvida sobre engravidar antes, ou após a cirurgia bariátrica. A recomendação dos especialistas é que se espere um período de 1 ano e 6 meses para que enfim possa iniciar o planejamento da gravidez. Por isso, mulheres acima do peso que desejem engravidar após a cirurgia bariátrica devem seguir algumas recomendações: Esperar o período de recuperação: É recomendado aguardar pelo menos 18 meses após a cirurgia para iniciar a tentativa de engravidar, a fim de permitir que o corpo se adapte às novas condições. Acompanhamento médico: É essencial realizar um acompanhamento médico regular durante todo o processo, incluindo a avaliação nutricional e o ajuste da medicação. Suplementação vitamínica: A perda de peso rápida pode levar a deficiências nutricionais, por isso é fundamental seguir as orientações do médico sobre a suplementação de vitaminas e minerais. A obesidade pode exercer um impacto negativo na fertilidade, mas a cirurgia bariátrica pode ser uma ferramenta poderosa para reverter esses efeitos e aumentar as chances de uma gestação saudável. É importante ressaltar que cada caso é individual e o acompanhamento médico é fundamental para garantir o sucesso do tratamento e o bem-estar da futura mãe e do bebê. A abordagem transdisciplinar, envolvendo cuidados médicos adequados antes, durante e após a cirurgia, é fundamental para garantir resultados positivos e sustentáveis, tanto em termos de fertilidade quanto de saúde materno-infantil. Caso precise de ajuda, pode contar conosco do Instituto de Medicina Sallet.
Entrevista Dr. José Afonso Sallet para o R7- Pelo menos 8,2 milhões estão obesos no Brasil; doença quase quadruplicou em uma década
Dados chamam atenção e alertam para o crescente número de adultos obesos, principais causas para esse aumento e os maiores desafios para emagrecer. Leia a matéria na íntegra para saber mais sobre, clicando aqui.
Esteatose Hepática: Relação com a Obesidade e Impactos da Cirurgia Bariátrica
A esteatose hepática, popularmente conhecida como figado gorduroso, é uma condição caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura nas células. Essa condição pode ser classificada em duas categorias principais: a esteatose hepática alcoólica, relacionada ao consumo excessivo de álcool, e a esteatose hepática não alcoólica (EHNA), que está mais frequentemente associada à obesidade, diabetes tipo 2 e síndrome metabólica. Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), a prevalência da esteatose hepática não alcoólica está crescendo em todo o mundo, com estimativas indicando que entre 25% a 30% da população global pode ser afetada. Essa condição é considerada uma das principais causas de doenças hepáticas crônicas e está associada a um aumento do risco cardiovascular A obesidade, atualmente um dos maiores fatores de risco para o desenvolvimento dessa doença, causa resistência à insulina, que, por sua vez, pode levar ao acúmulo de gordura no fígado. Estudos demonstram que cerca de 30% a 70% das pessoas com obesidade têm esteatose hepática, e essa porcentagem pode ser ainda maior entre aqueles que apresentam síndrome metabólica. O excesso de gordura corporal também leva a um aumento da produção de ácidos graxos livres, transportados para o fígado e lá se acumulam. Essa deposição de gordura pode levar a inflamação e, em casos mais graves, à cirrose e ao câncer de fígado. Além disso, esse acumulo de gordura no fígado pode ser classificada em três graus, de acordo com a quantidade de gordura acumulada no fígado: Grau 1: até 30% das células do fígado estão com gordura. Grau 2: até 60% das células do fígado estão com gordura. Grau 3: acima de 60% das células do fígado estão com gordura. Benefícios da Cirurgia Bariátrica A cirurgia bariátrica é um procedimento eficaz para a perda de peso em indivíduos com obesidade. Além dos benefícios evidentes em termos de redução de peso, a cirurgia bariátrica também tem um impacto significativo na saúde do fígado. Veja a seguir: Redução do Acúmulo de Gordura: Estudos mostram que a maioria dos pacientes que se submetem à cirurgia bariátrica apresenta uma redução significativa do acúmulo de gordura no fígado. Essa melhora ocorre devido à perda de peso substancial e à melhoria da resistência à insulina. Remissão da Esteatose Hepática: A perda de peso após a cirurgia pode levar à remissão da esteatose hepática em até 90% dos pacientes. Essa melhora na saúde hepática é um dos principais fatores que incentivam a realização do procedimento. Melhora da Função Hepática: A cirurgia bariátrica também está associada à melhora nas enzimas hepáticas e na função geral do fígado, reduzindo o risco de complicações associadas à esteatose hepática. Melhora dos níveis de triglicérides e colesterol: A bariátrica contribui para a normalização dos níveis de lipídios, o que é fundamental para o tratamento da esteatose hepática. Agravantes da Esteatose Hepática Além da obesidade, outros fatores podem agravar a esteatose hepática, incluindo: Sedentarismo: a falta de atividade física contribui para o acúmulo de gordura e resistência à insulina. Dieta: dietas ricas em açúcar, gorduras saturadas e carboidratos refinados estão ligadas ao aumento da gordura no fígado. Genética: predisposições genéticas podem influenciar a capacidade do fígado de metabolizar a gordura. Doenças Metabólicas: condições como diabetes tipo 2, hipertensão e dislipidemia podem agravar a esteatose hepática. Consumo excessivo de álcool: o álcool é um fator de risco importante para o desenvolvimento da doença hepática gordurosa. Dislipidemia: niveis elevados de triglicérides e colesterol LDL também aumentam o risco da doença. Uso de determinados medicamentos: alguns medicamentos, como corticosteroides e hormônios, podem contribuir para o desenvolvimento da esteatose hepática. A esteatose hepática é uma condição grave que está intrinsecamente ligada à obesidade e a fatores de estilo de vida. A cirurgia bariátrica apresenta-se como uma solução promissora não apenas para a perda de peso, mas também para a reversão da esteatose hepática. No entanto, é essencial que os pacientes adotem hábitos saudáveis e mantenham um acompanhamento médico regular para garantir a saúde do fígado e prevenir complicações futuras. Caso precise de auxílio para tratamento da obesidade, entre em contato conosco!
Entrevista Dra. Ana Caroline Fontinele para a Revista Claudia- O que é a doença de Crohn, que fez Evaristo Costa perde 20kg
A doença de Crohn é uma doença que pode atingir todo o trato gastrointestinal e é pouco conhecida. Leia a matéria na íntegra para saber mais sobre, clicando aqui.
A Relação Entre Obesidade e Câncer de Mama
A obesidade tem se tornado cada dia uma maior preocupação de saúde pública em níveis globais, principalmente por afetar diretamente a vida e o cotidiano de milhares de pessoas. Dentre os vários tipos de cânceres associados à obesidade, o câncer de mama é um dos mais pesquisados. Estima-se que cerca de 2,3 milhões de mulheres sejam afetadas pelo câncer de mama a cada ano, tornando-o o tumor mais comum entre as mulheres no mundo. Neste artigo, iremos investigar esta conexão entre obesidade e câncer de mama. O Cenário Atual Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade é definida como um índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 30. Globalmente, cerca de 650 milhões de adultos são considerados obesos, e esse número continua a crescer. Segundo a OMS, em 2022, mais de 1,9 bilhão de adultos eram considerados acima do peso. Este aumento é atribuído a fatores como mudanças na dieta, sedentarismo e hábitos de vida contemporâneos. Segundo o Atlas da Obesidade, a previsão é que em 2025, a estimativa seja de 2,3 bilhões de adultos ao redor do mundo acima do peso, sendo 700 milhões de indivíduos com obesidade. Já a incidência do câncer de mama, por sua vez, também está aumentando. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil estima cerca de 73.610 novos casos de câncer de mama em 2024, tornando-se o tipo de câncer mais comum entre as mulheres. Um estudo publicado no Journal of Clinical Oncology em 2020 indicou que mulheres com sobrepeso ou obesidade apresentaram um aumento de 30% a 50% no risco de câncer de mama em comparação às mulheres com peso saudável. Já uma pesquisa do European Journal of Cancer em 2021 mostrou que a obesidade foi associada a um aumento do risco de recidiva em mulheres diagnosticadas com câncer de mama, além de um aumento na mortalidade por câncer em mulheres obesas. Fatores de Risco A ligação entre obesidade e câncer de mama é complexa e envolve diversos mecanismos. Alguns dos principais fatores incluem: Estrogênio: O tecido adiposo, presente em excesso nos indivíduos obesos, tem a capacidade de converter outros hormônios em estrogênio. Esse hormônio, por sua vez, pode estimular o crescimento das células mamárias, aumentando o risco de desenvolver câncer. Inflamação crônica: A obesidade está associada a um estado inflamatório crônico no organismo. Essa inflamação pode promover o crescimento de células cancerígenas e dificultar a ação do sistema imunológico. Resistência à insulina: A resistência à insulina, comum em pessoas obesas, pode levar a alterações hormonais que favorecem o desenvolvimento de tumores. Alterações metabólicas: A obesidade está associada a diversas alterações metabólicas, como aumento dos níveis de triglicérides e colesterol, que podem influenciar o crescimento tumoral. Impacto da Obesidade no Câncer de Mama A obesidade não apenas aumenta o risco de desenvolver câncer de mama, mas também pode influenciar o prognóstico da doença. Estudos indicam que mulheres com obesidade e câncer de mama têm: Tumores maiores: mulheres acima do peso tendem a ser maiores e mais agressivos no momento do diagnóstico. Maior risco de metástase: a obesidade está associada a um maior risco de disseminação do câncer para outros órgãos. Pior resposta ao tratamento: mulheres com obesidade podem apresentar menor resposta aos tratamentos convencionais para o câncer de mama. Prevenção e Tratamento A prevenção do câncer de mama passa por um estilo de vida saudável, que inclui: Manutenção de um peso saudável: adotar uma alimentação equilibrada e praticar atividades físicas regularmente são fundamentais para prevenir o ganho de peso e reduzir o risco de câncer. Aleitamento materno: o aleitamento materno está associado a uma redução do risco de câncer de mama. Controle do tabagismo: o tabagismo é outro fator de risco para o câncer de mama. Check-ups regulares: o acompanhamento médico regular com realização de mamografias e exames clínicos das mamas é essencial para o diagnóstico precoce do câncer. Para as mulheres que já foram diagnosticadas com câncer de mama, o controle do peso pode ser uma importante ferramenta para melhorar o prognóstico da doença. Além disso, a perda de peso pode ajudar a reduzir os níveis de hormônios, diminuir a inflamação e melhorar a resposta ao tratamento. A prevenção da obesidade é fundamental nessa luta. Medidas como uma alimentação saudável e praticar regularmente atividades físicas são essenciais para reduzir o risco de desenvolvimentos de cânceres. Caso precise de auxílio, entre em contato com o Instituto de Medicina Sallet.
Qual é a relação entre a obesidade e o câncer?
A obesidade, condição globalmente crescente, tem sido cada vez mais associada a um risco aumentado para o desenvolvimento de diversos tipos de cânceres. A relação entre essas duas condições complexas é um tema de grande interesse para a comunidade científica e de saúde pública. A prevalência da obesidade tem aumentado consideravelmente, sendo classificada já como uma epidemia mundial. Neste artigo, exploraremos como essa relação se estabelece e quais os mecanismos envolvidos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2022, mais de 1,9 bilhão de adultos eram considerados obesos. Este aumento é atribuído a fatores como mudanças na dieta, sedentarismo e hábitos de vida contemporâneos. Segundo o Atlas da Obesidade a previsão é que em 2025, a estimativa seja de 2,3 bilhões de adultos ao redor do mundo acima do peso, sendo 700 milhões de indivíduos com obesidade, isto é, com um índice de massa corporal (IMC) acima de 30. Nos últimos anos, diversas pesquisas têm apontado uma relação preocupante entre a obesidade e o aumento do risco de desenvolvimento de certos tipos de cânceres. Entre eles, estão os localizados no trato digestivo: esôfago, estômago, pâncreas, fígado, vesícula biliar e intestino (cólon e reto); Os cânceres hormono-dependentes: mama (pós-menopausa), endométrio e ovário e alguns outros tipos, como: rins, meningioma, tireoide, mieloma múltiplo. Como a Obesidade Aumenta o Risco de Câncer? A obesidade não causa diretamente o câncer, mas torna o ambiente propício para o desenvolvimento da doença. Diversos mecanismos biológicos explicam essa associação: A conexão entre obesidade e câncer pode ser explicada por diversos mecanismos biológicos: Inflamação Crônica: A obesidade é frequentemente associada a um estado de inflamação crônica, que pode promover o desenvolvimento de câncer. A gordura acumulada libera citocinas inflamatórias que podem afetar a sinalização celular e contribuir para o crescimento tumoral. Hormônios: A gordura corporal produz hormônios, como o estrogênio. Níveis elevados de estrogênio, especialmente em mulheres, estão relacionados a um risco aumentado de câncer de mama e endométrio. Resistência à Insulina: A obesidade pode levar à resistência à insulina, resultando em altos níveis de insulina no sangue, que têm sido associados a um risco aumentado de câncer. Alterações no Microbioma: A composição das bactérias intestinais pode ser alterada pela obesidade, o que pode impactar a inflamação e a resposta imune, influenciando o desenvolvimento do câncer. Fatores de Risco e Prevenção Além da obesidade, outros fatores de risco para o câncer incluem: Idade: O risco de desenvolver câncer aumenta conforme a idade. Histórico familiar: Ter parentes próximos que tenham câncer ou que tenham tido, aumenta esse risco. Hábito de fumar: O tabagismo é um dos principais fatores de risco para diversos tipos de câncer. Consumo excessivo de álcool: O consumo excessivo de álcool está associado a um maior risco de certos tipos de câncer. Prevenção e Controle A relação entre obesidade e câncer destaca a importância de estratégias de prevenção. Promover hábitos saudáveis, como uma dieta balanceada e a prática regular de exercícios físicos, pode não apenas ajudar na manutenção de um peso saudável, mas também a reduzir o risco de vários tipos de câncer. Compreender essa conexão é fundamental para o desenvolvimento de estratégias de intervenção. Caso precise de ajuda, conte com a equipe transdisciplinar do Instituto de Medicina Sallet e agende uma consulta.
Como alcançar bons resultados no pós-operatório da cirurgia bariátrica e metabólica
Tomar a decisão de realizar a cirurgia bariátrica é um processo que leva tempo e envolve uma série de fatores, por se tratar de um grande passo para uma nova vida. Por isso, o sucesso a longo prazo depende fundamentalmente de vários aspectos do pós-cirúrgico do paciente. O pós-operatório requer dedicação, disciplina e acompanhamento médico para garantir os melhores resultados. Este artigo explora os principais quesitos para alcançar e manter o êxito após a cirurgia bariátrica. A cirurgia bariátrica e metabólica é uma alternativa eficaz para a perda de peso, especialmente quando outras abordagens, como dieta e exercícios, não geraram os resultados desejados. No entanto, para obter bons resultados após o procedimento, é fundamental adotar uma série de mudanças no estilo de vida e essas mudanças dependem especialmente do paciente bariátrico. “A gente sabe que o sucesso do tratamento da obesidade, seja cirúrgico ou outra técnica, depende muito do paciente fazer a parte dele. Eu diria que essa é a parte decisiva e quando vemos isso, ficamos muito felizes” afirma o especialista em cirurgia bariátrica e metabólica e CEO do Instituto de Medicina Sallet, Dr. José Afonso Sallet. É fundamental que todas as orientações médicas sejam respeitadas desde o instante imediato após a cirurgia. Como, por exemplo, iniciar a caminhada dentro do hospital. Essa simples atividade pode ajudar a prevenir trombose e embolia, além de favorecer o funcionamento intestinal e a mobilidade muscular. “Para nós, enquanto equipe médica, preparar muito bem o paciente contando com o suporte da equipe transdisciplinar, operar, fazer tudo direitinho e dar suporte no pós, é o nosso ofício, é a nossa obrigação profissional. Mas o popstar dessa história é o paciente. Quer dizer, se você decide que vai fazer as coisas certas, você terá um bom resultado, na maioria das vezes até acima da média. Como ao contrário, também é verdade. Se você faz a cirurgia, joga a responsabilidade do resultado para a equipe cirúrgica e transdisciplinar, não assume a parcela de responsabilidade e não faz direito, você vai ter um bom resultado durante os primeiros anos e depois vai começar a ter reganho de peso” explica o Especialista Dr. José Afonso Sallet. Além disso, há a importância do chamado trinômio de bom preparo, que é uma escolha adequada da melhor técnica cirúrgica para cada paciente, a técnica bem executada e acompanhamento no pós-operatório. “Nesses últimos 10 anos, nós temos mais de 15 mil pacientes operados dentro do protocolo ERAS, 97% desses pacientes, são internados no dia da cirurgia, operados e em 24 horas ou menos, recebem alta hospitalar. Nosso número de internações peri-operatória, é menos de 2,5%, isso avalia a qualidade da alta hospitalar que a gente dá aos nossos pacientes, enquanto os outros centros de excelência do mundo tem entre 5% a 6% de reinternação. Já a escolha da técnica vai depender obviamente do perfil psicológico do paciente em relação à alimentação, em relação ao perfil de hábito alimentar e aos exames de pré-operatório” comenta o cirurgião bariátrico Dr. José Afonso Sallet. A Importância do Pós-Operatório O pós-operatório da bariátrica é um período de grandes mudanças no corpo e na mente. É nesse momento que a perda de peso se intensifica e os hábitos alimentares precisam ser completamente revistos. Ao seguir as orientações médicas e adotar um estilo de vida saudável, você poderá: Perder peso de forma significativa e sustentável: A cirurgia reduz o tamanho do estômago, o que limita a quantidade de alimento que você consegue ingerir. No entanto, a perda de peso só será duradoura se você combinar a cirurgia com uma alimentação equilibrada e prática de exercícios físicos. Melhorar a saúde: A bariátrica pode reverter ou melhorar significativamente doenças como diabetes, hipertensão, apneia do sono e colesterol alto. Aumentar a autoestima e qualidade de vida: Sentir-se bem consigo mesmo e ter mais disposição para realizar atividades do dia a dia são benefícios que vão muito além da perda de peso. Dicas para um Pós-Operatório de Sucesso Um dos pilares mais importantes para obter bons resultados após a cirurgia bariátrica é a adesão a uma nova rotina alimentar. Como o estômago é reduzido, o paciente precisa se adaptar a uma dieta mais restritiva em termos de volume e qualidade. Algumas recomendações incluem: Alimentação saudável e balanceada: Priorize alimentos ricos em nutrientes, como frutas, legumes, verduras, carnes magras e grãos integrais. Pode parecer difícil, mas a alimentação será um fator importante para o emagrecimento. Fracionamento das refeições: Fazer de cinco a seis pequenas refeições ao longo do dia ajuda a evitar desconfortos e a garantir o consumo adequado de nutrientes. Mastigação lenta: Comer devagar e mastigar bem os alimentos é essencial para evitar problemas digestivos e garantir a saciedade. Hidratação constante: inicialmente, o consumo de água será fracionado e feito de pouco em pouco, mas após esse período, ela pode ser sua aliada para o bom funcionamento do organismo e em ajudar a controlar a fome. Suplementação: pacientes bariátricos precisam de suplementos de vitaminas e minerais, como ferro, vitamina B12, cálcio e vitamina D, devido à menor absorção de nutrientes pelo corpo após a cirurgia. Compromisso com a Atividade Física A prática regular de atividades físicas é um fator crucial para manter a perda de peso após a cirurgia. Exercícios ajudam a aumentar o gasto calórico, melhorar a saúde cardiovascular e fortalecer os músculos, prevenindo a perda de massa muscular, que é comum após grandes reduções de peso. Pratique atividades físicas: os exercícios físicos são fundamentais para a perda de peso, fortalecimento muscular e melhora da saúde cardiovascular. Apesar de atividades aeróbicas terem de ser evitadas, comece com atividades leves e aumente a intensidade gradualmente. Foque em realizar exercícios de musculação. Rotina regular: É importante que a atividade física se torne parte da rotina diária para garantir os melhores resultados a longo prazo. Tente inserir essa prática em alguns dias da semana e depois aumentar a constância aos poucos. Acompanhamento Médico e Psicológico
Entrevista com Dr. Sallet para o Terra – Cirurgia bariátrica: 5 mitos sobre o procedimento
A cirurgia bariátrica exige muita pesquisa e reflexão antes de ser realizada; entenda melhor o que é mito e o que é verdade sobre ela. Leia a matéria na íntegra clicando aqui.