Bem-estar e qualidade de vida do paciente bariátrico: como a atividade física pode atuar como ferramenta essencial
A saúde e qualidade de vida do paciente bariátrico exige o equilíbrio da chamada saúde integrativa. Harmonia entre corpo, mente e espírito. Mas a manutenção de um bem-estar elevado após a cirurgia exige mais do que a simples redução de peso. A qualidade de vida engloba aspectos emocionais, sociais e psicológicos e para alcançar um bem-estar integral, então é crucial adotar um estilo de vida que inclua atividades físicas regulares, uma boa alimentação e também, equilíbrio psicológico. A qualidade de vida é diretamente influenciada por ações do dia a dia, como alimentação, hidratação, sono, atividade física e relações interpessoais. “O bem-estar físico e emocional vai englobar a saúde como um todo. Eu chamaria isso da rotina com autocuidado, visando qualidade de vida. Então, o que seria isso? Seriam pequenas ações do dia-a-dia como cuidar da alimentação, fazer melhores escolhas, hidratar-se e ter cuidados para uma melhor qualidade do sono” acrescenta a psicóloga Bianca Godoy, especialista em pacientes bariátricos do Instituto de Medicina Sallet. Para pacientes bariátricos, a melhora do bem-estar pode ser observada em várias dimensões: Aspectos Físicos: A perda de peso pode levar à redução de condições associadas à obesidade, como diabetes tipo 2, hipertensão e apneia do sono. No entanto, a recuperação física não termina com a cirurgia. Manter um peso saudável em longo prazo e garantir a funcionalidade do corpo é crucial. Aspectos Emocionais: A mudança na imagem corporal e a adaptação a um novo estilo de vida podem gerar desafios emocionais. Ansiedade, depressão e questões de autoestima são comuns. O suporte emocional e psicológico é fundamental para uma recuperação plena. Aspectos Sociais: A reintegração social e a melhoria nas relações interpessoais são frequentemente relatadas pelos pacientes bariátricos. A capacidade de participar de atividades sociais e de lazer é uma parte importante da qualidade de vida. Atividade Física para Pacientes Bariátricos A atividade física é fundamental para a qualidade de vida, mas deve ser individualizada e adaptada às necessidades do paciente. É importante desmistificar a ideia de que exercícios precisam ser um “culto ao corpo” e focar nos benefícios para a saúde em geral. O objetivo é encontrar um plano de ação que o paciente possa realizar e se sentir bem fazendo. “Temos que tratar o paciente dentro da sua individualidade. Eu preciso entender e respeitar essa individualidade, porque ao analisar a parte psicológica, tem muita gente que entende a atividade física como um castigo” comenta Walter de Oliveira Junior, orientador de atividade física do Instituto de Medicina Sallet. Veja os diversos benefícios da atividade física para o paciente bariátrico: Melhora da composição corporal: Exercícios físicos ajudam a preservar a massa muscular enquanto promovem a perda de gordura. Isso é crucial para evitar o efeito “flacidez” e melhorar a forma física geral. Apoio ao metabolismo: A atividade física regular ajuda a regular o metabolismo, melhorar a sensibilidade à insulina e manter níveis saudáveis de colesterol. Esses efeitos são particularmente benéficos para pacientes que enfrentam desafios metabólicos pós-cirurgia. Aumento da resistência e mobilidade: O exercício melhora a resistência cardiovascular e a mobilidade, o que pode ajudar na reintegração a atividades diárias e sociais. Para muitos pacientes, isso significa uma vida mais ativa e independente. Saúde mental: A prática de atividades físicas é conhecida por liberar endorfinas, que são neurotransmissores que promovem sensações de bem-estar. Isso pode ajudar a mitigar sintomas de depressão e ansiedade, comuns após a cirurgia bariátrica. Controle do peso a longo prazo: Manter um regime de exercícios é essencial para evitar o efeito sanfona e garantir que os resultados da cirurgia sejam sustentáveis. O exercício ajuda a queimar calorias e a manter um equilíbrio energético adequado. De forma geral, a liberação para começar a prática de exercício físico é realizada após 30 dias do procedimento e é feita pelo cirurgião, com início progressivo para minimizar riscos. A palavra de ordem é mexer-se. Recomendações de atividade física para pacientes bariátricos Algumas atividades como exercícios aeróbicos, não são os mais indicados inicialmente e devem ser evitados. Atividades como musculação, pilates e crossfit podem ser melhores opções e exemplos de treinos funcionais adequados para pacientes bariátricos. Então, para maximizar os benefícios da atividade física, é importante seguir algumas diretrizes específicas: Consulta com profissionais de saúde: Antes de iniciar qualquer programa de exercícios, é importante consultar um médico e um orientador de atividade física especializado. Eles podem ajudar a criar um plano de exercícios seguro e eficaz. Começo gradual: Pacientes bariátricos devem começar com atividades de baixo impacto, como caminhada, natação ou ciclismo, e aumentar gradualmente a intensidade conforme a condição física melhora. Consistência e variedade: A consistência é fundamental para colher os benefícios a longo prazo. Além disso, variar os tipos de exercícios pode prevenir o tédio e estimular diferentes grupos musculares. Integração com outras estratégias de saúde: A atividade física deve ser complementada com uma dieta equilibrada e acompanhamento médico regular para garantir uma recuperação e manutenção ideais. Papel do Psicólogo no Pós-Operatório: O psicólogo ajuda o paciente a lidar com os aspectos emocionais da cirurgia bariátrica e a adaptar seus hábitos. É importante desmistificar o medo que alguns pacientes têm do psicólogo, pois ele está lá para auxiliar no processo. O objetivo é melhorar a autoestima e a qualidade de vida do paciente. “O papel do psicólogo também está na psicoeducação do paciente, para que ele entenda todo o movimento da cirurgia bariátrica. Além de desmistificar muitos mitos da cirurgia bariátrica, é importante entender as diferenças entre um corpo magro e um corpo emagrecido pela cirurgia bariátrica. As expectativas desse paciente têm que estar claras e alinhadas desde o pré até o pós-operatório” complementa a psicóloga Bianca Godoy do Instituto de Medicina Sallet. A contraindicação da cirurgia bariátrica só é feita em quadros psiquiátricos que não estão estáveis. Se houver tratamento para o quadro, não há contraindicação. Para casos de pacientes dependentes de álcool ou drogas, o período mínimo de abstinência é
Obesidade Infantil e Adolescente: Prevenção, Riscos e Tratamento
A obesidade infantil e na adolescência tem se tornado uma epidemia global, com consequências graves para a saúde física e mental das crianças e adolescentes. Este fenômeno é influenciado por uma combinação complexa de fatores genéticos, comportamentais, ambientais e sociais. A obesidade infantil começa a ser observada por volta dos 2 anos de idade e pode ser identificada com exames laboratoriais gerais. Além disso, também pode ser diagnosticada pelo Índice de Massa Corporal (IMC) superior a 35 ou curvas da OMS de Z-score. Pais com obesidade têm 80% de chances de ter filhos também obesos, esse número cai para 10% para pais com peso normal. A cada 5 crianças obesas, 4 terão obesidade na fase adulta. Por isso, a prevenção da obesidade deve ser iniciada já na fase intrauterina. Estudos mostram que fatores como a nutrição materna, o ganho de peso gestacional e a exposição a substâncias nocivas durante a gravidez podem influenciar significativamente o risco de obesidade no bebê. A adoção de hábitos alimentares saudáveis, controle do ganho de peso e a prática de atividades físicas pela gestante, além do monitoramento de condições como diabetes gestacional, são medidas essenciais para garantir um ambiente intrauterino saudável. Essas práticas não apenas reduzem o risco de obesidade na infância, mas também contribuem para a saúde geral do indivíduo ao longo da vida. “Na verdade, é sabido que a prevenção à obesidade deve ser iniciada logo na pré-concepção. A mulher, quando pensar em engravidar, terá que adequar hábitos de vida e alimentares. É aquilo que chamamos de programação metabólica, que ocorre principalmente na gestação e até os dois anos da infância” explica a especialista em pediatria e nutróloga, Camila Seo. Além disso, o aleitamento materno é recomendado até os 6 meses de vida e é um alimento poderoso nesse momento. Por ser produzido para atender cada bebê individualmente, ele protege contra infecções e promove saciedade. “O leite materno atuará de forma benéfica desde bebezinho até a fase adulta, ensinando o indivíduo a identificar-se satisfeito ou não. Por isso, a amamentação é um fator protetivo para a obesidade”, acrescenta a especialista Camila Seo. Após essa fase, iniciam-se os cuidados maternos essenciais relacionados à introdução alimentar. Esta fase desempenha um papel crucial na prevenção da obesidade infantil e na promoção de hábitos saudáveis ao longo da vida. Durante os primeiros anos, as crianças estão estabelecendo suas preferências alimentares, e essa é a oportunidade ideal para introduzir uma variedade de alimentos nutritivos que favoreçam o crescimento e o desenvolvimento equilibrado. Além disso, a introdução alimentar realizada de forma gradual e consciente ajuda a criar uma relação positiva com a comida, incentivando escolhas alimentares saudáveis no futuro. “O papel da família é, de fato, tentar diversificar a oferta para que a criança tenha muitas opções e consiga se identificar com alimentos de mais de um grupo alimentar e não seja aquele adulto que só consegue consumir carboidratos e produtos ultraprocessados, com adição de açúcar. Esse é o grande receio: que a criança forme um paladar extremamente seletivo e só consiga consumir alimentos de calorias vazias, que não trazem benefício nutricional, tampouco ao desenvolvimento e formação dessa criança” conta a cirurgiã Mariane Campos, especialista em aparelho digestivo. A seguir, exploraremos a prevenção, os riscos e o tratamento da obesidade em crianças e adolescentes. Causas da Obesidade Infantil e Adolescente As causas da obesidade infantil são multifatoriais e envolvem fatores genéticos, ambientais e comportamentais. Entre os principais fatores, destacam-se: Alimentação inadequada: Consumo excessivo de alimentos ultraprocessados, ricos em açúcar, gordura e sódio, e baixo consumo de frutas, legumes e verduras. Sedentarismo: Diminuição da atividade física nas escolas e em casa, devido ao tempo excessivo em frente às telas (televisão, computador, celular). Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o ganho de peso, mas não é a única causa. Fatores socioeconômicos: A obesidade é mais prevalente em grupos sociais com menor renda, que têm menor acesso a alimentos saudáveis e espaços para a prática de atividades físicas. Riscos A obesidade na infância e adolescência está associada a uma série de riscos para a saúde que podem perdurar ao longo da vida: Problemas de Saúde Física: As crianças e adolescentes obesos estão em maior risco de desenvolver doenças crônicas como diabetes tipo 2, hipertensão, colesterol elevado e problemas articulares. A gordura abdominal excessiva também pode afetar o funcionamento do fígado e aumentar o risco de apneia do sono. Impactos Psicológicos: A obesidade pode levar a problemas de autoestima e saúde mental, incluindo depressão, ansiedade e distúrbios alimentares. A pressão social e o estigma associado ao peso também podem afetar o bem-estar emocional dos jovens. Risco de Obesidade Adulta: Crianças obesas têm uma probabilidade maior de permanecer obesas na idade adulta, o que aumenta o risco de doenças cardiovasculares, câncer e outros problemas de saúde graves. Prevenção A prevenção da obesidade infantil começa com a promoção de hábitos saudáveis desde cedo. Mas, a educação dos pais e cuidadores sobre nutrição e a importância da atividade física é fundamental. Algumas estratégias eficazes incluem: Dieta Equilibrada: Incentive o consumo de uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras, enquanto limita o consumo de alimentos processados, ricos em açúcares e gorduras saturadas. Use estratégias desde cedo para que as crianças encarem a alimentação de forma lúdica, com participação nas escolhas alimentares, com pratos coloridos de alimentos diversificados e as inserindo no processo de preparação do alimento. Atividade Física Regular: Promova a prática de atividades físicas diárias, recomendadas em pelo menos 60 minutos por dia. As crianças devem ser encorajadas a participar de esportes e brincadeiras ao ar livre. Ambiente Familiar: Crie um ambiente familiar que favoreça a saúde, com refeições em família, limite do tempo de tela e incentivo a comportamentos ativos. Educação e Conscientização: Implemente programas educacionais em escolas e comunidades que enfatizem a importância de um estilo de vida saudável e que desmistificam a obesidade. Tratamento
Padrões Alimentares: A Jornada Antes e Depois da Cirurgia Bariátrica
A cirurgia bariátrica ou cirurgia metabólica, procedimento que modifica o sistema digestivo, é um marco na vida de muitas pessoas. Além da perda de peso, ela tem se mostrado uma opção eficaz não só para o tratamento da obesidade, mas também no tratamento de comorbidades associadas, como diabetes tipo 2 e hipertensão. No entanto, o sucesso a longo prazo dessa cirurgia não depende apenas do procedimento em si, mas também de uma mudança significativa nos padrões alimentares dos pacientes bariátricos, exigindo uma nova relação com a comida. Antes da cirurgia, muitos pacientes lutam contra o sedentarismo e hábitos alimentares que contribuem para o ganho excessivo de peso. Esses maus hábitos alimentares podem incluir porções excessivas, alimentos ultraprocessados, falta de planejamento nas refeições, compulsividade alimentar relacionada a emoções, baixo consumo de nutrientes e dietas radicais. O acompanhamento nutricional é fundamental para o sucesso do processo da cirurgia bariátrica e para uma melhora de estilo de vida. “A obesidade é uma doença crônica e multifatorial. Existem algumas fases da vida nas quais ela pode se desenvolver com uma frequência maior: infância, adolescência e gestação. Quando ocorre o aumento de peso nesses períodos, as células adiposas crescem em tamanho e quantidade, e não desintegram-se mais. Consequentemente, para perder o peso extra adquirido, o paciente faz dieta e essas células apenas murcham. Por não conseguir manter uma dieta restritiva por muito tempo, o paciente volta a comer mais e essas células tornam a armazenar novamente gordura. Assim, cria-se o efeito sanfona” explica Eliane Romantini, nutricionista especialista em bariátrica no Instituto de Medicina Sallet há mais de 25 anos. O papel do nutricionista em pré e pós-bariátrica é orientar o paciente sobre os alimentos permitidos e aqueles a serem evitados, a quantidade ideal, a importância da mastigação e a importância da suplementação de macro e micronutrientes. Além disso, o especialista também pode auxiliar na identificação e no manejo de possíveis intercorrências nutricionais. “É bastante importante trabalharmos com o paciente conceitos como mastigação, fracionamento e hidratação, algo muito exigido após o primeiro mês, que é quando ele sai daquela dieta líquida e pastosa e começa adentrar de novo na consistência sólida. A maioria dos nossos pacientes não têm o hábito de descansar o talher no prato e estabelecer ritmos alimentares mais lentos, tampouco de mastigar adequadamente. Esses conceitos são simples mas fundamentais para uma melhor adaptação pós-operatória” acrescenta a nutricionista especialista em bariátrica, Ana Beatriz Guiesser. A Transformação após a Cirurgia Bariátrica A cirurgia bariátrica impõe restrições físicas à alimentação, o que impõe uma mudança radical nos hábitos alimentares. As principais mudanças observadas após a cirurgia incluem redução de tamanho e o fracionamento das porções, uma mastigação mais cuidadosa, seleção de alimentos mais nutritivos, melhor ingestão de água e a suplementação feita de forma correta. “Um ponto muito importante é a necessidade que a gente vai ter, com um estômago reduzido de tamanho, de comer volumes menores e mais vezes ao dia. O planejamento alimentar orientado irá promover uma perda de peso assistida e segura, garantindo que os nutrientes estejam compondo o plano alimentar de nossos pacientes. O paciente bem orientado não diz ‘ah eu vou comer quando eu sentir necessidade’. Ele aprenderá o que comer no café da manhã, no lanchinho, no almoço e em todas as demais refeições do dia para que tenha um equilíbrio nutricional” conta a especialista Ana Beatriz. Alimentação Pós-Operatória Após a cirurgia, a alimentação passa por fases progressivas, adaptando-se à nova capacidade do estômago reduzido. As etapas geralmente incluem: Dieta líquida: Nos primeiros dias, a alimentação é líquida e coada, com foco em caldos, sucos, água de coco e suplementos nutricionais. Dieta pastosa: Após alguns dias, a dieta progride para alimentos pastosos, como purês e cremes, para estimular a mastigação. Dieta semilíquida: A dieta semilíquida inclui alimentos macios e picados, como carnes moídas, legumes cozidos e frutas amassadas. Retorno à alimentação sólida: gradualmente, o paciente retorna à alimentação sólida, com foco em escolhas saudáveis e equilibradas. Padrões Alimentares após a Cirurgia Bariátrica Após a cirurgia bariátrica, a mudança nos padrões alimentares é crucial para garantir a perda de peso eficaz e a saúde a longo prazo. Os novos padrões alimentares geralmente incluem: Redução do tamanho das porções: Devido à capacidade reduzida do estômago, as porções devem ser significativamente menores. Isso ajuda a controlar a ingestão de calorias e a promover a saciedade com menos alimento. Foco em Alimentos Nutritivos: A dieta pós-cirurgia é geralmente rica em proteínas, vitaminas e minerais, e baixa em açúcares e gorduras. Alimentos como carnes magras, peixes, ovos, legumes e grãos integrais tornam-se a base da alimentação. Divisão das Refeições ao Longo do Dia: Em vez de três grandes refeições, os pacientes são aconselhados a consumir várias pequenas refeições e lanches ao longo do dia para evitar a sensação de fome e garantir uma ingestão adequada de nutrientes. Hidratação Adequada: A ingestão de líquidos é fundamental, mas deve ser separada das refeições para evitar o desconforto e a diluição dos nutrientes. Bebidas sem calorias, como água e chá, são preferidas. Consciência dos Sinais de Fome e Saciedade: Após a cirurgia, é importante prestar atenção aos sinais de fome e saciedade para evitar a superalimentação e promover uma alimentação equilibrada. Suplementação Nutricional: Devido à capacidade reduzida de ingestão de alimentos e uma absorção de nutrientes levemente diminuída, muitos pacientes precisam de suplementos vitamínicos e minerais para evitar deficiências nutricionais. Desafios Pós-Bariátrica A adaptação aos novos hábitos alimentares após a cirurgia bariátrica pode ser desafiadora. Alguns dos desafios mais comuns incluem: Refluxo: A cirurgia, a depender da técnica, pode eventualmente causar azia e refluxo, exigindo ajustes simples na dieta. Síndrome de Dumping: caracterizada por sintomas como náuseas, vômitos e diarreia, pode ocorrer após a ingestão de alimentos ricos em açúcar. Restrições sociais: A necessidade de seguir uma dieta especial, principalmente no primeiro mês de pós-operatório, pode dificultar a participação em eventos sociais. No
Qual a importância da equipe transdisciplinar no tratamento da obesidade
A obesidade é uma doença multifatorial, influenciada por diversos fatores biológicos, psicológicos e sociais. Por isso, o tratamento eficaz exige uma abordagem multifacetada que engloba diferentes áreas do conhecimento. A equipe transdisciplinar é fundamental para o tratamento eficaz do distúrbio de excesso de gordura corporal, pois ao integrar os conhecimentos de diferentes áreas, essa equipe oferece um cuidado completo e personalizado ao paciente, aumentando as chances de sucesso a longo prazo. A importância da equipe transdisciplinar também está em sua capacidade de oferecer uma abordagem abrangente e colaborativa, que aumenta as chances de uma melhor qualidade de vida dos pacientes. “Quando a gente começa a enxergar e tratar a obesidade realmente como ela é, uma doença crônica, e entendemos que definitivamente não é simples fazer o tratamento, começa a ficar cada vez mais evidente a relevância de ter um trabalho sinérgico entre as áreas. E transdisciplinaridade é diferente de multidisciplinaridade. Quando você tem uma equipe coesa você tem profissionais que vão atuar dentro dos limites éticos, dentro da sua área, mas eles entendem como cada outra área vai ser importante para agregar o trabalho, para mudar a vida daquele paciente” acrescenta a nutricionista especialista em obesidade e síndrome metabólica, Verônica Garcia. Multidisciplinar ou Transdisciplinar? Uma equipe multidisciplinar é um grupo de profissionais de diferentes áreas de especializações que trabalham juntos em um projeto ou para cuidar de um paciente. Cada membro da equipe traz suas próprias habilidades e conhecimentos específicos para contribuir com o objetivo comum, mas os profissionais costumam trabalhar de maneira independente, focando em suas próprias disciplinas. Por outro lado, uma equipe transdisciplinar vai além da simples contribuição entre disciplinas. Nela, os profissionais não apenas compartilham conhecimentos, mas também integram suas abordagens e métodos, trabalhando de forma mais colaborativa. Os membros da equipe transdisciplinar buscam criar novos entendimentos e soluções que ultrapassam as fronteiras de suas disciplinas individuais, resultando em um trabalho mais coeso e integrado. “A proximidade interequipe é muito forte e muito valiosa. A gente tem itens que fazem a diferença para os bons resultados dos nossos pacientes, como por exemplo, além da porta no mesmo consultório, um do lado do outro, nós também utilizamos o mesmo prontuário médico. Então, as informações são todas unificadas e elas são distribuídas entre os membros da equipe, que conseguem enxergar o paciente como uma unidade de tratamento. Conseguimos também, enxergar os exames e otimizar a economia, para não ter que ficar repetindo esses exames. E um ponto importante, são os protocolos que a gente tem muito bem estabelecidos e desenhados. Isso também faz muita diferença.” explica Margareth Arruda, Coordenadora de Equipe Transdisciplinar sobre o método de trabalho utilizado no Instituto de Medicina Sallet. O que é uma equipe transdisciplinar no tratamento da obesidade? Uma equipe transdisciplinar é composta por profissionais de diversas áreas que trabalham em conjunto, integrando seus conhecimentos e perspectivas para oferecer um cuidado integral ao paciente. No tratamento da obesidade, essa equipe pode incluir: Médicos: Endocrinologistas, nutrologo , cirurgiões bariátricos, cardiologistas, etc. Profissionais de saúde: Psicólogos, nutricionistas fisioterapeutas e educadores físicos. Outros especialistas: Assistentes sociais. “Nós somos privilegiados dentro do Instituto de Medicina Sallet, porque temos a possibilidade de trabalharmos juntos. Os pacientes às vezes aparecem já tendo passado por outros processos, outras avaliações e eles se queixam muito de profissionais diferentes, em diferentes lugares. Lá nós estamos todos agregados e isso é não apenas estar juntos no mesmo lugar, mas a troca que há entre nós, possibilita um trabalho muito mais coeso, então a gente consegue oferecer para esses pacientes um acolhimento muito maior” conta Beatriz Pini, psicóloga especialista em transtornos alimentares e obesidade. Por que a equipe transdisciplinar é importante e quais são seus benefícios? Abordagem holística: A obesidade não é apenas um problema físico, mas também emocional e social. A equipe transdisciplinar permite uma avaliação completa do paciente, considerando todos os aspectos de sua vida. Melhores resultados: Estudos demonstram que o tratamento da obesidade realizado por equipes transdisciplinares apresenta melhores resultados em termos de perda de peso, melhoria da qualidade de vida e redução de comorbidades. Aumento da adesão ao tratamento: Ao oferecer um suporte transdisciplinar, a equipe aumenta a chance do paciente aderir ao tratamento a longo prazo, superando desafios e obstáculos. Prevenção de complicações: A equipe transdisciplinar pode identificar e tratar precocemente as complicações associadas à obesidade, como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. Promoção de mudanças de comportamento: Profissionais como psicólogos e terapeutas ocupacionais ajudam a abordar questões de comportamento e motivação, fundamentais para a mudança de hábitos alimentares e aumento da atividade física. Eles podem trabalhar com o paciente para superar barreiras emocionais e psicológicas que podem contribuir para a obesidade. Educação e apoio continuado: Nutricionistas e educadores físicos oferecem orientação prática sobre dieta e exercício, e ajudam o paciente a desenvolver habilidades para manter um estilo de vida saudável a longo prazo. A presença de uma equipe permite um suporte contínuo e ajustes conforme necessário. Monitoramento e avaliação: Médicos e outros profissionais monitoram a saúde geral do paciente, acompanham a progressão do tratamento e fazem ajustes baseados em resultados e feedbacks. Essa vigilância ajuda a prevenir complicações e otimizar os resultados do tratamento. Coordenação e comunicação: Uma equipe transdisciplinar garante que todos os profissionais envolvidos estejam alinhados e compartilhem informações sobre o progresso do paciente, evitando abordagens contraditórias e promovendo uma gestão mais coesa do tratamento. Aumento da autoestima: O sucesso no tratamento da obesidade, com o apoio da equipe, pode levar a um aumento da autoestima e da confiança do paciente. Uma equipe transdisciplinar é crucial no tratamento da obesidade, pois combina diferentes especialidades para um cuidado abrangente. Médicos tratam condições médicas associadas, nutricionistas criam planos alimentares, psicólogos lidam com questões emocionais e fisioterapeutas e preparadores físicos desenvolvem programas de exercícios. Essa colaboração integrada permite um tratamento mais eficaz e adaptado às necessidades individuais, abordando a obesidade de forma holística. Procure sempre uma equipe na qual você tenha
A Cirurgia Bariátrica como aliada no combate à diabetes, conheça a cirurgia metabólica
A cirurgia bariátrica, tradicionalmente associada ao tratamento da obesidade, tem se destacado como uma ferramenta poderosa no combate a Diabetes Mellitus Tipo 2. A capacidade dessa intervenção cirúrgica em promover a remissão da doença, tem despertado o interesse de pesquisadores e profissionais da saúde ao redor do mundo. A condição crônica, conhecida como Diabetes Tipo 2, é caracterizada pela resistência à insulina e pela hiperglicemia persistente. Causa modificações no estilo de vida, utilização de medicamentos e, em alguns casos, de insulina, a DT2 pode levar a complicações severas e a uma qualidade de vida reduzida. “As doenças metabólicas, quando presentes, são fatores muitas vezes decisivos na definição da técnica (cirúrgica), dentre elas, destacam-se a Diabetes Tipo 2, a gente sabe que 80% dos pacientes que têm DT2 ao redor do mundo, são pacientes obesos de indicação cirúrgica ou próximo disso, com índice de massa corpórea de 30 acima” conta o cirurgião Dr. José Afonso Sallet, especialista em cirurgia bariátrica e metabólica. Nos últimos anos, a cirurgia bariátrica se destacou como uma opção eficaz para a remissão da DT2 e recebeu o título de metabólica, quando o foco da cirurgia é em remissão de doenças metabólicas e não somente de obesidade. Existem evidências crescentes que sugerem a normalização dos níveis glicêmicos dias após a realização da cirurgia. Mecanismos da remissão da Diabetes Tipo 2 após cirurgia bariátrica A cirurgia bariátrica, inclui técnicas como o Bypass Gástrico, a banda gástrica ajustável e gastrectomia vertical (Sleeve). Estas intervenções podem resultar em perda de peso significativa e mantida. Já a cirurgia da Diabetes ou metabólica, utiliza apenas a técnica Bypass onde acontece o desvio do intestino. Veja algumas das principais alterações causadas pela cirurgia que contribuem para o controle glicêmico: Perda de peso e melhoria da sensibilidade à insulina: A redução significativa de peso melhora a sensibilidade à insulina, um fator crucial no controle da glicemia e uma das principais causas da Diabetes Tipo 2. O excesso de tecido adiposo, especialmente a gordura visceral, está associado à resistência insulínica. A perda de peso reduz a inflamação sistêmica e melhora a função das células beta pancreáticas, resultando em uma melhor regulação dos níveis de glicose no sangue. Alterações no sistema gastrointestinal e metabólico: Procedimentos como o Bypass Gástrico modificam o trânsito dos alimentos e alteram a absorção de nutrientes. Essas mudanças afetam os hormônios intestinais, como o GLP-1 (Peptídeo semelhante ao glucagon-1), que desempenha um papel crucial na secreção de insulina e no controle da glicemia. O aumento na produção de GLP-1 pode melhorar a resposta insulínica e reduzir a glicemia após uma refeição. Modificação na microbiota intestinal: Estudos sugerem que a cirurgia bariátrica pode alterar a composição da microbiota intestinal, o que pode influenciar o metabolismo da glicose e a resistência à insulina. A alteração na microbiota pode ter efeitos benéficos na regulação da glicemia e no peso corporal. Eficácia da remissão da Diabetes Tipo 2 após cirurgia bariátrica A eficácia da cirurgia metabólica na remissão da Diabetes Tipo 2 varia entre os indivíduos e os diferentes níveis da doença. No entanto, estudos têm mostrado resultados promissores: Taxas de Remissão: Estudos indicam que até 80% dos pacientes com Diabetes tipo 2 podem experimentar uma remissão parcial ou completa após a cirurgia bariátrica. A remissão completa é definida como a normalização dos níveis de glicose no sangue sem a necessidade de medicação para Diabetes, enquanto a remissão parcial pode envolver a redução significativa dos níveis glicêmicos e da necessidade de medicamentos. Sustentabilidade da Remissão: A remissão da Diabetes Tipo 2 pode ser sustentada a longo prazo, especialmente quando acompanhada de manutenção do peso e um estilo de vida saudável. Estudos mostram que a remissão pode ser mantida por vários anos, com alguns pacientes mantendo controle glicêmico normal por mais de uma década após a cirurgia O procedimento cirúrgico também está associado à redução do risco de desenvolvimento de outras doenças crônicas, como hipertensão, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer. No entanto, é fundamental que pacientes e profissionais de saúde considerem cuidadosamente os riscos e benefícios associados. “Você pode ter a remissão da Diabetes, ou seja, a cirurgia pode até ajudar a tirar a medicação necessária. Por quanto tempo vai se conseguir isso, depende da manutenção da perda de peso do paciente, a médio e longo prazo. O que não está em questão, é o benefício que uma remissão, mesmo que transitória, traz para um paciente diabético. Em termos de prevenção das doenças da microcirculação aos órgãos alvos, já tem uma série de estudos que comprovam. Por outro lado, a gente não sai indicando cirurgia para tratar Diabetes de todo mundo, existe um consenso já estabelecido” afirma o médico Dr. Sallet. É importante ressaltar que a cirurgia bariátrica não é uma solução mágica para a Diabetes, o paciente deve estar disposto a adotar um estilo de vida saudável após a cirurgia, para manter a perda de peso e a remissão da doença. “O tratamento da obesidade e de doenças associadas, passa basicamente por uma proposta e realização de uma mudança comportamental, que pode ser exclusivamente de mudança. Ou seja, uma reeducação de hábitos alimentares e atividade física regular” reforça o Cirurgião Dr. Sallet. Indicações e Contraindicações A cirurgia bariátrica não é indicada para todos os pacientes com Diabetes. A decisão de realizar a cirurgia deve ser individualizada e baseada em uma avaliação criteriosa do paciente, considerando fatores como: Índice de massa corporal (IMC): Geralmente, a cirurgia é indicada para pacientes com IMC igual ou superior a 35 kg/m² com comorbidades, ou com IMC igual, ou superior a 40 kg/m² sem comorbidades. Calcule seu IMC. Controle glicêmico: A cirurgia pode ser indicada para pacientes com Diabetes Tipo 2 que não conseguem controlar a doença adequadamente com medicamentos e mudanças no estilo de vida. Comorbidades: A presença de outras doenças, como hipertensão e doenças cardíacas, pode influenciar a decisão de realizar a cirurgia. Mesmo após a remissão da
Diferença entre vitamina e vitamina para bariátrico
A principal diferença entre uma vitamina e uma vitamina para bariátrico é a sua composição. As vitaminas são suplementos nutricionais que fornecem ao organismo nutrientes essenciais, como vitaminas, minerais, aminoácidos e ácidos graxos. Já as vitaminas para bariátricos são suplementos desenvolvidos especificamente para atender às necessidades nutricionais de pacientes que realizaram cirurgia bariátrica. As cirurgias bariátricas, como o bypass gástrico e o Sleeve Gástrico, podem alterar a capacidade do organismo de absorver nutrientes dos alimentos. Isso ocorre porque essas cirurgias reduzem o tamanho do estômago e/ou alteram o percurso do intestino delgado. Como resultado, os pacientes bariátricos estão mais propensos a desenvolver deficiências de vitaminas e minerais. As vitaminas para bariátricos são formuladas para fornecer aos pacientes bariátricos os nutrientes essenciais que eles não conseguem absorver dos alimentos. Essas vitaminas geralmente incluem: Vitaminas do complexo B, especialmente a vitamina B12 Vitamina D Cálcio Ferro Zinco Magnésio Além dessas vitaminas, as vitaminas para bariátricos também podem incluir outros nutrientes, como ácidos graxos ômega-3, colina e carnitina. A necessidade de suplementação de vitaminas e minerais após a cirurgia bariátrica é individual e depende do tipo de cirurgia realizada, do peso inicial do paciente e de outros fatores. No entanto, a maioria dos pacientes bariátricos precisa tomar vitaminas para bariátricos por toda a vida. A seguir, uma tabela com as principais diferenças entre vitaminas e vitaminas para bariátricos: É importante ressaltar que as vitaminas para bariátricos devem ser prescritas por um médico ou nutricionista. Agende uma consulta agora e descubra qual a vitamina ideal para você!
A importância do acompanhamento da compulsão alimentar no processo de emagrecimento
No processo de emagrecimento, muitas vezes nos concentramos apenas na dieta e no exercício físico, deixando de lado um aspecto fundamental: o acompanhamento da compulsão alimentar. A compulsão alimentar é um transtorno que afeta muitas pessoas e pode ser um grande obstáculo para alcançar os objetivos de perda de peso. Neste post, vamos explorar a importância de reconhecer e lidar com a compulsão alimentar durante o processo de emagrecimento, e como um acompanhamento adequado pode fazer toda a diferença para alcançar resultados duradouros. Compreendendo a Compulsão Alimentar: Antes de abordarmos a sua relação com o emagrecimento, é essencial entender o que é a compulsão alimentar. Trata-se de um distúrbio caracterizado pelo consumo excessivo e descontrolado de alimentos, muitas vezes acompanhado por sentimentos de culpa e vergonha. Essa condição pode sabotar os esforços de quem busca perder peso, tornando-se um obstáculo complexo de superar. Impacto no Processo de Emagrecimento: A compulsão alimentar não afeta apenas a quantidade de calorias ingeridas, mas também tem implicações psicológicas e emocionais. Muitas pessoas recorrem à comida como uma forma de lidar com o estresse, ansiedade ou outras questões emocionais. Esse ciclo vicioso pode resultar em ganho de peso, frustração e, eventualmente, no abandono de metas saudáveis. A Importância do Acompanhamento Profissional: O acompanhamento profissional, por meio de um nutricionista e psicólogo, é fundamental para abordar a compulsão alimentar durante o processo de emagrecimento. Esses profissionais podem ajudar a identificar as causas subjacentes da compulsão, oferecer estratégias para lidar com os gatilhos emocionais e desenvolver um plano alimentar equilibrado. Integrando Abordagens Holísticas: Uma abordagem holística que inclui aspectos físicos, emocionais e comportamentais é crucial. Além do acompanhamento profissional, a prática de atividades físicas, a promoção do autocuidado e o estabelecimento de uma relação saudável com a comida são elementos que devem ser considerados. A conscientização sobre padrões de alimentação e a promoção da autoaceitação também desempenham papéis-chave nesse contexto. Educação e Empoderamento: É fundamental educar as pessoas sobre a compulsão alimentar, desmistificando o estigma associado a ela. Ao entender que a compulsão não é uma questão de falta de força de vontade, mas sim um distúrbio complexo, os indivíduos podem se sentir mais capacitados para buscar ajuda e implementar mudanças positivas em suas vidas. Em conclusão, o acompanhamento da compulsão alimentar é fundamental no processo de emagrecimento. Portanto, não subestime a importância de tratar a compulsão alimentar durante o processo de emagrecimento, pois isso pode fazer toda a diferença para alcançar resultados duradouros.
Mindfulness na Alimentação
A alimentação é uma parte fundamental de nossas vidas. Não apenas fornece os nutrientes necessários para o funcionamento do nosso corpo, mas também está intrinsecamente ligada às nossas emoções e bem-estar. No entanto, muitas vezes, comemos sem pensar, ignorando os sinais do nosso corpo e as pistas sobre o que realmente precisamos. É aí que entra o mindfulness na alimentação, uma abordagem que nos ajuda a reconectar com a comida e a melhorar nossa relação com ela. O que é mindfulness na Alimentação? Mindfulness na alimentação é a prática de prestar atenção plena ao ato de comer. Envolve estar consciente do que estamos comendo, como estamos comendo e por que estamos comendo. A ideia é desacelerar, sintonizar-se com as sensações do corpo e com o sabor dos alimentos, e tomar decisões alimentares conscientes. Benefícios: Controle do peso: Ao praticar o mindfulness na alimentação, você se torna mais consciente de sinais de fome e saciedade. Isso pode ajudar a evitar comer em excesso e promover um controle de peso saudável. Melhoria na digestão: Comer conscientemente ajuda a melhorar a digestão, pois seu corpo está em um estado de relaxamento e absorção adequada de nutrientes. Redução do estresse: O mindfulness na alimentação pode reduzir o estresse relacionado à comida, auxiliando na gestão do estresse emocional e na escolha de alimentos mais saudáveis. Apreciação dos alimentos: Você passa a apreciar mais a comida e a saboreá-la plenamente, o que pode levar a uma maior satisfação com as refeições. Como praticar: Coma devagar: Evite comer com pressa. Mastigue devagar, saboreie cada mordida e preste atenção à textura e ao sabor dos alimentos. Desligue telas: Evite distrações como assistir TV ou mexer no celular enquanto come. Concentre-se na refeição. Escute seu corpo: Fique atento aos sinais de fome e saciedade. Pare de comer quando se sentir satisfeito, mesmo que ainda haja comida no prato. Observe as sensações físicas e emocionais: esteja ciente de como a comida afeta seu corpo e suas emoções. Isso pode ajudá-lo a fazer escolhas alimentares mais conscientes. Aprecie a preparação: Se possível, participe da preparação das refeições. Isso aumenta a conexão com os alimentos. O mindfulness na alimentação é uma abordagem poderosa para cultivar uma relação mais saudável com a comida. Ele ajuda a reconectar com os sinais do corpo, a apreciar os alimentos e a tomar decisões alimentares conscientes. Ao praticar o mindfulness na alimentação, você pode experimentar benefícios para a sua saúde e bem-estar, criando uma relação mais positiva e equilibrada com a comida em sua vida cotidiana. Confira o video da psicóloga Dra. Bianca Godoy com mais dicas como praticar o mindfulness: https://www.instagram.com/p/CV2uu7Ylrc5/?utm_source=ig_web_copy_link&igshid=MzRlODBiNWFlZA== Comece hoje mesmo e colha os frutos de uma alimentação mais consciente e saudável.
Benefícios do retorno em grupo
A jornada de recuperação pós-operatória é muitas vezes desafiadora e solitária. Após uma cirurgia, os pacientes podem se sentir isolados e sobrecarregados pelas mudanças físicas e emocionais. No entanto, existe uma abordagem que tem se mostrado incrivelmente benéfica: o retorno pós-operatório em grupo. Esta prática envolve reunir pacientes que passaram por procedimentos semelhantes para compartilhar experiências, oferecer apoio mútuo e promover uma recuperação mais rápida e saudável. Benefício 1: Apoio emocional Um dos principais benefícios do retorno pós-operatório em grupo é o apoio emocional que os pacientes podem oferecer e receber. Enfrentar uma cirurgia e a subsequente recuperação pode ser emocionalmente desgastante, e ter um grupo de pessoas que passaram ou estão passando pelo mesmo processo pode ser incrivelmente reconfortante. Compartilhar suas preocupações, medos e esperanças com pessoas que entendem o que você está passando pode aliviar o fardo emocional da recuperação. Benefício 2: Compreensão mútua Muitas vezes, familiares e amigos não podem compreender completamente as complexidades e desafios de uma recuperação pós-operatória. Um grupo de apoio composto por pessoas que passaram por procedimentos semelhantes oferece um nível de compreensão que é difícil de encontrar em outros lugares. Os membros do grupo podem compartilhar informações sobre o que funciona, como lidar com possíveis complicações e oferecer conselhos práticos com base em suas experiências pessoais. Benefício 3: Motivação e responsabilidade Participar de um grupo de retorno pós-operatório pode fornecer motivação adicional para seguir as recomendações médicas e cuidar de si. Quando você sabe que há outras pessoas acompanhando seu progresso, você pode se sentir mais responsável por cumprir sua rotina de recuperação. Além disso, alcançar marcos de recuperação juntamente com os colegas do grupo pode ser incrivelmente motivador e gratificante. Benefício 4: Troca de informações e recursos Os grupos de retorno pós-operatório são excelentes fontes de informações e recursos. Os membros frequentemente compartilham dicas, estratégias e recursos que podem facilitar a recuperação. Isso pode incluir recomendações de médicos e especialistas, exercícios de reabilitação, dicas de dieta e muito mais. O retorno pós-operatório em grupo oferece inúmeros benefícios para os pacientes em sua jornada de recuperação. O apoio emocional, a compreensão mútua, a motivação, a troca de informações e a redução do isolamento são apenas algumas das razões pelas quais essa abordagem tem se mostrado tão eficaz. Se você está passando por uma cirurgia ou conhece alguém que está, considere a possibilidade de se juntar a um grupo de apoio. A recuperação se torna mais fácil quando não se está sozinho, e um grupo de retorno pós-operatório pode fornecer a rede de apoio necessária para uma recuperação mais suave e eficaz. No Instituto de Medicina Sallet, os retornos em grupos são feitos em: 30, 60, 180 e 360 dias. Assista como é feito o atendimento em grupo: https://www.instagram.com/reel/CiP_VJuLsTz/?utm_source=ig_web_copy_link&igshid=MzRlODBiNWFlZA==
Como Ler Rótulos de Alimentos
Os rótulos de alimentos são uma ferramenta essencial para quem procura fazer escolhas alimentares saudáveis e informadas. Ao compreender como interpretar as informações contidas nos rótulos, os consumidores podem tomar decisões mais conscientes sobre o que estão colocando em seus corpos. Este artigo explora a importância de ler rótulos de alimentos e fornece orientações práticas sobre como interpretá-los. Por que ler Rótulos de Alimentos é Importante? Consciência nutricional: Os rótulos fornecem informações detalhadas sobre o conteúdo nutricional dos alimentos, incluindo calorias, gorduras, proteínas, carboidratos e vitaminas. Essas informações ajudam a manter uma dieta equilibrada. Alergias e restrições Alimentares: Rótulos indicam ingredientes alergênicos, o que é vital para pessoas com alergias alimentares. Além disso, eles ajudam a evitar alimentos proibidos devido a restrições dietéticas, como vegetarianismo ou veganismo. Evitar ingredientes indesejados: A leitura de rótulos ajuda a evitar ingredientes indesejados, como aditivos artificiais, conservantes e adoçantes em excesso. Promoção da saúde: Ao entender o que estão comendo, as pessoas podem fazer escolhas que promovem sua saúde a longo prazo, reduzindo o risco de doenças relacionadas à alimentação. Componentes de um rótulo de alimentos Para ler rótulos de alimentos eficazmente, é essencial entender os componentes típicos encontrados em um rótulo. Aqui estão os elementos mais comuns: Informação nutricional: Esta seção lista as calorias e as quantidades de macronutrientes (gorduras, proteínas, carboidratos) por porção. É um guia fundamental para avaliar o valor nutricional do alimento. Tamanho da porção: Indica o tamanho médio da porção a partir do qual os valores nutricionais são calculados. Comparar o tamanho da porção com a quantidade que você pretende consumir é essencial para controlar a ingestão calórica. Lista de ingredientes: Esta lista enumera todos os ingredientes usados no produto, do mais abundante ao menos. Isso é especialmente importante para identificar alérgenos ou ingredientes que você deseja evitar. Percentagem de valor diário (%VD): Essa informação ajuda a entender o quanto os nutrientes em uma porção representam da ingestão diária recomendada. Normalmente, baseia-se em uma dieta de 2.000 calorias. Informações adicionais: Alguns rótulos também incluem informações como vitaminas, minerais, fibras, açúcares adicionados e outros nutrientes relevantes. Dicas para interpretar rótulos de alimentos Comece pela lista de ingredientes: Se você está preocupado com ingredientes específicos, como adoçantes artificiais, comece pela lista de ingredientes. Os ingredientes são listados em ordem decrescente de quantidade. Evite açúcares adicionados: Procure por açúcares adicionados nos ingredientes e evite alimentos com quantidades excessivas de açúcar. Conheça os nomes alternativos: Esteja ciente de que alguns ingredientes podem ser listados sob nomes alternativos. Por exemplo, o açúcar pode aparecer como sacarose, xarope de milho com alto teor de frutose, entre outros. Considere seus objetivos nutricionais: Leve em consideração seus objetivos pessoais, como perda de peso, ganho de massa muscular, ou restrições alimentares ao interpretar os rótulos. Ler rótulos de alimentos é uma habilidade valiosa para tomar decisões alimentares informadas e saudáveis. Ao entender os componentes de um rótulo e seguir algumas diretrizes simples, os consumidores podem fazer escolhas conscientes que promovem sua saúde a longo prazo. Confira mais dicas de como ler os rótulos com a nutricionista Dra. Eliane Romantini: https://www.instagram.com/p/CEzmK9eFw-2/?utm_source=ig_web_copy_link&igshid=MzRlODBiNWFlZA== Portanto, da próxima vez que você estiver fazendo compras, lembre-se de dedicar um tempo para ler os rótulos e fazer escolhas alimentares que atendam às suas necessidades nutricionais e objetivos de saúde.