Uma condição tem sido pauta cada vez mais frequente na mídia, nas rodas de conversa e entre especialistas: a síndrome metabólica. Doença bastante característica da contemporaneidade, ela apresenta diversos riscos associados e pode elevar a chance de se desenvolver outras doenças bastante perigosas, como as cardíacas.
Neste artigo, descubra mais sobre o que é e como tratar a síndrome metabólica. Acompanhe a seguir.
O que é síndrome metabólica?
A denominação síndrome metabólica refere-se a um conjunto de fatores de risco que, quando associados, aumentam a probabilidade de se desenvolver doenças cardíacas, derrames e diabetes.
A síndrome tem como base a resistência à ação da insulina – hormônio responsável pelo metabolismo da glicose -, o que obriga o pâncreas a produzir mais esse hormônio.
Síndrome metabólica: fatores de risco
Apesar de a síndrome metabólica estar associada à obesidade, como consequência da má alimentação e do sedentarismo, alguns fatores de risco contribuem para o aparecimento da doença.
Nesse contexto, é importante saber que apresentar três ou mais fatores de risco provavelmente seja um sinal de presença de resistência à insulina – condição que poderá ser confirmada apenas por um médico especialista. Dentre os principais fatores para estar atento, podemos destacar:
- Elevação da gordura abdominal. Em mulheres, circunferência de cintura maior que 88 cm e, em homens, maior que 102 cm;
- HLD baixo – conhecido como “bom colesterol” – e LDL alto – conhecido como “colesterol ruim”;
- Triglicerídeos elevados;
- Pressão sanguínea alta;
- Glicemia alta;
- Obesidade;
- Ácido úrico elevado;
- Resistência à insulina por causas genéticas.
Síndrome metabólica: diagnóstico e tratamento
Boa parte das pessoas que têm síndrome metabólica nem sempre apresentam sintomas mais aparentes. Por isso, os fatores de risco devem ser levados em consideração.
E para que seja constatada a síndrome, o médico levará em consideração características clínicas e os resultados de exames laboratoriais, tais como dosagem de colesterol total e frações, glicemia, exames do funcionamento de fígado e rins e exames hormonais.
A partir do diagnóstico, o principal requisito do tratamento é a mudança de hábitos, começando por uma dieta equilibrada pobre em carboidratos simples e gorduras saturadas, rica em fibras, carnes magras, frutas e vegetais; além de atividade física regular para manter o peso, controlar a pressão e o colesterol. Já para tratar os fatores de risco, geralmente, é necessário o uso de medicamentos específicos.
Dicas e observações importantes sobre a síndrome metabólica
- A manifestação da doença geralmente acontece na fase adulta, a partir dos 30 anos. A maioria dos casos registrados ocorre em pessoas na faixa etária de 50 anos.
- Pessoas do sexo masculino são as mais afetadas.
- Mulheres, mesmo sendo magras, mas com ovário policístico, estão sujeitas a desenvolverem a doença.
- Consultas médicas e exames regulares ajudam na prevenção do problema.
- Sedentarismo e alimentação ruim são os principais causadores desse problema.
- Evitar cigarro, álcool e estresse elevado para não desenvolver ou agravar fatores de risco são ações importantes.
Em suma, a síndrome metabólica é considerada uma doença moderna, evite os gatilhos e faça acompanhamento médico regularmente para prevenir o problema. E para saber mais sobre hábitos saudáveis, leia nosso artigo com os 5 hábitos que ajudam no emagrecimento saudável e qualidade de vida.
Respostas de 2
Depois de operar da bexiga engordei muito
Eu estou muito sobre pesso .Muito problema de saúde