Cirurgia revisional: É possível converter uma cirurgia bariátrica?
Embora raras, há situações nas quais um procedimento bariátrico não alcança os resultados esperados ou mesmo promove efeitos indesejados no paciente. Saiba em quais circunstâncias as cirurgias bariátricas revisionais são indicadas. A cirurgia bariátrica é um termo utilizado para denominar um grupo de diferentes de procedimentos realizados no sistema digestório que ajudam o paciente obeso a perder peso de forma significativa com intuito de melhorar seu estado geral de saúde. Em pouquíssimos casos, a cirurgia pode não alcançar os resultados desejados, seja por não promover a perda de peso esperada ou mesmo causar reações adversas no paciente. Dependendo da situação e a partir de uma análise extremamente criteriosa, a equipe transdisciplinar responsável pelo paciente poderá sugerir uma cirurgia bariátrica revisional. Embora a imensa maioria das cirurgias bariátricas tenha resultados positivos e promova perda de peso significativa, alguns pacientes podem sofrer efeitos indesejados no pós-cirúrgico, ou ainda, voltar a ganhar peso por deixarem de seguir as recomendações da equipe transdisciplinar ou em razão de algum possível problema anatômico na cirurgia. Se você fez uma cirurgia bariátrica recentemente ou está avaliando as alternativas de tratamento contra a obesidade, pode estar pensando se o procedimento é definitivo ou se pode ser revisto no futuro. Cirurgia bariátrica: um procedimento seguro e eficiente A cirurgia bariátrica é um procedimento que proporciona excelentes benefícios para os pacientes que sofrem de obesidade ou doenças metabólicas como diabetes ou hipertensão. Na maioria dos casos, os resultados obtidos são bastante satisfatórios e promovem uma perda superior a 70% do peso original. Com a redução do excesso de peso, pacientes bariátricos apresentam remissão de comorbidades, tais como o diabetes mellitus tipo 2, a hipertensão arterial, a apneia do sono e doenças osteoarticulares, melhorando de maneira integral seu estado de saúde. Entretanto, há um pequeno número de casos nos quais o procedimento não resolve todos os problemas primários. Estima-se que entre 10% e 20% dos pacientes tenham reganho de peso após dez anos de cirurgia. As causas para isso são multifatoriais e envolvem o retorno aos maus hábitos alimentares pós-bariátrica, sedentarismo e falta de acompanhamento do tratamento. Há, ainda, situações em que o paciente apresenta agravamento da doença do refluxo gastroesofágico devido à perda dos mecanismos anti refluxo causados pela remoção de parte do estômago. Importante destacar que essas ocorrências correspondem a um percentual muito baixo sobre o total de procedimentos bariátricos bem-sucedidos. Especialmente quando cogita-se a bariátrica revisional por problemas relacionados ao procedimento cirúrgico em si. Apesar de incomum, quando identificados, demandam intervenção de emergência. Quando é possível converter uma cirurgia bariátrica? Como vimos, há situações nas quais a cirurgia revisional pode ser cogitada. Entretanto, é preciso ter em mente que não é qualquer tipo de procedimento que poderá ser convertido. O balão intragástrico, procedimento minimamente invasivo e sem cirurgia, no qual é introduzida uma prótese inflável no estômago do paciente, que ocupa parte do volume do órgão e promove sensação de saciedade – é um procedimento temporário e transitório (em torno de 6 meses) totalmente reversível. A gastrectomia vertical ou sleeve gástrico é um procedimento cirúrgico, realizado por via laparoscópica, no qual é removida parte do estômago, mas que pode ser transformada em qualquer outra técnica bariátrica regulamentada no país. A gastroplastia endoscópica, procedimento que não deixa cicatrizes externas, promove a diminuição do volume do estômago por meio de suturas na parede interna do órgão e também pode ser revertida, embora sua realização demande indicação médica específica. Já no caso do bypass gástrico, a cirurgia revisional exige um maior nível de complexidade, demanda de uma investigação criteriosa e recomendação ainda mais precisa. Deve-se levar em conta o benefício da bariátrica revisional, frente ao risco cirúrgico para o paciente. Afinal, quando a cirurgia bariátrica revisional é indicada? É válido salientar que a cirurgia bariátrica revisional será indicada apenas para casos e situações bastante específicas, nas quais uma nova intervenção cirúrgica seja a última alternativa frente aos tratamentos clínicos convencionais. Quando há recidiva significativa de peso ou reaparecimento de alguma comorbidade, o paciente deverá procurar o apoio da sua equipe transdisciplinar a fim de identificar os motivos que o levaram ao quadro. A equipe transdisciplinar acolherá o paciente e fará as devidas avaliações sobre os motivos do ganho de peso ou mesmo sobre os efeitos indesejados da cirurgia. Ainda, irá analisar o procedimento primário de modo a ser possível eliminar problemas anatômicos da cirurgia realizada e indicará o tratamento mais adequado. A partir do diagnóstico definido, e em situações bastante específicas que envolvem desnutrição ou grave déficit nutricional, agravamento da doença do refluxo gastroesofágico severa, oclusões intestinais ou, ainda, reganho excessivo de peso, a cirurgia revisional poderá ser recomendada. Você fez uma bariátrica e está preocupada com o reganho de peso? Agende uma consulta com nossos especialistas e esclareça todas as suas dúvidas.
Alerta Dezembro Laranja: prevenção ao câncer de pele
Saiba mais sobre o Dezembro Laranja e confira dicas de prevenção ao câncer de pele. Dezembro é mês de férias, calor, praia e mais exposição ao sol, resultando em um maior risco de danos à pele. É por isso que este é, também, um mês de maior conscientização quanto à prevenção ao câncer de pele. Anualmente, neste período, a Sociedade Brasileira de Dermatologia, em parceria com diversas organizações públicas e privadas, realiza o Dezembro Laranja. A campanha objetiva conscientizar a população sobre os cuidados para evitar este que é o tipo de câncer mais comum no Brasil, conforme o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Continue a leitura para saber mais sobre o tema e conferir nossas dicas de prevenção ao câncer de pele. Por que o Dezembro Laranja é tão importante? Assim como ocorre com outros tipos de doenças – como câncer de mama e de próstata –, há também uma campanha anual para a conscientização sobre os cuidados preventivos e a importância do diagnóstico precoce para o câncer de pele: o Dezembro Laranja. Em dezembro, é comum que haja mais exposição à luz solar, o que faz com que as ações protetivas à pele sejam ainda mais indispensáveis. Conforme divulgado pelo INCA, há cerca de 176 mil novos casos de câncer de pele todos os anos, resultando em cerca de 2.300 óbitos. Portanto, o Dezembro Laranja traz um alerta fundamental para reduzir esses números e aumentar as chances de sucesso nos tratamentos a partir de um diagnóstico em fase inicial do problema. O que é o câncer de pele? O câncer de pele é o crescimento anormal de células da pele e geralmente o resultado da exposição excessiva ao sol e aos nocivos raios ultravioletas (UV). É importante destacar que todas as pigmentações – escuras e claras – estão sujeitas ao câncer de pele. O câncer de pele pode ocorrer em qualquer parte do corpo, mas é mais comum em áreas expostas à luz solar, como rosto, pescoço, mãos e braços. Este é o mais comum de todos os cânceres. É altamente curável quando detectado precocemente. Quais são os tipos de câncer de pele? O câncer de pele pode assumir várias formas, mas as três mais comuns são: Carcinoma basocelular: começando nas células basais na camada externa da pele, os carcinomas basocelulares podem aparecer como uma protuberância perolada ou cerosa, bem como uma lesão achatada da cor da pele ou semelhante a uma cicatriz marrom. Carcinoma de células escamosas: também na camada externa da pele, esse tipo de câncer de pele se forma nas células escamosas. Os sinais geralmente são um nódulo vermelho e firme ou uma lesão plana com uma superfície áspera . Melanoma: o melanoma constitui uma menor incidência dos cânceres de pele, mas é o mais agressivo. Os sintomas do melanoma incluem manchas escuras, lesões de pele que apresentam mudanças de cor ou tamanho e sangramento. Quem corre maior risco de câncer de pele? Qualquer pessoa pode ter câncer de pele, mas aquelas em maior risco incluem indivíduos com forte exposição aos raios ultravioleta, pele mais clara, histórico familiar de câncer de pele, manchas prevalentes, queimaduras solares graves no passado e sistema imunológico enfraquecido. Dicas de prevenção ao câncer de pele Para se proteger, siga estas dicas de prevenção do câncer de pele: Evite exposição ao sol mais intenso Os raios solares são mais fortes entre 10h e 16h. Assim, quando possível, busque programar atividades ao ar livre para outros horários do dia e saia de casa apenas usando filtro solar e roupas que ajudem a minimizar a exposição solar. Use protetor solar o ano todo Os filtros solares não evitam toda a radiação ultravioleta prejudicial, especialmente a radiação que pode levar ao melanoma. Mas eles desempenham um papel fundamental para elevar a proteção e a prevenção ao câncer de pele. Por isso, aplique protetor solar generosamente e reaplique a cada duas horas – ou com mais frequência se você estiver nadando ou transpirando. Não se esqueça de áreas como as extremidades das orelhas e a parte de trás das mãos e do pescoço, pernas e pés. Evite bronzeamento artificial As luzes usadas em camas de bronzeamento artificial emitem raios ultravioleta em alta incidência e podem aumentar o risco de câncer de pele. Verifique sua pele regularmente Examine frequentemente a sua pele em busca de alterações nas manchas, sardas e mudanças em marcas de nascença existentes. Se encontrar qualquer alteração ou suspeita, visite seu médico. Acompanhe mais dicas de saúde em nosso blog!
5 alternativas para o tratamento da obesidade
Conheça mais sobre as opções de tratamento da obesidade. A obesidade pode ocorrer por vários motivos, incluindo estilo de vida sedentário, fatores genéticos, um problema de saúde específico ou o uso de certos medicamentos. O objetivo do tratamento da obesidade é fazer com que o paciente atinja e mantenha um peso saudável. Isso melhora a saúde geral e reduz o risco de desenvolver complicações relacionadas à obesidade. Independentemente do tratamento, será necessário adotar mudanças nos hábitos alimentares e praticar atividades físicas. Isso ajudará a manter o peso ideal e a proporcionar ganhos na saúde integral do paciente. Os métodos de tratamento adequados dependem de fatores como a gravidade da obesidade, do estado de saúde geral do paciente, entre outros. A seguir, saiba mais sobre algumas das principais alternativas para o tratamento da obesidade. 1. Acompanhamento clínico e transdisciplinar para obesidade Em boa parte dos casos, essa é a primeira opção de tratamento da obesidade. Por meio desse acompanhamento, o paciente obtém orientação de mudanças e ações que precisam ser feitas para ter uma vida mais saudável e controlar o seu peso. Para que ele apresente os melhores resultados, é importante contar com o apoio de uma equipe transdisciplinar de profissionais da saúde – incluindo nutricionista, psicólogo, endocrinologista e outros especialistas. 2. Dieta Reduzir calorias e praticar hábitos alimentares mais saudáveis é algo vital para o tratamento da obesidade. As mudanças dietéticas para tratar a obesidade podem incluir: reduzir o número de calorias ingeridas diariamente; fazer escolhas mais saudáveis; comer mais vegetais e grãos; priorizar fontes magras de proteína; limitar o consumo de sal e açúcar; evitar alimentos ricos em carboidratos ou gordurosos; 3. Medicamentos O médico responsável pelo tratamento da obesidade também pode prescrever medicamentos para apoiar a perda do peso e para controlar riscos à saúde do paciente provenientes do excesso de peso. Geralmente, essa é uma opção para pacientes com IMC maior do que 30kg/m2 ou, ainda, maior do que 27kg/m2, se há comorbidades como diabetes e pressão alta. Entre os medicamentos, podem estar inibidores de apetite, redutores de absorção de gordura e outros, que apenas devem ser utilizados com prescrição e orientação médica. Para a recomendação, o médico irá considerar seu histórico de saúde, bem como os possíveis efeitos colaterais. 4. Procedimentos endoscópicos Estes tipos de procedimentos não requerem incisões na pele. Os procedimentos comuns incluem gastroplastia vertical endoscópica e balão intragástrico, que reduz a quantidade de espaço no estômago, de modo que o paciente se sinta satisfeito comendo menos. Com o balão intragástrico, durante o tratamento, em torno de 20% do peso inicial do paciente poderá ser eliminado. A recomendação geralmente se dá para pacientes super obesos (com IMC maior do que 50kg/m²) e aqueles com IMC superior ou igual a 27 kg/m². 5. Cirurgia A cirurgia para obesidade limita a quantidade de alimentos que o paciente pode comer ou diminui a absorção de alimentos e calorias. A cirurgia bariátrica é uma alternativa de tratamento indicada, sobretudo, para o caso de obesidade mórbida (IMC igual ou maior do que 40kg/m2) ou obesidade moderada (IMC maior do que 35mg/m2) para o paciente que tenha comorbidades. Para saber mais sobre as opções de tratamento, conheça as técnicas cirúrgicas que o Instituto de Medicina Sallet oferece!
O prato ideal do paciente bariátrico: o que comer e o que evitar
Em agosto de 2021, a Dra. Margaretth Arruda, nutricionista e vice-diretora do Instituto de Medicina Sallet, teve como convidada a Dra. Bruna Montanher Vasques, nutricionista especializada em obesidade e emagrecimento e fitoterapia para uma live no canal @institutosallet do Instagram. Durante o encontro, as profissionais debateram a alimentação e recomendações sobre os pratos ideais para os pacientes bariátricos. A conversa trouxe uma série de informações para quem realizou ou pretende realizar uma cirurgia bariátrica, além de esclarecimentos para as principais dúvidas dos pacientes. Confira os principais pontos abordados no evento sobre o prato ideal para o paciente bariátrico. Há grandes restrições alimentares após a cirurgia bariátrica? Não há tantas restrições, mas é recomendado fazer melhores escolhas para manter a perda de peso e a boa saúde. Na verdade, a quantidade do alimento é menos importante de ser considerada do que a qualidade nutricional do que é posto em seu prato. E qual é uma alimentação mais saudável para o paciente bariátrico? A alimentação saudável ocorre quando o paciente consegue equilibrar qualidade nutricional em todas as refeições, combinando variedade de alimentos e priorizando aqueles in natura aos processados. Assim, quanto mais se descascar e menos cozinhar e desembalar, mais qualidade e saúde você terá na alimentação. Por que é importante melhorar hábitos alimentares antes da cirurgia bariátrica? Toda a mudança exige comprometimento. Assim, começar a melhorar a alimentação mesmo antes da cirurgia bariátrica ajudará a enraizar novos e melhores hábitos alimentares. Isso inclui realizar as refeições respeitando intervalos regulares e tratar eventuais casos de compulsão antes da cirurgia. É preciso lembrar que a cirurgia bariátrica não faz milagre — os resultados se manterão com a mudança de estilo de vida do paciente, e os novos hábitos precisam ser incorporados ainda no pré-operatório. O que muda na alimentação do paciente bariátrico próximo à realização da cirurgia? Os 15 dias que antecedem o procedimento exigem mais adaptações, visto que é um período de preparo cirúrgico. Por esse motivo, é necessário diminuir a gordura do fígado e a gordura visceral. E, para isso, será necessário adotar uma dieta mais pastosa e sem resíduo. É importante destacar que será necessário fazer um jejum de 12 horas antes da cirurgia bariátrica. Esses cuidados também ajudarão a facilitar e agilizar a cirurgia e, ainda, beneficiar o pós-operatório do paciente, tais como reduzir riscos de fístulas, Dumping ou problemas e crises que demandem maior tempo de internação hospitalar. Como é a alimentação do paciente bariátrico no período imediato pós-operatório? A dieta de quem acabou de realizar uma cirurgia bariátrica será mais restritiva e líquida nesse momento. Com o passar do tempo, haverá uma evolução na consistência dos alimentos, até que a cirurgia complete os 30 primeiros dias. Quando o paciente bariátrico poderá ingerir alimentos mais sólidos? Será feita uma avaliação pela equipe multidisciplinar de especialistas, quando será considerada a necessidade de suplementação para o paciente e, também, qual a textura dos alimentos e como poderão ser ingeridos. Após cerca de três meses da cirurgia, a cicatrização interna deverá estar concluída. Então, poderá haver a liberação para consumo de alimentos de consistência mais fibrosa e sólida. Nesse momento, a equipe também orientará o paciente sobre os bons hábitos alimentares em sua nova rotina. Isso incluirá um foco na ingestão de proteínas — frango, carne vermelha, peixe, ovo e suplementos. Há também a introdução de verduras e legumes, prioritariamente crus, para aumentar a saciedade e consumo de fibras alimentares. Há um peso ou composição de prato ideal para o paciente bariátrico? O prato do paciente bariátrico deve priorizar proteínas, depois saladas, grãos/leguminosas e, posteriormente, carboidratos. A recomendação é que se utilize prato e talheres de sobremesa para servir essas porções. Um exemplo seria: uma colher de sopa de arroz, uma colher maior de salada e outra de carne. Em exemplos práticos, seria algo como: 50% do seu prato deve ser composto de proteínas, optando sempre pelas opções pobres em gordura; 30% deve ser reservado para frutas e vegetais, responsáveis por fornecer vitaminas, fibras e minerais para o organismo; 20% do prato estará reservado aos carboidratos. Quer saber quais alimentos são indicados em cada fase do tratamento bariátrico? Assista à íntegra da live e descubra! Se você realizou ou pretende realizar uma cirurgia bariátrica e ainda tem dúvidas de qual é o prato ideal nas diversas fases do tratamento, escreva para nós! Suas dúvidas serão respondidas por nossa equipe. Compartilhe e deixe seus comentários.
O impacto dos exercícios físicos para pacientes que querem ou já fizeram cirurgia bariátrica
O Dr. José Afonso Sallet, médico-cirurgião e CEO do Instituto de Medicina Sallet, conversou com o personal trainer Paulo Henrique em uma live exclusiva sobre o impacto do treino de força para os pacientes bariátricos. A atividade física é um complemento no tratamento da obesidade e doenças associadas. Desse modo, os pacientes que estão prestes ou se submetem a um procedimento bariátrico precisam ter uma vida de treinos adequada para obter resultados consistentes. Dessa forma, confira as principais perguntas que foram respondidas durante o encontro: Qual a importância dos exercícios físicos pré-cirurgia bariátrica? Antes da cirurgia bariátrica, a recomendação é trabalhar bastante a parte muscular, para preparar o corpo para o impacto que ele terá com o procedimento cirúrgico. Afinal, com a perda de peso rápida, também irá existir perda de massa muscular, por isso é tão importante a preparação no período pré-cirúrgico com a musculação. Há casos, também, em que o paciente precisa perder alguns quilos para poder se submeter à cirurgia bariátrica. Nessas situações, a prática dos exercícios físicos é essencial e ajuda na perda de peso. E qual a importância dos exercícios no período pós-cirúrgico? Após a cirurgia bariátrica, é recomendado que o paciente comece a caminhar logo nos primeiros dias após a realização do procedimento para estimular o corpo, seu bem-estar e evitar complicações de saúde diversas. Já para a prática de musculação, será preciso seguir a recomendação da equipe transdisciplinar e de seu cirurgião, podendo ser liberada, normalmente, depois de 30 dias da cirurgia bariátrica. Qual o papel da musculação na recuperação da massa muscular no pós-operatório? A cirurgia bariátrica tem como objetivo a perda de peso aguda, sobretudo nos primeiros três a seis meses após a realização do procedimento. E isso, claro, leva a uma repercussão metabólica nutricional com a “queima”, não só de gordura, como também de nossa reserva de musculatura. Com um bom plano multidisciplinar(dieta+atividade física), é possível minimizar esse efeito, preservando mais a massa magra e perdendo mais gordura. Isso é essencial para a saúde integral do paciente. Afinal, com a perda de massa magra, há impacto na estrutura corporal, deixando joelhos e a coluna, por exemplo, com mais pressão. É por isso que a musculação é tão importante para o paciente bariátrico. Entretanto, a recomendação não é a realização de atividades de musculação convencionais. O paciente que passou pela cirurgia bariátrica precisa de uma rotina de exercícios mais completa, de fortalecimento, de modo a evitar os efeitos negativos associados à perda de massa magra pós-cirurgia. Nesse sentido, os exercícios aeróbicos são importantes para manter o condicionamento físico e a otimização cardiovascular. O ideal, portanto, é buscar um plano individualizado de musculação, associado às mudanças na alimentação, orientadas pela equipe de nutrição que devem incluir suplementos e vitaminas. Como os exercícios podem ajudar a minimizar a flacidez após a cirurgia bariátrica? Isso depende de fatores como a idade do paciente, quantidade de gordura perdida, entre outros. Se o paciente tiver muito acúmulo de pele, pode ser necessária uma cirurgia reparadora. A musculação ajuda, mas não pode evitar a flacidez nesses casos. Por que ocorre recidiva de peso em alguns casos? O paciente que se submete a uma cirurgia bariátrica deve saber que não há milagre. É preciso mudar hábitos e seguir cuidadosamente as orientações da equipe multidisciplinar. Alguns pacientes que ganham peso novamente após o procedimento não conseguem a mudança comportamental esperada, que inclui a prática de exercícios físicos regularmente por toda a vida e ajustes em sua alimentação. Sem isso, o peso realmente poderá voltar gradativamente. Assista à live e confira todas as informações apresentadas pelos especialistas. E se quiser saber mais sobre as atividades físicas indicadas para a sua fase do tratamento, entre em contato conosco!
Questões relevantes sobre a cirurgia bariátrica
A live mediada pelo Dr. José Afonso Sallet, médico-cirurgião e CEO do Instituto de Medicina Sallet em junho de 2021 teve a participação da Dra. Ana Caroline Fontinele, que também integra o time de cirurgiões do Instituto. Durante o evento, os profissionais debateram sobre a indicação cirúrgica, técnicas e acompanhamento de pacientes bariátricos. A conversa esclareceu as principais dúvidas dos pacientes sobre diversos aspectos importantes que envolvem a cirurgia bariátrica. Em nosso país, há um grande número de pessoas acima do peso – cerca de 120 milhões de brasileiros já possuem indicação de intervenção cirúrgica para tratar a obesidade. Por isso, é tão importante abordar esse tema. A seguir, confira um resumo das informações apresentadas nesta live focada em questões relevantes sobre a cirurgia bariátrica. Para quem é indicada a cirurgia bariátrica? A cirurgia bariátrica é indicada para quem tem o IMC acima de 40, obesidade grau III ou, ainda, pacientes com obesidade grau II, com IMC a partir de 35 que tenham algum problema de saúde como pressão alta, apneia do sono ou diabetes. Pacientes com diabetes, por exemplo, podem ser bastante beneficiados pela cirurgia bariátrica, pois a perda de peso auxilia no controle da diabetes tipo 2. Esse procedimento contribui também para a redução de um hormônio chamado Grelina, que é o “famoso” hormônio da fome. Com isso, o paciente tem mais facilidade para se manter dentro do plano alimentar proposto. A indicação deve ser feita a partir de cada caso, demandando o estudo de qual técnica é mais indicada. Além disso, o paciente será preparado para as mudanças comportamentais, indispensáveis para garantir e manter os resultados obtidos com o procedimento. Quais os outros procedimentos cirúrgicos são autorizados para tratamento de obesidade, além das já conhecidas Bypass e Sleeve? Além desses procedimentos, existem outras técnicas, tais como a banda gástrica, que já não é tão utilizada aqui no Brasil e nem em outros lugares do mundo, por apresentar resultados limitados a longo prazo. Podemos citar também as técnicas de Scopinaro e o Duodenal Switch, que embora possam gerar uma perda de peso significativa e melhora das doenças metabólicas associadas, podem ocasionar diversos efeitos colaterais consideráveis. Por isso, são indicadas apenas para casos mais específicos. Como é o preparo pré-operatório da cirurgia bariátrica? O resultado da cirurgia bariátrica depende de um pré-operatório bem feito. Nessa etapa, o paciente é avaliado fisicamente por meio de exames que variam conforme cada caso. Ele também passará pelo atendimento pré-procedimento da equipe transdisciplinar — incluindo a avaliação de profissionais da psicologia, nutrição e endocrinologia, também buscando a checagem de eventuais comorbidades – como diabetes, hipertensão ou doenças cardíacas – que possam impactar no tratamento. Pacientes com glicemia alta, por exemplo, exigem um pré-operatório bastante específico e cuidadoso. Isso é fundamental para minimizar o risco cirúrgico, entre outras questões. Quais são as contraindicações para cirurgia bariátrica e metabólica? Não há uma contraindicação absoluta para a realização da cirurgia bariátrica. Entretanto, há situações que exigem um tratamento preliminar antes do procedimento cirúrgico, como os casos de compulsão alimentar ou alcoolismo. Quanto tempo leva o procedimento cirúrgico? Em razão de um pré-operatório bem otimizado, hoje é possível que a cirurgia seja menos agressiva e exija menos permanência hospitalar, com um retorno mais breve possível. O tempo em cirurgia tende a variar entre 50 minutos e 1 hora e 30, sendo que a maioria dos pacientes recebe alta hospitalar nas primeiras 24 horas pós-procedimento. Qual o impacto da cirurgia sobre a Covid-19? O principal grupo de risco para a evolução de complicações graves é o de pacientes com obesidade e com doenças associadas a esse quadro. Portanto, a cirurgia bariátrica pode ajudar a proteger os pacientes de um quadro evolutivo mais grave. Isso foi comprovado em um estudo feito pelos cirurgiões do Instituto Sallet, que acompanharam 1.500 pacientes que se submeteram ao procedimento em um ano. Desses, em torno de 1%, tiveram Covid-19 no período pós-operatório e apenas 2 desses pacientes precisaram realizar internação hospitalar. Nenhum precisou ir para a UTI. O que é o efeito platô? O efeito platô geralmente acontece seis meses após a cirurgia e é uma condição na qual o organismo “estaciona” em um certo peso. Isso não deve ser uma grande preocupação porque ele é um equilíbrio que o seu corpo se propõe a fazer quando você perde peso de forma muito abrupta. Já a recidiva de peso, popularmente conhecida como reganho, ocorre quando está acima de 10% do peso perdido, é um sinal de alerta para que haja um acompanhamento mais próximo do quadro. O acompanhamento com a equipe transdisciplinar deve se manter anualmente para monitorar o comportamento e os novos hábitos do paciente. Caso o paciente apresente recidiva de peso pós-cirúrgico entre 20% a 50%, esse acompanhamento deve se tornar mais frequente afim de equilibrar o quadro e investigar os motivos que podem estar prejudicando o resultado da bariátrica. Assista à live completa em nosso canal no YouTube ou Instragram e confira esse bate-papo com os nossos especialistas. https://www.instagram.com/p/CQM0-1GIHwo/ Quer saber mais sobre as indicações e técnicas cirúrgicas? Entre em contato com nossa equipe e agende sua avaliação!
O que é e como funciona o balão gástrico?
Descubra mais sobre o que é e como funciona o balão intragástrico para tratamento de perda de peso e obesidade. O sobrepeso e a obesidade causam riscos consideráveis à saúde e à vida da população. Por isso, são considerados problemas de saúde pública. Entre as principais doenças associadas estão a hipertensão arterial, doenças no coração, diabetes e até câncer. Em muitos casos, não bastam apenas exercícios físicos para emagrecer. Muitos fatores podem contribuir para a dificuldade na perda de peso. Se você já tentou emagrecer e não consegue, saiba que, entre os diversos tratamentos, o balão intragástrico é uma alternativa não-cirúrgica e sem a necessidade de anestesia. Mas, afinal, o que é balão intragástrico? Tire essa e outras dúvidas a seguir! Estatística da obesidade O sobrepeso e a obesidade já são considerados por especialistas da saúde uma crise de saúde pública global. Os números comprovam: conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), 2,3 bilhões de pessoas no mundo são classificadas como obesas ou com sobrepeso. No Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019, a cada quatro cidadãos a partir de 18 anos, um se encaixava como obeso. A partir de dados como esses, é possível perceber como esse é um problema importante, assim como é fundamental buscar soluções para se lidar com ele. É nesse contexto que se destaca o tratamento com balão intragástrico. O que é o balão intragástrico? Os balões intragástricos são uma inovação para lidar com casos de obesidade. Esse procedimento não-cirúrgico e temporário, no formato tradicional, consiste na introdução de um balão inflável de silicone dentro do estômago por via endoscópica. O balão é insuflado com aproximadamente 500-600 ml de um líquido, provocando a diminuição da capacidade de ingestão de alimentos e o aumento da saciedade. Trata-se de um procedimento simples e seguro, que é realizado dentro de poucas horas e em ambiente hospitalar, com alta hospitalar no mesmo dia. É um tratamento que pode variar entre 4 a 12 meses, de acordo com a necessidade do paciente e o tipo de balão adotado. Logo, ao final do período determinado, o balão é retirado por via endoscópica. Por outro lado, já existem técnicas mais avançadas e que não necessitam de endoscopia. Esse é o caso do Balão em Cápsula Deglutível. Nessa técnica, o paciente ingere uma cápsula presa a um tubo-fio, o qual está conectado a um aparelho externo. Antes de encher a cápsula pelo tubo-fio, ou cateter, e a mesma transformar-se no balão, o médico realiza um raio-x para confirmar se o dispositivo está na posição correta. Este procedimento dura apenas alguns minutos. Os efeitos desse método são os mesmos do procedimento tradicional, ou seja, causam a diminuição da capacidade de ingestão, o aumento da saciedade e , por fim, auxiliam no emagrecimento. O período desse tratamento também pode variar de 4 a 12 meses e, em torno de 16 semanas após o procedimento, a cápsula esvazia-se e é expelida pelo organismo naturalmente, diferentemente do método tradicional, onde a retirada é por via endoscópica. Por que o balão intragástrico emagrece? Pelo fato de ocupar espaço no estômago, há um retardo no esvaziamento gástrico, gerando a sensação de saciedade no paciente. Um estudo mostrou que 72% dos pacientes participantes mantiveram a perda de peso por mais de 12 meses após o procedimento. Isso porque, com acompanhamento médico transdisciplinar durante o tratamento, o paciente acaba por manter a reeducação alimentar de forma natural em sua rotina, o que torna os resultados satisfatórios no médio e longo prazo. Quem pode colocar o balão intragástrico? O tratamento com balão intragástrico deve ser indicado após criteriosa avaliação médica e de equipe transdisciplinar. Como recomendação geral, o procedimento pode ser feito por todos que não possuem alguma contraindicação para esse tratamento (como por exemplo, cirurgias gástricas prévias), seguindo-se os critérios: pacientes superobesos (aqueles com IMC acima de 50kg/m²) com risco cirúrgico elevado como procedimento anterior à cirurgia bariátrica; pacientes sem indicação cirúrgica (ou que não querem se submeter à cirurgia), desde que apresentem IMC igual ou superior a 27 kg/m². Se você quer saber mais sobre o balão gástrico, agende sua avaliação no Instituto de Medicina Sallet!
Procedimento sem cirurgia, sem endoscopia e sem anestesia: conheça o balão intragástrico
Descubra o que é o balão intragástrico, como ele funciona, quais as indicações e os benefícios para a perda de peso. Conforme dados da Pesquisa Nacional de Saúde, do IBGE, mais de 60% dos adultos brasileiros estão com excesso de peso, apresentando IMC maior do que 25 kg/m². Segundo o estudo, a obesidade é um problema que avança no país e no mundo, com prevalência cada vez mais elevada. Nesse contexto, opções de procedimentos para solucionar questões de sobrepeso e obesidade surgem como alternativa. Um exemplo deles é o balão intragástrico. Descubra, neste artigo, o que é esse procedimento e como ele funciona, bem como seus benefícios e indicações. Acompanhe a seguir! Procedimento para perda de peso sem cirurgia invasiva: é possível? Quem começa a considerar opções para perder peso comumente acaba voltando sua atenção para os procedimentos cirúrgicos invasivos. Esses, de fato, são alternativas possíveis. No entanto, é preciso saber que existem outros caminhos a se considerar. Afinal, toda cirurgia envolve riscos e pré-requisitos, e pode demandar um período de cuidados pós-procedimento que impactam na rotina do paciente. O balão intragástrico é uma solução alternativa a isso, que apresenta resultado satisfatório na perda de peso e não envolve cirurgia invasiva e uso de anestesia geral. Afinal, o que é o balão intragástrico e como funciona o procedimento? Primeiramente, é importante esclarecer que não se trata apenas de um procedimento, mas de um tratamento temporário, com duração média de 6 meses, que é realizado com a introdução de uma prótese gástrica de silicone no estômago via sonda endoscópica, mas hoje em dia já existe também a tecnologia do balão de engolir. Com isso, tem-se uma diminuição da capacidade do estômago armazenar alimentos, o que leva à saciedade e por fim, a perda de peso sem cirurgia. Ao longo do tempo de tratamento, cerca de 20% do peso inicial do paciente pode ser eliminado. Quais os benefícios do balão intragástrico e suas indicações? O balão intragástrico oferece o benefício de ser uma solução para a perda de peso com segurança, eficiência e baixo risco, que pode ser aplicada em ambiente ambulatorial. Por não ser um procedimento cirúrgico invasivo, não exige a aplicação de anestesia geral. Tudo é mais prático, sem demandar um pós-operatório mais restritivo. Basta seguir as orientações da equipe médica transdisciplinar, especialmente no que diz respeito à reeducação alimentar e à prática de exercícios físicos. Assim, além de um procedimento, o balão intragástrico é um tratamento de perda de peso, acompanhado por profissionais de diversas especialidades, de modo a garantir que seus resultados sejam duradouros para o paciente. Para considerar essa alternativa, saiba que o balão intragástrico pode ser recomendado para: Pessoas super obesas (IMC maior do que 50kg/m²) com alto risco cirúrgico, como tratamento que pode anteceder a cirurgia bariátrica; Pessoas sem indicação cirúrgica (ou que não querem se submeter a esse tipo de procedimento), com IMC acima ou igual a 27 kg/m². Importante salientar, que como todo procedimento médico, existem algumas contraindicações. Os casos de pacientes com doença inflamatória intestinal e lesões potencialmente hemorrágicas deverão ser averiguados junto à equipe médica antes da escolha do tratamento para a perda de peso. Para saber mais sobre o balão intragástrico, continue acompanhando nosso blog e leia outros artigos relacionados ao tema!
5 soluções de perda de peso consistente
Descubra mais sobre alguns dos principais procedimentos para tratamento da obesidade. A obesidade é um distúrbio que consiste em excesso de gordura corporal e que leva a uma maior propensão a problemas de saúde. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma pessoa é considerada obesa quando seu Índice de Massa Corporal (IMC) é maior ou igual a 30. Se você está nesta faixa e está em busca de soluções para perda de peso consistente e duradoura, continue a leitura e descubra mais sobre alternativas seguras e eficientes para lidar com essa situação. Classificação dos graus de obesidade Há três graus diferentes de obesidade. Para calcular o IMC, descobrir o grau específico de obesidade e procurar o tratamento mais adequado para perda de peso, é necessário dividir o peso (em kg) pela altura ao quadrado (em metros). Quando o resultado está entre 30kg/m² e 34,9 kg/m², caracteriza-se grau 1 de obesidade; entre 35 kg/m² e 39,9 kg/m² é grau 2; a partir de 40 kg/m², considera-se grau 3 ou obesidade mórbida. Tratamentos específicos contra a obesidade A escolha do tratamento para obesidade dependerá de diversos fatores. Entre eles, o grau da obesidade, doenças associadas (comorbidades), hábitos e causas que levaram a essa condição. É comum, por exemplo, o excesso de peso estar associado a algum componente genético. Na obesidade grau 1, a junção de reeducação alimentar, prática regular de exercícios físicos e apoio psicológico tende a ser suficiente na solução de alguns casos. No entanto, para os graus 2 e 3, as demais possibilidades de tratamentos devem ser avaliadas, inclusive as intervenções cirúrgicas, que devem ser analisadas e discutidas com uma equipe transdisciplinar especializada , a fim de definir qual opção se encaixa melhor em cada caso. Entre esses tratamentos disponíveis, estão: Balão intragástrico Procedimento não cirúrgico, minimamente invasivo, realizado por endoscopia, apenas com leve sedação. Trata-se de um tratamento temporário de 6 meses, com a implantação de uma prótese de silicone preenchida com 500ml de um líquido azul chamado metileno. Em um eventual caso de vazamento ou rompimento do balão, o líquido azul será expelido pela urina de maneira a ser rapidamente detectado e corrigido. O principal objetivo desse procedimento é diminuir a capacidade gástrica e estimular a saciedade, de forma que o paciente ingira menor quantidade de alimento. Após 6 meses, o balão deverá ser retirado através de um procedimento de endoscopia tradicional. As mais novas tecnologias de balão intragástrico dispensam o procedimento endoscópico e/ou sedação, pois trata-se de um modelo em cápsula deglutível, que após o período de tratamento é naturalmente expelido pelo corpo nas fezes. Banda gástrica ajustável Apesar de não promover mudanças na produção de hormônios, é uma técnica cirúrgica segura na redução de peso. A banda é um anel de silicone inflável e ajustável instalado ao redor do estômago, que aperta um pouco o órgão, controlando seu esvaziamento. Bypass gástrico Esse é um procedimento cirúrgico misto, que associa redução de parte do estômago, com um desvio do intestino inicial. Esta técnica é restritiva e disabsortiva pois reduz a capacidade gástrica em receber alimento ingerido e desvia uma parte do intestino que fisiologicamente absorveria mais nutrientes e calorias. Essas estratégias promovem o aumento de hormônios que dão saciedade e diminuem a sensação de fome, proporcionando uma perda de peso sustentada, eficiente e duradoura aos pacientes aderentes aos cuidados de pós-operatório e às mudanças comportamentais propostas por uma equipe transdisciplinar especializada. O acesso cirúrgico, em sua grande maioria, é por videolaparoscopia. Sleeve Gastrectomia Por último, temos uma técnica relativamente nova, conhecida como Sleeve. A cirurgia do tipo Sleeve, consiste na retirada de 70 a 80% do estômago, transformando-o em um tubo. Além de provocar uma considerável perda de peso pela redução de tamanho do estômago, o procedimento ainda reduz a sensação de fome do paciente por alterar a síntese de alguns hormônios da fome e da saciedade. Neste, não há desvio intestinal e a absorção é mantida. Igualmente, requer manejo nutricional, mudança comportamental e adesão às orientações da equipe transdisciplinar especializada. Duodenal switch É uma técnica cirúrgica que consiste na associação entre gastrectomia vertical e desvio intestinal. Nesse tratamento, 85% do estômago é retirado, mantendo sua fisiologia e anatomia básica. O desvio intestinal reduz a absorção dos nutrientes, ocasionando o emagrecimento. Sua indicação deve ser criteriosa e cautelosa pois a disabsorção causada pelo desvio intestinal poderá causar deficiências nutricionais importantes. De uma forma simples e sintetizada, pudemos entender de maneira superficial algumas das diferentes alternativas para a perda de peso e para tratamento contra a obesidade. Lembrando que somente uma equipe transdisciplinar especializada poderá definir qual o procedimento ideal para cada caso. Para saber mais sobre o assunto, conheça a equipe transdisciplinar e os procedimentos endoscópicos e cirúrgicos que o Instituto de Medicina Sallet oferece!
Conheça os procedimentos mais rápidos e seguros para tratamento de sobrepeso e obesidade
Descubra mais sobre opções seguras para perda de peso e tratamento de sobrepeso e obesidade. A perda de peso, muitas vezes, é encarada como uma grande maratona. A corrida pelo pódio é disputada por muitos, mas somente aqueles que se preparam, buscam orientação de bons técnicos, alimentam sua boa vontade e são persistentes chegam à sua vitória pessoal. O sobrepeso e a obesidade podem estar relacionados a diversos fatores ou, até mesmo, a diferentes doenças e hereditariedade. Por isso, é importante saber que há diferentes tratamentos disponíveis para ajudar, como veremos a seguir. Como a obesidade é classificada: A classificação de sobrepeso e obesidade segue o cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC). Ele é obtido com a seguinte fórmula: Peso / Altura² A classificação segue o critério: Sobrepeso: IMC entre 25,0 e 29,9 kg/m²; Obesidade grau I: IMC entre 30,0 e 34,9 kg/m²; Obesidade grau II: IMC entre 35,0 e 39,9 kg/m²; Obesidade grau III: IMC maior do que 40,0 kg/m². Se identificou com alguma das classificações acima? Então siga a leitura! Esperamos que o conteúdo a seguir possa te auxiliar na conquista dos seus objetivos. Primeiros passos para perder peso: A abordagem inicial para evitar sobrepeso e obesidade com a perda de peso é adotar uma alimentação equilibrada, sem excessos, reduzindo a ingestão calórica, com orientação de equipe transdisciplinar especializada. Além disso, é fundamental praticar exercícios físicos regularmente, ao menos quatro vezes por semana, com moderação gradual recomendada e de preferência acompanhada por um profissional da área. Alerta! Cuidados com as dietas e restrições alimentares sem avaliação de nutricionistas clínicos e exercício físico praticado em excesso. Muitas são as dietas disponíveis na internet, assim como dicas de restrições alimentares encontradas nas redes sociais. Entretanto, antes de qualquer mudança, é preciso obter a avaliação e a orientação de especialistas que avaliarão o seu caso e indicarão o melhor método e tratamento para uma perda de peso saudável, sustentada e segura. Não devemos nos esquecer de que cada caso é um caso e, muitas vezes, a perda de peso não é conquistada apenas com dietas e exercícios. A boa notícia é que, para essas situações, há opções de tratamento confiáveis. Procedimentos para tratamento de sobrepeso e obesidade Em alguns casos, diversos fatores biológicos podem contribuir para que a perda de peso não ocorra, mesmo com uma reeducação alimentar e a prática de exercícios físicos. Para essas situações, após uma avaliação médica, há diversos tratamentos que podem ser realizados com segurança. Entre esses, está o balão gástrico. Esse procedimento não cirúrgico é recomendado para pessoas com o IMC acima de 27. O tratamento consiste na colocação de um balão de silicone na cavidade gástrica. Assim, o paciente sente mais saciedade e menor necessidade de ingerir alimentos. Outro procedimento para tratar a obesidade é a redução de estômago, também conhecida como gastroplastia. É geralmente indicado para indivíduos com IMC acima de 35. Poderá ser feita com acesso endoscópico ou cirúrgico e uma sutura ou linha de grampeamento reduzem o tamanho do estômago. Independentemente da opção, para melhores e mais duradouros resultados, é recomendado que o tratamento seja conduzido por uma equipe transdisciplinar, formada por cirurgiões, nutricionistas, psicólogos, psiquiatras, endocrinologistas, médicos clínicos e preparadores físicos. Quer saber mais sobre procedimentos rápidos e seguros para tratamento de sobrepeso e obesidade? Então, continue acompanhando nosso blog e nossas atualizações sobre este tema!