Qual o tempo de duração de uma cirurgia bariátrica?
O tempo de duração de uma cirurgia bariátrica pode variar consideravelmente com base em vários fatores, incluindo o tipo específico de procedimento realizado, a experiência do cirurgião, as características individuais do paciente e as eventuais complicações durante o procedimento. Cirurgias bariátricas são intervenções complexas que visam promover a perda de peso significativa em pacientes que lutam contra a obesidade severa e as comorbidades associadas. Existem diferentes tipos de cirurgias bariátricas, cada uma com suas próprias técnicas e complexidades. Os procedimentos mais comuns incluem a gastrectomia vertical (também conhecida como “sleeve”), a banda gástrica ajustável, o bypass gástrico e o bypass biliopancreático. A gastrectomia vertical envolve a remoção de uma parte do estômago para criar um tubo estreito, enquanto o bypass gástrico envolve a criação de uma nova conexão entre o estômago e o intestino delgado, ignorando parte do estômago e do intestino inicial. O tempo de duração de cada procedimento pode variar consideravelmente: Gastrectomia Vertical (Sleeve): Geralmente, leva de 1 a 2 horas para concluir esse procedimento. Nesse período, o cirurgião remove uma grande parte do estômago, criando um formato de tubo e reduzindo a capacidade do estômago para limitar a ingestão de alimentos. Bypass Gástrico: O tempo de duração médio para um bypass gástrico é de cerca de 2 a 3 horas. Esse procedimento envolve a criação de uma pequena bolsa gástrica que é conectada diretamente ao intestino delgado, resultando em uma absorção de calorias e nutrientes reduzida. Bypass Biliopancreático: Essa cirurgia bariátrica complexa é mais demorada, geralmente levando de 3 a 4 horas. Ela envolve a criação de um desvio mais extenso do trato digestivo, reduzindo ainda mais a absorção de calorias e nutrientes. Vale ressaltar que o tempo de duração da cirurgia não é o único fator a ser considerado. A preparação pré-operatória, a anestesia, o posicionamento do paciente, a realização de testes intraoperatórios e a sutura são apenas alguns dos elementos que contribuem para a duração total do procedimento. Além disso, o tempo que um paciente passa na sala de cirurgia não deve ser considerado isoladamente. O período pós-operatório é igualmente importante e requer cuidados intensivos para garantir uma recuperação segura e eficaz. Pacientes submetidos à cirurgia bariátrica geralmente precisam de acompanhamento médico rigoroso, mudanças no estilo de vida, nutrição adequada e exercícios físicos para otimizar os resultados a longo prazo. Em resumo, o tempo de duração de uma cirurgia bariátrica varia dependendo do tipo de procedimento e das circunstâncias individuais. É fundamental que os pacientes em potencial compreendam os riscos, benefícios e requisitos pós-operatórios antes de decidirem submeter-se a esse tipo de intervenção cirúrgica. Procure o IM Sallet para uma avaliação médica completa e individualizada e esclareça todas sua dúvidas.
Cirurgia revisional: É possível converter uma cirurgia bariátrica?
Embora raras, há situações nas quais um procedimento bariátrico não alcança os resultados esperados ou mesmo promove efeitos indesejados no paciente. Saiba em quais circunstâncias as cirurgias bariátricas revisionais são indicadas. A cirurgia bariátrica é um termo utilizado para denominar um grupo de diferentes de procedimentos realizados no sistema digestório que ajudam o paciente obeso a perder peso de forma significativa com intuito de melhorar seu estado geral de saúde. Em pouquíssimos casos, a cirurgia pode não alcançar os resultados desejados, seja por não promover a perda de peso esperada ou mesmo causar reações adversas no paciente. Dependendo da situação e a partir de uma análise extremamente criteriosa, a equipe transdisciplinar responsável pelo paciente poderá sugerir uma cirurgia bariátrica revisional. Embora a imensa maioria das cirurgias bariátricas tenha resultados positivos e promova perda de peso significativa, alguns pacientes podem sofrer efeitos indesejados no pós-cirúrgico, ou ainda, voltar a ganhar peso por deixarem de seguir as recomendações da equipe transdisciplinar ou em razão de algum possível problema anatômico na cirurgia. Se você fez uma cirurgia bariátrica recentemente ou está avaliando as alternativas de tratamento contra a obesidade, pode estar pensando se o procedimento é definitivo ou se pode ser revisto no futuro. Cirurgia bariátrica: um procedimento seguro e eficiente A cirurgia bariátrica é um procedimento que proporciona excelentes benefícios para os pacientes que sofrem de obesidade ou doenças metabólicas como diabetes ou hipertensão. Na maioria dos casos, os resultados obtidos são bastante satisfatórios e promovem uma perda superior a 70% do peso original. Com a redução do excesso de peso, pacientes bariátricos apresentam remissão de comorbidades, tais como o diabetes mellitus tipo 2, a hipertensão arterial, a apneia do sono e doenças osteoarticulares, melhorando de maneira integral seu estado de saúde. Entretanto, há um pequeno número de casos nos quais o procedimento não resolve todos os problemas primários. Estima-se que entre 10% e 20% dos pacientes tenham reganho de peso após dez anos de cirurgia. As causas para isso são multifatoriais e envolvem o retorno aos maus hábitos alimentares pós-bariátrica, sedentarismo e falta de acompanhamento do tratamento. Há, ainda, situações em que o paciente apresenta agravamento da doença do refluxo gastroesofágico devido à perda dos mecanismos anti refluxo causados pela remoção de parte do estômago. Importante destacar que essas ocorrências correspondem a um percentual muito baixo sobre o total de procedimentos bariátricos bem-sucedidos. Especialmente quando cogita-se a bariátrica revisional por problemas relacionados ao procedimento cirúrgico em si. Apesar de incomum, quando identificados, demandam intervenção de emergência. Quando é possível converter uma cirurgia bariátrica? Como vimos, há situações nas quais a cirurgia revisional pode ser cogitada. Entretanto, é preciso ter em mente que não é qualquer tipo de procedimento que poderá ser convertido. O balão intragástrico, procedimento minimamente invasivo e sem cirurgia, no qual é introduzida uma prótese inflável no estômago do paciente, que ocupa parte do volume do órgão e promove sensação de saciedade – é um procedimento temporário e transitório (em torno de 6 meses) totalmente reversível. A gastrectomia vertical ou sleeve gástrico é um procedimento cirúrgico, realizado por via laparoscópica, no qual é removida parte do estômago, mas que pode ser transformada em qualquer outra técnica bariátrica regulamentada no país. A gastroplastia endoscópica, procedimento que não deixa cicatrizes externas, promove a diminuição do volume do estômago por meio de suturas na parede interna do órgão e também pode ser revertida, embora sua realização demande indicação médica específica. Já no caso do bypass gástrico, a cirurgia revisional exige um maior nível de complexidade, demanda de uma investigação criteriosa e recomendação ainda mais precisa. Deve-se levar em conta o benefício da bariátrica revisional, frente ao risco cirúrgico para o paciente. Afinal, quando a cirurgia bariátrica revisional é indicada? É válido salientar que a cirurgia bariátrica revisional será indicada apenas para casos e situações bastante específicas, nas quais uma nova intervenção cirúrgica seja a última alternativa frente aos tratamentos clínicos convencionais. Quando há recidiva significativa de peso ou reaparecimento de alguma comorbidade, o paciente deverá procurar o apoio da sua equipe transdisciplinar a fim de identificar os motivos que o levaram ao quadro. A equipe transdisciplinar acolherá o paciente e fará as devidas avaliações sobre os motivos do ganho de peso ou mesmo sobre os efeitos indesejados da cirurgia. Ainda, irá analisar o procedimento primário de modo a ser possível eliminar problemas anatômicos da cirurgia realizada e indicará o tratamento mais adequado. A partir do diagnóstico definido, e em situações bastante específicas que envolvem desnutrição ou grave déficit nutricional, agravamento da doença do refluxo gastroesofágico severa, oclusões intestinais ou, ainda, reganho excessivo de peso, a cirurgia revisional poderá ser recomendada. Você fez uma bariátrica e está preocupada com o reganho de peso? Agende uma consulta com nossos especialistas e esclareça todas as suas dúvidas.
Qual a melhor técnica cirúrgica? Bypass Gástrico ou Sleeve Gástrico? Conheça as diferenças.
A cirurgia bariátrica é uma solução muito eficiente para quem luta contra a obesidade, sofre de alguma doença metabólica ou precisa perder grandes quantidades de peso por motivos de saúde. Dentre os tratamentos cirúrgicos oferecidos, duas técnicas se destacam pelos excelentes resultados alcançados: o Bypass Gástrico e a Sleeve Gástrico. Ambos são procedimentos seguros e muito efetivos contra a obesidade, no entanto, são realizados de maneiras diferentes, sendo indicados a partir de critérios específicos. Para compreender um pouco mais sobre Bypass Gástrico e Sleeve e suas indicações, continue a leitura! O que é o Bypass Gástrico? Também denominado como Gastroplastia Vertical com Bypass Gástrico em Y de Roux por Videolaparoscopia, é a técnica cirúrgica mais realizada no Brasil, correspondendo a 75% das cirurgias bariátricas feitas no país. Trata-se de um procedimento considerado “padrão ouro”, devido aos resultados consistentes e duradouros que apresenta aos pacientes que se submetem à cirurgia e seguem corretamente as orientações da equipe transdisciplinar. O Bypass é uma técnica que consiste em “construir” um novo pequeno reservatório gástrico com volume bem reduzido (cerca de 50ml) e costurar este reservatório ao intestino, mais abaixo, tornando o caminho percorrido pelo alimento, cerca de um metro mais curto. Desta maneira, a quantidade de alimentos ingeridos, bem como a absorvida, são menores. Por meio do Bypass Gástrico é possível eliminar entre 60% e 70% do peso inicial do paciente ao final do tratamento, assim como reduzir a produção de Grelina – conhecido como “o hormônio da fome” – que promove a sensação de saciedade e o ajuda a controlar a ingestão de alimentos de forma exagerada. O restante do estômago e o intestino desviado não são retirados do organismo, o que concede um caráter reversível à cirurgia. O que é a cirurgia Sleeve Gástrico? Conhecida também como Gastroplastia Sleeve e Gastroplastia em Manga por Videolaparoscopia, a Sleeve Gástrico é uma técnica de cirurgia bariátrica restritiva. Consiste na construção de um novo estômago em forma de um tubo fino através da remoção de 70% a 80% do estômago original, restringindo a ingestão alimentar. Por ser um procedimento de modificação do órgão digestório, é um procedimento irreversível, porém, pode ser transformado, em caso de insucesso, em qualquer outra técnica bariátrica regulamentada. Por conta da retirada do fundo gástrico, o paciente deixa de produzir a Grelina, hormônio que tem um papel diretamente relacionado ao apetite e à sensação de saciedade. Quais são as principais diferenças entre os procedimentos? Ambas as técnicas de cirurgia bariátrica são seguras, eficientes e promovem alterações benéficas ao organismo do paciente. No entanto, há algumas diferenças na forma como as cirurgias são realizadas e os resultados alcançados. Bypass Gástrico Procedimento: o cirurgião anexa um pequeno reservatório gástrico ao intestino para contornar o estômago. Conforme o caso, pode ser reversível. Tempo de recuperação: 2 a 4 semanas. Riscos e complicações: Risco de síndrome de dumping. Resultados da perda de peso: os pacientes podem esperar perder de 40% a 45% do excesso de peso nos primeiros 3 meses de cirurgia. Sleeve Gástrico Procedimento: o cirurgião remove uma parte do estômago, resultando em um órgão em forma de tubo (manga). É um procedimento irreversível. Tempo de recuperação: 2 a 4 semanas. Riscos e complicações: Menor risco de síndrome de dumping. Resultados de perda de peso: os pacientes podem esperar perder peso a uma taxa mais lenta e constante. Nos primeiros 12 a 18 meses, eles podem perder de 60 a 70% do excesso de peso inicial. Bypass Gástrico ou Sleeve Gástrico: há uma técnica melhor? Optar por um ou outro procedimento só é possível após uma meticulosa avaliação transdisciplinar, que envolve o quadro clínico, psicológico, além de fatores específicos do paciente — como seu histórico, comorbidades associadas, perfil alimentar, hábitos sociais e rotinas.. Sendo assim, não é possível eleger uma técnica melhor que a outra. Existe aquela que é mais indicada para cada caso, de modo pessoal e individualizado. Independentemente do procedimento bariátrico, tanto o Bypass Gástrico, como a Sleeve são técnicas cirúrgicas muito eficientes, desde que haja a aderência do paciente aos novos hábitos e ao programa de tratamento bariátrico disponibilizado pela equipe transdisciplinar que o acompanhará no pós-cirúrgico. Lembre-se que, toda cirurgia bariátrica só terá sucesso se for acompanhada de mudanças alimentares e comportamentais, associadas ao acompanhamento profissional. Esta é a chave do sucesso para resultados duradouros. Para saber mais, você também pode encontrar informações importantes em nosso Guia Prático para quem precisa fazer uma cirurgia bariátrica, que pode ser baixado gratuitamente aqui. Lá, você saberá detalhes sobre os procedimentos bariátricos e esclarecerá dúvidas sobre tratamentos eficazes contra a obesidade. Conte com o Instituto de Medicina Sallet!
5 soluções de perda de peso consistente
Descubra mais sobre alguns dos principais procedimentos para tratamento da obesidade. A obesidade é um distúrbio que consiste em excesso de gordura corporal e que leva a uma maior propensão a problemas de saúde. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma pessoa é considerada obesa quando seu Índice de Massa Corporal (IMC) é maior ou igual a 30. Se você está nesta faixa e está em busca de soluções para perda de peso consistente e duradoura, continue a leitura e descubra mais sobre alternativas seguras e eficientes para lidar com essa situação. Classificação dos graus de obesidade Há três graus diferentes de obesidade. Para calcular o IMC, descobrir o grau específico de obesidade e procurar o tratamento mais adequado para perda de peso, é necessário dividir o peso (em kg) pela altura ao quadrado (em metros). Quando o resultado está entre 30kg/m² e 34,9 kg/m², caracteriza-se grau 1 de obesidade; entre 35 kg/m² e 39,9 kg/m² é grau 2; a partir de 40 kg/m², considera-se grau 3 ou obesidade mórbida. Tratamentos específicos contra a obesidade A escolha do tratamento para obesidade dependerá de diversos fatores. Entre eles, o grau da obesidade, doenças associadas (comorbidades), hábitos e causas que levaram a essa condição. É comum, por exemplo, o excesso de peso estar associado a algum componente genético. Na obesidade grau 1, a junção de reeducação alimentar, prática regular de exercícios físicos e apoio psicológico tende a ser suficiente na solução de alguns casos. No entanto, para os graus 2 e 3, as demais possibilidades de tratamentos devem ser avaliadas, inclusive as intervenções cirúrgicas, que devem ser analisadas e discutidas com uma equipe transdisciplinar especializada , a fim de definir qual opção se encaixa melhor em cada caso. Entre esses tratamentos disponíveis, estão: Balão intragástrico Procedimento não cirúrgico, minimamente invasivo, realizado por endoscopia, apenas com leve sedação. Trata-se de um tratamento temporário de 6 meses, com a implantação de uma prótese de silicone preenchida com 500ml de um líquido azul chamado metileno. Em um eventual caso de vazamento ou rompimento do balão, o líquido azul será expelido pela urina de maneira a ser rapidamente detectado e corrigido. O principal objetivo desse procedimento é diminuir a capacidade gástrica e estimular a saciedade, de forma que o paciente ingira menor quantidade de alimento. Após 6 meses, o balão deverá ser retirado através de um procedimento de endoscopia tradicional. As mais novas tecnologias de balão intragástrico dispensam o procedimento endoscópico e/ou sedação, pois trata-se de um modelo em cápsula deglutível, que após o período de tratamento é naturalmente expelido pelo corpo nas fezes. Banda gástrica ajustável Apesar de não promover mudanças na produção de hormônios, é uma técnica cirúrgica segura na redução de peso. A banda é um anel de silicone inflável e ajustável instalado ao redor do estômago, que aperta um pouco o órgão, controlando seu esvaziamento. Bypass gástrico Esse é um procedimento cirúrgico misto, que associa redução de parte do estômago, com um desvio do intestino inicial. Esta técnica é restritiva e disabsortiva pois reduz a capacidade gástrica em receber alimento ingerido e desvia uma parte do intestino que fisiologicamente absorveria mais nutrientes e calorias. Essas estratégias promovem o aumento de hormônios que dão saciedade e diminuem a sensação de fome, proporcionando uma perda de peso sustentada, eficiente e duradoura aos pacientes aderentes aos cuidados de pós-operatório e às mudanças comportamentais propostas por uma equipe transdisciplinar especializada. O acesso cirúrgico, em sua grande maioria, é por videolaparoscopia. Sleeve Gastrectomia Por último, temos uma técnica relativamente nova, conhecida como Sleeve. A cirurgia do tipo Sleeve, consiste na retirada de 70 a 80% do estômago, transformando-o em um tubo. Além de provocar uma considerável perda de peso pela redução de tamanho do estômago, o procedimento ainda reduz a sensação de fome do paciente por alterar a síntese de alguns hormônios da fome e da saciedade. Neste, não há desvio intestinal e a absorção é mantida. Igualmente, requer manejo nutricional, mudança comportamental e adesão às orientações da equipe transdisciplinar especializada. Duodenal switch É uma técnica cirúrgica que consiste na associação entre gastrectomia vertical e desvio intestinal. Nesse tratamento, 85% do estômago é retirado, mantendo sua fisiologia e anatomia básica. O desvio intestinal reduz a absorção dos nutrientes, ocasionando o emagrecimento. Sua indicação deve ser criteriosa e cautelosa pois a disabsorção causada pelo desvio intestinal poderá causar deficiências nutricionais importantes. De uma forma simples e sintetizada, pudemos entender de maneira superficial algumas das diferentes alternativas para a perda de peso e para tratamento contra a obesidade. Lembrando que somente uma equipe transdisciplinar especializada poderá definir qual o procedimento ideal para cada caso. Para saber mais sobre o assunto, conheça a equipe transdisciplinar e os procedimentos endoscópicos e cirúrgicos que o Instituto de Medicina Sallet oferece!
Conheça os procedimentos mais rápidos e seguros para tratamento de sobrepeso e obesidade
Descubra mais sobre opções seguras para perda de peso e tratamento de sobrepeso e obesidade. A perda de peso, muitas vezes, é encarada como uma grande maratona. A corrida pelo pódio é disputada por muitos, mas somente aqueles que se preparam, buscam orientação de bons técnicos, alimentam sua boa vontade e são persistentes chegam à sua vitória pessoal. O sobrepeso e a obesidade podem estar relacionados a diversos fatores ou, até mesmo, a diferentes doenças e hereditariedade. Por isso, é importante saber que há diferentes tratamentos disponíveis para ajudar, como veremos a seguir. Como a obesidade é classificada: A classificação de sobrepeso e obesidade segue o cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC). Ele é obtido com a seguinte fórmula: Peso / Altura² A classificação segue o critério: Sobrepeso: IMC entre 25,0 e 29,9 kg/m²; Obesidade grau I: IMC entre 30,0 e 34,9 kg/m²; Obesidade grau II: IMC entre 35,0 e 39,9 kg/m²; Obesidade grau III: IMC maior do que 40,0 kg/m². Se identificou com alguma das classificações acima? Então siga a leitura! Esperamos que o conteúdo a seguir possa te auxiliar na conquista dos seus objetivos. Primeiros passos para perder peso: A abordagem inicial para evitar sobrepeso e obesidade com a perda de peso é adotar uma alimentação equilibrada, sem excessos, reduzindo a ingestão calórica, com orientação de equipe transdisciplinar especializada. Além disso, é fundamental praticar exercícios físicos regularmente, ao menos quatro vezes por semana, com moderação gradual recomendada e de preferência acompanhada por um profissional da área. Alerta! Cuidados com as dietas e restrições alimentares sem avaliação de nutricionistas clínicos e exercício físico praticado em excesso. Muitas são as dietas disponíveis na internet, assim como dicas de restrições alimentares encontradas nas redes sociais. Entretanto, antes de qualquer mudança, é preciso obter a avaliação e a orientação de especialistas que avaliarão o seu caso e indicarão o melhor método e tratamento para uma perda de peso saudável, sustentada e segura. Não devemos nos esquecer de que cada caso é um caso e, muitas vezes, a perda de peso não é conquistada apenas com dietas e exercícios. A boa notícia é que, para essas situações, há opções de tratamento confiáveis. Procedimentos para tratamento de sobrepeso e obesidade Em alguns casos, diversos fatores biológicos podem contribuir para que a perda de peso não ocorra, mesmo com uma reeducação alimentar e a prática de exercícios físicos. Para essas situações, após uma avaliação médica, há diversos tratamentos que podem ser realizados com segurança. Entre esses, está o balão gástrico. Esse procedimento não cirúrgico é recomendado para pessoas com o IMC acima de 27. O tratamento consiste na colocação de um balão de silicone na cavidade gástrica. Assim, o paciente sente mais saciedade e menor necessidade de ingerir alimentos. Outro procedimento para tratar a obesidade é a redução de estômago, também conhecida como gastroplastia. É geralmente indicado para indivíduos com IMC acima de 35. Poderá ser feita com acesso endoscópico ou cirúrgico e uma sutura ou linha de grampeamento reduzem o tamanho do estômago. Independentemente da opção, para melhores e mais duradouros resultados, é recomendado que o tratamento seja conduzido por uma equipe transdisciplinar, formada por cirurgiões, nutricionistas, psicólogos, psiquiatras, endocrinologistas, médicos clínicos e preparadores físicos. Quer saber mais sobre procedimentos rápidos e seguros para tratamento de sobrepeso e obesidade? Então, continue acompanhando nosso blog e nossas atualizações sobre este tema!
Conheça os 5 maiores Avanços Tecnológicos no Tratamento da Obesidade e Doenças Metabólicas
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a obesidade atinge 600 milhões de pessoas no mundo, sendo 30 milhões somente no Brasil. Mas com os avanços tecnológicos, o tratamento da obesidade e de doenças metabólicas permite que estes números diminuam. Dia 29 de setembro, às 20h, o Instituto de Medicina Sallet promoverá um evento online e gratuito que abordará temas sobre os Avanços Tecnológicos no Tratamento da Obesidade e apresentará as melhores opções para quem sofre de obesidade e doenças metabólicas. Entre as tecnologias estão: Balão Intragástrico, que não necessita de cirurgia, endoscopia ou anestesia; o recém chegado ao Brasil sistema de escaneamento corporal 3D que mostra uma visão geral do corpo com grande precisão. Na lista de assuntos do evento estarão também o Bypass Gástrico, cirurgia padrão Ouro no combate à obesidade e o Sleeve Gástrico, técnica que permite diminuir a quantidade de alimentos que o estômago é capaz de comportar. Quer saber mais sobre estes processos e como eles podem ajudar no tratamento da obesidade? Inscreva-se para participar deste grande evento! Inscreva-se para participar!
Cirurgias Bariátricas: O que são, quais as indicações e quem realiza
A obesidade afeta muitas pessoas no mundo todo e atua como uma doença crônica. A prevalência crescente desta doença é considerada, em alguns países, como uma epidemia ligada à sociedade moderna. O impacto negativo deste problema afeta não somente o portador da doença, mas a sociedade de forma geral. A comunidade médica e os governos estão preocupadas com os índices cada vez mais crescentes de comorbidades (doenças relacionadas à obesidade) que causam inúmeros gastos com atendimentos e muitas mortes. Diante disso, iniciativas visando a conscientização da sociedade, que incluem campanhas de reeducação alimentar e incentivo à prática de exercícios físicos, tornaram-se comuns na mídia. As pessoas estão cada vez mais informadas sobre os riscos da obesidade e, muitas vezes, buscam soluções extremas para este grande mal. Hoje em dia é comum ouvirmos falar da indicação de cirurgia bariátrica para pessoas com sobrepeso patológico como alternativa para solução de alguns casos de obesidade. Mas será que as cirurgias bariátricas são indicadas para todos os casos? Se não, quais seriam esses casos de indicação cirúrgica? O procedimento é seguro ou oferece riscos? Quais são os profissionais da saúde que podem indicar a cirurgia bariátrica como uma solução contra a obesidade mórbida? Continue lendo até o final e compreenda a grande importância deste procedimento considerado invasivo e as suas contraindicações clínicas e psicológicas! Quando surgiu a cirurgia bariátrica? A cirurgia bariátrica surgiu em 1991 durante a Conferência de Desenvolvimento de Consenso realizada pelo NIH – National Institutes of Health. Quando surgiu, a cirurgia bariátrica era um procedimento indicado apenas para indivíduos com classificação de obesidade grau II ou III, com riscos de saúde consideráveis. A condição pré-mórbida dos pacientes, por natureza, acabava elevando os casos de óbito em mesas de cirurgia. Os fatores de risco pré e pós-operatório passaram a ser fortemente considerados antes da aprovação do procedimento por vários profissionais. A indicação cirúrgica passou a ocorrer mediante avaliação nutricional, clínica, laboratorial e psiquiátrica. A obesidade mórbida tem, na cirurgia bariátrica, a ferramenta mais eficaz diante dos tratamentos existentes. Porém, uma equipe multidisciplinar deve assumir um papel extremamente delicado antes e depois da realização do procedimento. Profissionais envolvidos em uma cirurgia bariátrica A equipe de profissionais envolvidos no tratamento da obesidade e doenças metabólicas conta com endocrinologista, cirurgião, psicólogo, psiquiatra, nutricionista e preparador físico. Além dos profissionais citados, o paciente precisa contar com a fundamental assistência de sua família e amigos antes e depois da cirurgia. É importante ter ciência dos riscos e mudanças de hábitos relacionados a uma cirurgia que afeta boa parte do trato digestivo. Por ser uma cirurgia de grande porte, todos os pacientes deverão passar por avaliação cardiológica e apresentar um risco cirúrgico-anestésico compatível com o procedimento proposto. Alguns pacientes deverão, por vezes,realizar avaliações em outros profissionais a critério do cirurgião bariátrico (cirurgião vascular, pneumologista etc). No pré-operatório, também ocorrem avaliações com nutricionistas – responsáveis pela preparação e adaptação da dieta do paciente a fim de melhorar o seu comportamento alimentar pré-cirurgia, corrigir carências nutricionais e estimular defesas do organismo que serão importantes para a recuperação cirúrgica – preparadores físicos – responsáveis por preparar o tônus muscular e melhorar a capacidade cardiovascular dos pacientes. A perda de massa muscular no pós-operatório é significativa e de difícil reposição. Os exercícios resistidos de fortalecimento como a musculação, pilates com aparelhos e ginástica localizada com pesos, são os mais indicados nessa fase. Psicólogos também são envolvidos no pré-operatório, pois analisam o histórico do paciente, identificam fatores psicossociais, transtornos psiquiátricos e clínicos de risco, suas motivações e conscientização para cirurgia. Assim como no pré-operatório, após a realização da cirurgia bariátrica o paciente deve ser acompanhado por uma equipe multidisciplinar de profissionais especialistas por um longo prazo. Esse processo envolve avaliações individuais e dinâmicas em grupo para a troca de experiências. Onde são realizados os procedimentos de cirurgia bariátrica Os procedimentos são realizados em hospital com total capacidade de atendimento ao paciente com obesidade mórbida: suporte de UTI se necessário, médico anestesista capacitado, total monitorização, equipe de enfermagem e fisioterapia treinada para o tratamento adequado do pós-operatório imediato. As cirurgias são prioritariamente realizadas por laparoscopia com cerca de 5 ou 6 furinhos de 1,0-2,0 cm por onde entra uma câmera de vídeo (através de um dos furinhos) e os instrumentos que usamos para operar como grampeador, pinças, material de sutura, tesouras, etc (colocados nos outros furinhos restantes). A vantagem desta técnica está na recuperação mais rápida do paciente, menos complicações e dor pós-operatória, além de uma cicatriz cirúrgica mínima. Essa via de acesso é feita em quase 100% das cirurgias. Raramente o cirurgião não consegue fazer toda a operação através da técnica laparoscópica (pacientes com muitas cirurgias prévias, por exemplo). Nesta situação pode ser necessário fazer um corte (converter a operação para a via aberta) para terminar a operação. Tipos de cirurgias bariátricas As operações usadas no tratamento da obesidade mórbida são também conhecidas como cirurgias bariátricas. Estes procedimentos reduzem o tamanho do estômago e/ou o comprimento do intestino, cujo objetivo é limitar a quantidade de comida que você pode ingerir e/ou absorver. Por muito tempo nós dividimos os procedimentos apenas em restritivos, disabsortivos ou mistos como descritos abaixo: Restritivos: são procedimentos que reduzem o tamanho do estômago. Mesmo que o paciente queira, ele não consegue ingerir uma grande quantidade de alimentos de uma única só vez, porque se tem a impressão que seu estômago está repleto (cheio). Exemplos: Banda Gástrica e o Sleeve (Gastrectomia Vertical). Malabsortivos ou Disabsortivos: são operações que reduzem parcialmente o tamanho do estômago e reduzem o comprimento do intestino delgado, diminuindo a quantidade de alimento que o organismo (intestino) absorve. Este tipo de operação foi muito usada no passado, mas as complicações pós-operatórias fizeram com que estes procedimentos só sejam utilizados, atualmente, em casos excepcionais. Mistos: são procedimentos que associam tanto a redução do tamanho do estômago como do comprimento do intestino delgado. Desta forma, ocorre tanto uma redução de quantidade de alimento que pode ser ingerida, como da quantidade de alimento que pode ser absorvida