English Portuguese Spanish

 

English Portuguese Spanish

Metade dos diabéticos brasileiros desconhece o diagnóstico

Segundo IDF, 537 milhões de pessoas estão diabéticas no mundo; no mês em que é celebrado o Dia Mundial do Diabetes, a Dra. Renata Midori Hirosawa, endocrinologista e membro da equipe transdisciplinar do Instituto de Medicina Sallet, comenta panorama no Brasil e a importância de campanhas de conscientização. De acordo com a Dra. Renata, estima-se que 80% dos pacientes com obesidade graus 2 e 3 estão diabéticos, e metade destes, desconhece o diagnóstico da doença. Durante a entrevista, a Dra. Hirosawa falou sobre os números revelados pelo Atlas de Diabetes, além da importância de campanhas de conscientização e hábitos que podem contribuir para a prevenção da doença. Leia a reportagem completa aqui.

Quem tem doença autoimune pode realizar cirurgia bariátrica?

Como qualquer pessoa que busca uma solução contra a obesidade na cirurgia bariátrica, pacientes que sofrem de doenças autoimunes precisam passar por avaliação médica para uma indicação cirúrgica mais segura.  Pessoas que possuem doenças autoimunes podem realizar a bariátrica, assim como qualquer outro procedimento médico, contudo, por ser uma cirurgia que causa impactos no organismo e alterações metabólicas significativas, é preciso estar atento a alguns cuidados importantes. Pacientes que sofrem de doenças autoimunes podem ter seus quadros de saúde agravados e reações inflamatórias exageradas no pós-cirúrgico, portanto, necessitam que os médicos especialistas que o acompanham façam parte da equipe multidisciplinar e avaliem os benefícios da bariátrica frente aos riscos e impactos do procedimento em todas as suas fases, do pré ao pós-operatório. Saiba quais são as doenças autoimunes mais comuns, como se preparar para uma cirurgia segura e os riscos de um pós-operatório sem acompanhamento adequado. Continue conosco e boa leitura! O que é uma doença autoimune? Quando uma pessoa sofre de alguma doença autoimune, seu sistema de defesa reconhece indevidamente algumas estruturas do próprio corpo como estranhas ou nocivas e dispara respostas imunológicas de combate. Em outras palavras, o mecanismo imunológico do paciente ataca células sadias do próprio corpo, muitas vezes, de forma exagerada. Esse ataque descoordenado provoca uma série de reações adversas no organismo, tais como inflamações, alergias, dores abdominais, diarreias ou mesmo  espasmos musculares e respiratórios que, em alguns casos mais graves, podem ser fatais. Na doença tireoidite de Hashimoto, por exemplo, o corpo ataca a tireoide e prejudica seu funcionamento. O diabetes mellitus tipo 1 é uma doença caracterizada pela destruição das células beta produtoras de insulina, importante hormônio regulador da glicemia. Já na artrite reumatoide, a doença afeta os tecidos das articulações, causando dores, inflamações e inchaços. Uma pessoa com lúpus têm seus tecidos e órgãos atacados e, na asma, são os brônquios, principais estruturas das vias respiratórias que sofrem. Riscos no pós-operatório relacionados às doenças autoimunes Todo procedimento invasivo pode ser perigoso em certo nível para quem sofre com as doenças autoimunes, não apenas a cirurgia bariátrica. Cada indivíduo é único; por isso, é importante conhecer as suas condições clínicas e restrições antes de pensar na cirurgia. Entre os riscos, os mais comuns são a possível ativação exagerada das reações de sintomas que, até então, estavam sob controle, além do surgimento de um processo inflamatório mais grave e o surgimento de alguns tipos de enfermidades como trombose, hiperglicemia, hipertensão, além de maior tempo de recuperação pós-operatório. Então, qual o momento certo para realizar a cirurgia bariátrica em um paciente com doença autoimune? É importante destacar que doença autoimune não tem cura, mas pode ser estabilizada, entrar em remissão, ou mesmo, não ser ativada por longo tempo. Portanto, ao planejar a realização de uma cirurgia bariátrica, é preciso considerar o risco frente ao benefício do procedimento. A equipe médica deverá avaliar três aspectos importantes: a gravidade da doença autoimune, o grau de atividade no momento da avaliação e o tratamento ao qual o paciente é submetido.   Gravidade da doença e atividade As doenças autoimunes diferem entre si, sendo algumas mais sérias e outras mais leves. Se o médico especialista chegar à conclusão que a cirurgia bariátrica pode trazer um impacto negativo ao paciente naquele momento, ele optará pela não realização do procedimento. Também é preciso entender se a doença autoimune está em atividade ou se o indivíduo está há algum tempo sem crises. Realizar o procedimento em uma pessoa com a doença em sua fase ativa pode causar uma reação exagerada e com graves consequências. Avaliação do tratamento da doença autoimune A equipe multidisciplinar responsável pela cirurgia bariátrica precisa avaliar, em conjunto com o médico responsável pelo tratamento da doença autoimune, se os medicamentos de uso contínuo podem ser suspensos ou devem ser revisados durante a fase de pré ou pós-operatório sem que a mudança prejudique à saúde ou provoque reações adversas ao candidato à bariátrica.   Faça uma avaliação com a equipe do Instituto de Medicina Sallet Você ainda tem dúvidas sobre quais as indicações da cirurgia bariátrica? Venha conhecer o Instituto de Medicina Sallet e faça uma avaliação!

O que é Ozempic e como funcionam as “injeções para emagrecer”?

Moda nas redes sociais, injeções para emagrecer podem trazer sérios efeitos colaterais; entenda como elas agem no organismo. Ozempic e Saxenda. Se você está há algum tempo em busca do peso ideal, com certeza, já deve ter ouvido estes nomes comerciais. As famosas “injeções para emagrecer” vêm sendo amplamente divulgadas em redes sociais, grupos de WhatsApp e prometem emagrecimento rápido e sem esforço. As injeções podem ser encontradas com certa facilidade em farmácias e sites de venda de produtos cosméticos e cuidados corporais. Originalmente desenvolvidas para controle de glicemia em pacientes diabéticos, as injeções são comumente encontradas em clínicas de emagrecimento, visto que o “efeito colateral” da redução das taxas de açúcar no sangue é a perda de peso. Além da possibilidade de aplicação em clínicas, as injeções também podem ser ministradas em casa, pelo próprio paciente. Muitas pessoas começam a aplicar as injeções para emagrecer após serem convencidas por amigos ou por meio de relatos divulgados nas redes sociais. O que muita gente já sabe, mas faz questão de não se lembrar, é que o uso de qualquer substância farmacológica sem acompanhamento médico pode trazer sérios riscos à saúde. A seguir, vamos entender o que são e como funcionam as injeções para emagrecer, além dos efeitos colaterais do uso deste tipo de medicamento sem acompanhamento médico. Boa leitura! O que são e como funcionam as injeções para emagrecer? Tanto a semaglutida (princípio ativo do Ozempic), como a liraglutida (Saxenda) trabalham de forma similar ao GLP 1, ou seja, promovem a saciedade, reduzem os níveis de açúcar no sangue e desaceleram o esvaziamento gástrico. Ao restaurar no organismo a primeira fase da secreção da insulina, qualquer um destes princípios ativos diminui a resistência insulínica e o indivíduo acaba emagrecendo. A perda de peso, neste caso, é uma consequência de um medicamento que foi criado com o objetivo de controlar os elevados níveis de açúcar no sangue, muitas vezes provocado pelo consumo excessivo de carboidratos, como doces, refrigerantes e alimentos ultraprocessados. Para o controle da glicemia, a semaglutida deve ser usada uma vez na semana, enquanto a indicação da liraglutida é de uso diário. Cabe destacar que ambas as drogas, embora possam ser compradas em farmácias comuns, necessitam de receita médica. Ao controlar os níveis de açúcar no sangue, espera-se que o Ozempic promova uma redução de peso em cerca de 12%, enquanto a Saxenda, permite perder de 5% a 10% do volume corporal. Efeitos colaterais (e prejudiciais) do uso indiscriminado das injeções para emagrecer Assim como qualquer outro medicamento utilizado de forma não indicada, as injeções para emagrecer também podem trazer sérios riscos à saúde. Fazer uso das injeções para emagrecer sem a correta prescrição de um médico pode causar efeitos adversos como: Náuseas; Vômito; Diarreia ou constipação; Tontura; Problemas no estômago e intestino; Dor acima do estômago; Flatulência; Azia; Fraqueza e/ou cansaço; Paladar alterado; Insônia; Cálculos na vesícula biliar. Injeções para emagrecer somente com prescrição médica Apesar das injeções para emagrecer serem facilmente encontradas em algumas clínicas de emagrecimento, é importante ressaltar que a sua utilização deve ser feita apenas por pacientes diabéticos e com prescrição médica. Cabe frisar que estas drogas foram criadas com a finalidade de controlar a glicemia e não para o emagrecimento. Sabemos que perder aqueles quilinhos a mais não é uma tarefa fácil. É preciso trocar a alimentação tradicional por uma mais saudável, praticar exercícios físicos regularmente, ter boas noites de sono e reduzir o estresse. Todas essas ações juntas contribuem para a perda de peso e para a melhora do condicionamento físico. Injeções para emagrecer, usadas de forma indiscriminada, não trarão o efeito desejado no longo prazo. Antes de tomar qualquer iniciativa por impulso ou influência de amigos ou conhecidos, agende a sua avaliação e converse com nossos especialistas!

A importância do planejamento alimentar nos resultados dos programas de emagrecimento

Em busca de emagrecimento, muitas pessoas seguem dietas recomendadas por conhecidos ou até mesmo vão atrás de fórmulas da internet. No entanto, o resultado dificilmente é satisfatório. Pior do que isso, na maioria das vezes, se privam de vários alimentos, sofrem com as dietas e ainda colocam a saúde em risco. Para emagrecer de forma saudável, o acompanhamento profissional necessário e o planejamento alimentar são ferramentas indispensáveis. Saiba mais sobre esse importante recurso e como elaborá-lo de forma prática e funcional. Todo mundo já seguiu uma dieta que não surtiu nenhum efeito. Às vezes, até traz algum resultado no começo, mas logo depois voltamos a ganhar peso e todo o esforço vai por água abaixo. Há diversos motivos para isso acontecer, mas a raiz principal está em seguir um plano não-personalizado e que não considera fatores individuais. Dietas da moda, compartilhadas por conhecidos ou tiradas da internet não consideram preferências alimentares, rotinas ou mesmo o estado de saúde de quem precisa emagrecer. Quando o processo de emagrecimento é acompanhado por um profissional, todas as necessidades do indivíduo são consideradas e um programa alimentar é elaborado de forma consciente e equilibrada. O planejamento alimentar é um instrumento que permite manter a disciplina e a qualidade na seleção de alimentos e a organização da rotina de refeições. Por isso, é a chave para o emagrecimento saudável e sustentável. Mas o que é o planejamento alimentar? Simplificando, o planejamento alimentar envolve a organização de todas as suas refeições para um período (semana ou mês), considerando as particularidades e características individuais. É o processo de desenvolver um cardápio alinhado às suas necessidades e objetivos, elencando quais alimentos devem fazer parte de sua rotina para alcançar um resultado saudável e duradouro. Por isso, o planejamento alimentar sempre deve ser elaborado por um profissional de nutrição, que vai estabelecer a quantidade e as combinações ideais de alimentos e os nutrientes necessários na composição dos seus pratos, além de outros detalhes que otimizarão seus resultados. Quais são os benefícios e como o planejamento alimentar ajuda no emagrecimento? Com o planejamento alimentar, é mais fácil emagrecer com saúde, fazendo escolhas mais equilibradas e conscientes de alimentos do ponto de vista nutricional e metabólico. O planejamento descreverá rotinas e combinações de alimentos que permitirão alcançar seus objetivos. Ao planejar com antecedência suas refeições e saber exatamente o que deve e o que não deve combinar, você pode fazer escolhas inteligentes relacionadas às suas necessidades pessoais de alimentação e condicionamento físico, e isso evitará escolhas ruins e impulsivas que podem incluir alimentos gordurosos e com pouco valor nutritivo. Outros ganhos incluem otimização do tempo no planejamento e preparação das refeições, redução de desperdício de alimentos e economia de tempo e dinheiro nas idas ao mercado – já que você focará apenas no que consta na sua lista, evitando, também, compras por impulso. Para quem busca um emagrecimento saudável, o planejamento funciona como um guia que o aproxima do seu objetivo, ajudando a criar uma rotina mais equilibrada e adequada à perda de peso saudável. Saúde alimentar: como começar o seu planejamento? Agora que você já sabe mais sobre os diversos benefícios do planejamento alimentar para um emagrecimento saudável, conheça alguns passos que podem ajudar na sua implementação: 1. Estabeleça seus objetivos Antes de começar, pense em quais são as suas prioridades. Você precisa ter mais disposição? Precisa emagrecer? Está sofrendo algum problema de saúde em decorrência do excesso de peso? Ter isso claro ajudará você a se motivar com o planejamento e será importante para que o profissional elabore o seu cardápio de maneira mais assertiva. 2. Consulte um nutricionista Para se ter mais saúde e alcançar os resultados visados, é indispensável contar com o apoio e o acompanhamento de um profissional de nutrição, que estabelecerá as opções mais seguras e indicadas para a sua rotina alimentar, determinando um cardápio equilibrado e que combine com as suas necessidades de perda de peso e preferências. 3. Equipe sua cozinha Para facilitar a execução do que foi planejado, será preciso ter utensílios e recursos como embalagens para armazenamento de alimentos, liquidificador ou processador; cesto para higienizar frutas, verduras e legumes, entre outros equipamentos. 4. Avalie a sua rotina A partir da orientação do nutricionista, você terá o plano ideal para a sua alimentação. Para colocá-lo em prática, considere como é a sua rotina. Qual dia da semana você pode reservar para ir ao mercado? Qual é o melhor dia para preparar alimentos? Quanto tempo para deixar tudo pronto? Essa organização prévia ajudará a manter a disciplina necessária para que o seu planejamento seja bem-sucedido. 5. Planeje uma mudança consistente Ter mais saúde, bem-estar e equilíbrio depende não apenas da alimentação, mas da adoção de outros hábitos positivos. Praticar atividades físicas, ter qualidade no sono, controlar o estresse e não fumar ou beber em excesso são exemplos de iniciativas que potencializarão ainda mais os resultados do seu planejamento alimentar e contribuirão para você viver melhor e com saúde. Para saber mais, baixe o nosso e-book de receitas saudáveis e inclua-as no seu planejamento alimentar. Entre em contato com nossa equipe e agende sua avaliação!

Descubra a revolução em perda de peso:

Balão Gástrico Deglutível.

Calculadora de IMC