Qual o impacto da cirurgia bariátrica no controle de doenças associadas à obesidade?

Os números impressionam Conforme a última Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada em 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 20% da população brasileira é considerada obesa. Isso significa que mais de 42 milhões de pessoas no país têm um índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 30kg/m². Além disso, a pesquisa mostrou que 55,4% da população adulta brasileira tem excesso de peso, incluindo a obesidade. Quais as doenças relacionadas à obesidade? A obesidade é uma condição médica em que o indivíduo acumula excesso de gordura corporal. Esse excesso é prejudicial para a saúde, pois sobrecarrega os sistemas e órgãos vitais. Os problemas de saúde relacionados à obesidade incluem diabetes tipo 2, doenças cardíacas, hipertensão arterial, apneia do sono, doenças articulares e alguns tipos de câncer. Uma luta invisível Para muitas pessoas que sofrem de obesidade, perder peso não é uma missão fácil. Muitas vezes, os tratamentos convencionais, como dietas, atividades físicas e alguns medicamentos, não são eficazes. Nesses casos, a cirurgia bariátrica pode ser uma excelente opção para controlar a obesidade e reduzir o risco de doenças relacionadas. Como a bariátrica pode ajudar? A cirurgia bariátrica é um procedimento que altera o sistema digestivo para limitar a quantidade de alimentos que o paciente pode comer e reduzir a absorção de açúcares e gorduras. Existem diferentes tipos de cirurgia bariátrica, incluindo a gastrectomia vertical (sleeve) e o by-pass gástrico. Os estudos comprovam A cirurgia bariátrica tem se mostrado eficaz no controle da obesidade e na redução do risco de doenças associadas à obesidade. Estudos mostram que a cirurgia pode ajudar a reduzir a pressão arterial, melhorar o controle do diabetes tipo 2 e reduzir o risco de doenças cardíacas. Uma revisão sistemática de 2020, publicada na revista científica Obesity Surgery, analisou os efeitos da cirurgia bariátrica em pacientes com diabetes tipo 2. Os resultados mostraram que a cirurgia bariátrica levou a uma redução significativa na hemoglobina A1c (HbA1c) – um indicador do controle do açúcar no sangue – em comparação com o tratamento convencional. Além disso, a cirurgia bariátrica levou a uma redução significativa no uso de medicamentos para diabetes tipo 2. Outro estudo, publicado no Journal of the American Medical Association em 2018, comparou os resultados de pacientes que passaram por cirurgia bariátrica com aqueles que fizeram mudanças no estilo de vida. Os resultados mostraram que a cirurgia bariátrica levou a uma redução maior no peso corporal, pressão arterial e níveis de triglicerídeos, comparado ao tratamento clínico conservador. Se você tem IMC > 35 kg/m2 e possui diabetes ou alguma das doenças relacionadas à obesidade, agende uma consulta e dê o primeiro passo em direção a sua melhoria de qualidade de vida!
Qual a relação entre a cirurgia bariátrica e a formação de pedras na vesícula?

Pacientes bariátricos têm entre 25% e 40% mais de chances de ter pedras na vesícula. Entenda o motivo! O número de pessoas que podem ter problemas de pedras na vesícula é bastante significativo: entre 7% e 17% de toda a população mundial vai passar por isso algum dia na vida. Indivíduos que perdem peso muito rapidamente, seja em função de uma cirurgia bariátrica ou de um tratamento para emagrecer, aumentam essas chances. A colelitíase, nome científico da popularmente conhecida “pedra na vesícula”, pode gerar sintomas significativos e incômodos no paciente e, na grande maioria dos casos, a intervenção cirúrgica é o único tratamento possível. Para que serve a vesícula? Quais as razões dessa doença acometer tantas pessoas, em especial quem emagreceu ou passou por cirurgia bariátrica? O que fazer para prevenir episódios de pedra na vesícula? Sabia as respostas para estas e outras perguntas em nosso blog! Boa leitura! Qual a função da vesícula biliar? A vesícula biliar é um órgão em forma de pera, cuja principal função é armazenar a bile, líquido produzido pelo fígado e responsável por digerir as gorduras que estão no intestino. A vesícula fica localizada na região abdominal, abaixo do lobo direito do fígado. Por que se formam as pedras na vesícula? Quando um indivíduo passa por um processo de emagrecimento, os sais de colesterol, antes presentes na corrente sanguínea, começam a ser eliminados pelo fígado. Esse acúmulo repentino de colesterol metabolizado promove a saturação da bile e a formação das pedras. Pessoas que passaram por cirurgia bariátrica têm mais chances de ter pedras na vesícula — entre 25% e 40% dos pacientes apresentam cálculos posteriores ao procedimento. Isso acontece devido à rápida perda de peso e consequente saturação da bile. Quais são os sintomas de pedra na vesícula? As pedras na vesícula biliar geralmente causam diferentes sintomas, estando entre os mais comuns, a dor no lado direito superior do abdômen, — principalmente, após as refeições, náuseas —, vômitos, cólicas e inchaço abdominal. Em alguns casos, a depender do tamanho e quantidade de cristais, o paciente não apresenta sintomas. Qual é o tratamento para pedra na vesícula? A cirurgia para retirada da vesícula (colecistectomia) é o tratamento mais indicado quando o paciente é diagnosticado com colelitíase. A intervenção é minimamente invasiva, realizada por meio de laparoscopia, método rápido e seguro, que consiste em pequenas incisões no abdômen para inserção de instrumentos guiados por uma câmera. Geralmente, o paciente recebe alta no mesmo dia do procedimento e a recuperação é feita em casa. Pacientes que passaram por algum tratamento contra a obesidade, entre eles a cirurgia bariátrica, devem continuar o acompanhamento médico pós-operatório e, quando necessário, recorrer a medicamentos para evitar o surgimento das pedras na vesícula e nova intervenção cirúrgica. Quem já tem pedra na vesícula pode fazer bariátrica? Quando o paciente bariátrico é diagnosticado com pedra na vesícula antes da cirurgia, ele deve passar por uma avaliação criteriosa da equipe médica. Em alguns casos, pode ser indicada a realização dos dois procedimentos de uma única vez (colecistectomia + bariátrica) ou cirurgias em tempos diferentes. A avaliação dos profissionais determinará os benefícios e riscos e como devem ser feitas as intervenções em cada caso. Realizou bariátrica recentemente? Não deixe de se consultar regularmente com seu médico e realizar o acompanhamento pós-operatório. Agende sua consulta de retorno com os especialistas do Instituto de Medicina Sallet!
Quem tem doença autoimune pode realizar cirurgia bariátrica?

Como qualquer pessoa que busca uma solução contra a obesidade na cirurgia bariátrica, pacientes que sofrem de doenças autoimunes precisam passar por avaliação médica para uma indicação cirúrgica mais segura. Pessoas que possuem doenças autoimunes podem realizar a bariátrica, assim como qualquer outro procedimento médico, contudo, por ser uma cirurgia que causa impactos no organismo e alterações metabólicas significativas, é preciso estar atento a alguns cuidados importantes. Pacientes que sofrem de doenças autoimunes podem ter seus quadros de saúde agravados e reações inflamatórias exageradas no pós-cirúrgico, portanto, necessitam que os médicos especialistas que o acompanham façam parte da equipe multidisciplinar e avaliem os benefícios da bariátrica frente aos riscos e impactos do procedimento em todas as suas fases, do pré ao pós-operatório. Saiba quais são as doenças autoimunes mais comuns, como se preparar para uma cirurgia segura e os riscos de um pós-operatório sem acompanhamento adequado. Continue conosco e boa leitura! O que é uma doença autoimune? Quando uma pessoa sofre de alguma doença autoimune, seu sistema de defesa reconhece indevidamente algumas estruturas do próprio corpo como estranhas ou nocivas e dispara respostas imunológicas de combate. Em outras palavras, o mecanismo imunológico do paciente ataca células sadias do próprio corpo, muitas vezes, de forma exagerada. Esse ataque descoordenado provoca uma série de reações adversas no organismo, tais como inflamações, alergias, dores abdominais, diarreias ou mesmo espasmos musculares e respiratórios que, em alguns casos mais graves, podem ser fatais. Na doença tireoidite de Hashimoto, por exemplo, o corpo ataca a tireoide e prejudica seu funcionamento. O diabetes mellitus tipo 1 é uma doença caracterizada pela destruição das células beta produtoras de insulina, importante hormônio regulador da glicemia. Já na artrite reumatoide, a doença afeta os tecidos das articulações, causando dores, inflamações e inchaços. Uma pessoa com lúpus têm seus tecidos e órgãos atacados e, na asma, são os brônquios, principais estruturas das vias respiratórias que sofrem. Riscos no pós-operatório relacionados às doenças autoimunes Todo procedimento invasivo pode ser perigoso em certo nível para quem sofre com as doenças autoimunes, não apenas a cirurgia bariátrica. Cada indivíduo é único; por isso, é importante conhecer as suas condições clínicas e restrições antes de pensar na cirurgia. Entre os riscos, os mais comuns são a possível ativação exagerada das reações de sintomas que, até então, estavam sob controle, além do surgimento de um processo inflamatório mais grave e o surgimento de alguns tipos de enfermidades como trombose, hiperglicemia, hipertensão, além de maior tempo de recuperação pós-operatório. Então, qual o momento certo para realizar a cirurgia bariátrica em um paciente com doença autoimune? É importante destacar que doença autoimune não tem cura, mas pode ser estabilizada, entrar em remissão, ou mesmo, não ser ativada por longo tempo. Portanto, ao planejar a realização de uma cirurgia bariátrica, é preciso considerar o risco frente ao benefício do procedimento. A equipe médica deverá avaliar três aspectos importantes: a gravidade da doença autoimune, o grau de atividade no momento da avaliação e o tratamento ao qual o paciente é submetido. Gravidade da doença e atividade As doenças autoimunes diferem entre si, sendo algumas mais sérias e outras mais leves. Se o médico especialista chegar à conclusão que a cirurgia bariátrica pode trazer um impacto negativo ao paciente naquele momento, ele optará pela não realização do procedimento. Também é preciso entender se a doença autoimune está em atividade ou se o indivíduo está há algum tempo sem crises. Realizar o procedimento em uma pessoa com a doença em sua fase ativa pode causar uma reação exagerada e com graves consequências. Avaliação do tratamento da doença autoimune A equipe multidisciplinar responsável pela cirurgia bariátrica precisa avaliar, em conjunto com o médico responsável pelo tratamento da doença autoimune, se os medicamentos de uso contínuo podem ser suspensos ou devem ser revisados durante a fase de pré ou pós-operatório sem que a mudança prejudique à saúde ou provoque reações adversas ao candidato à bariátrica. Faça uma avaliação com a equipe do Instituto de Medicina Sallet Você ainda tem dúvidas sobre quais as indicações da cirurgia bariátrica? Venha conhecer o Instituto de Medicina Sallet e faça uma avaliação!
Gastroplastia endoscópica é alternativa minimamente invasiva para pacientes com obesidade

A obesidade é uma doença que abrange grande parte da população mundial. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 2,3 bilhões de adultos em todo o mundo devem estar acima do peso até 2025. No Brasil, a obesidade aumentou 72% ao longo de 13 anos (entre 2006 e 2019). Os dados alarmantes fazem parte do Mapa da Obesidade, desenvolvido pela Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO). Combater o aumento de excesso de peso não é uma tarefa fácil, as intervenções cirúrgicas surgem como auxílio para quem tenta emagrecer e recuperar a saúde. Novas técnicas cirúrgicas e aperfeiçoamentos em procedimentos consolidados surgem como forma de solucionar o problema considerado o mal do século: a obesidade. Conheça a Gastroplastia Endoscópica, uma técnica cirúrgica minimamente invasiva, alternativa para pacientes com obesidade. O que é a Gastroplastia Endoscópica? A Gastroplastia Endoscópica, também conhecida como endosutura gástrica, é um procedimento cujo objetivo é reduzir o tamanho do estômago. Esta técnica, relativamente nova no Brasil, é realizada por via endoscópica, na qual o cirurgião realiza suturas (costuras) no interior do estômago do paciente, com intuito de diminuir o seu volume. É um procedimento minimamente invasivo, sem cortes e sem cicatrizes externas. Durante o procedimento, o cirurgião faz algumas suturas na parede gástrica, reduzindo o tamanho do estômago em cerca de 60%, com essa alteração, e consequente diminuição da capacidade de ingestão alimentar, o paciente emagrece de maneira significativa e duradoura. Qual a duração da Gastroplastia Endoscópica? A gastroplastia endoscópica acontece em ambiente hospitalar, após o paciente ser anestesiado, a técnica tem duração média de 60 minutos. Entre quatro e seis horas após o procedimento endoscópico, o paciente já está liberado para ir para casa. É importante ressaltar que esta técnica é menos invasiva e oferece menores os riscos de intercorrências pós-operatórias se comparados à cirurgia bariátrica convencional. Para quem a Gastroplastia Endoscópica é indicada? A gastroplastia endoscópica é indicada em três casos: • Pacientes que possuem indicação cirúrgica, mas não querem se submeter a uma cirurgia bariátrica; • Pacientes que possuem alto risco de morte caso realizem uma cirurgia bariátrica; • Pacientes com obesidade nos graus 1 (IMC entre 30 e 34,9 kg/m2) e 2 (IMC entre 35 e 39,9 kg/m2), com comorbidades associadas. Vantagens de optar pela gastroplastia endoscópica A gastroplastia endoscópica oferece muitas vantagens para o paciente, sendo a primeira delas, o baixo risco de complicação pós-cirúrgica, se tratando de um procedimento menos invasivo e que demanda poucas horas de internação. Outros benefícios tornam o procedimento mais vantajoso aos pacientes obesos: • Técnica sem cortes e sem cicatrizes externas; • Procedimento altamente eficaz para perda de peso; • Redução de outras enfermidades relacionadas à obesidade, como diabetes, hipertensão e doenças do coração; • Sem retirada de nenhuma parte do estômago; • Menor tempo de internação; • Procedimento de baixo risco e rápida recuperação pós-operatório; • Pode ser revertido se houver orientação médica. É importante que o paciente siga as recomendações indicadas pela equipe transdisciplinar responsável pelo tratamento. Realizar o pré e pós-operatórios com profissionais experientes e especializados, proporcionará uma recuperação rápida e com 100% de sucesso! A gastroplastia endoscópica é uma alternativa de melhora de vida para muitas pessoas que sofrem com a obesidade. Venha conhecer o Instituto de Medicina Sallet, há mais de 20 anos, oferecendo atendimento de alta qualidade no tratamento clínico e cirúrgico da obesidade, doenças metabólicas e distúrbios do trato digestório. Entre em contato com a nossa equipe e agende a sua avaliação!
Outubro Rosa: obesidade é fator de risco para câncer de mama

Desde 2017, o Inca passou a alertar para o sobrepeso e a obesidade como fatores de risco para a doença; para a Dra. Ana Caroline Fontinele, cirurgiã do Instituto de Medicina Sallet, campanhas devem incentivar o combate ao sobrepeso Ao longo de 25 anos, o câncer de mama matou 323,2 mil brasileiras, segundo indicativos do Ministério da Saúde. A doença foi registrada na certidão de óbito de 18,2 mil brasileiras em 2021, uma média de 50 mulheres por dia, ou duas a cada hora, segundo indicativos do Ministério da Saúde. Diante desses números, surgem movimentos internacionais de conscientização, como o Outubro Rosa, que visam contribuir para a redução da incidência e da mortalidade pela doença. O câncer é a segunda causa mais frequente de morte no país, de acordo com um levantamento recente do Inca (Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva), órgão vinculado ao Ministério da Saúde. A cada ano, cerca de 232 mil indivíduos morrem para a doença e 450 mil novos casos são diagnosticados, excluindo episódios de câncer não melanoma. A Dra. Ana Caroline Fontinele, cirurgiã do Instituto de Medicina Sallet, explica que a obesidade é um fator de risco modificável para vários tipos de câncer, como, por exemplo, o câncer de mama. “Não há uma explicação absoluta, mas estudos científicos demonstram que a elevada quantidade de tecido gorduroso no corpo contribui para o aumento dos níveis de estrogênio no organismo (hormônio feminino)”, afirma. “Altos níveis desse hormônio provocam a multiplicação descontrolada de células da mama, aumentando em muito as chances de desenvolvimento da doença”, complementa. 24 Segundo a cirurgiã, a obesidade é um fator de risco modificável de ocorrência do câncer de mama, mas as mudanças de hábitos, visando o controle de peso, contribuem para a diminuição dos riscos da doença. “As campanhas nem sempre abordam os fatores de risco com a devida importância. Melhor que identificar uma doença precocemente, é evitá-la” Na visão da Dra. Ana Caroline, para além das informações sobre o câncer de mama em si, o Outubro Rosa também deveria informar a população sobre os fatores de risco de origem comportamental: “A campanha poderia incluir informações sobre a importância da prática de atividades físicas, deixar de fumar e beber, alimentar-se melhor e buscar tratamentos eficientes para a perda de peso, como as cirurgias bariátrica e metabólica”. Leia a reportagem completa neste link.
Gastroplastia endoscópica é alternativa minimamente invasiva para pacientes com obesidade

A obesidade é uma doença que abrange grande parte da população mundial. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 2,3 bilhões de adultos em todo o mundo devem estar acima do peso até 2025. No Brasil, a obesidade aumentou 72% ao longo de 13 anos (entre 2006 e 2019). Os dados alarmantes fazem parte do Mapa da Obesidade, desenvolvido pela Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO). Combater o aumento de excesso de peso não é uma tarefa fácil, as intervenções cirúrgicas surgem como auxílio para quem tenta emagrecer e recuperar a saúde. Novas técnicas cirúrgicas e aperfeiçoamentos em procedimentos consolidados surgem como forma de solucionar o problema considerado o mal do século: a obesidade. Conheça a Gastroplastia Endoscópica, uma técnica cirúrgica minimamente invasiva, alternativa para pacientes com obesidade. O que é a Gastroplastia Endoscópica? A Gastroplastia Endoscópica, também conhecida como endosutura gástrica, é um procedimento cujo objetivo é reduzir o tamanho do estômago. Esta técnica, relativamente nova no Brasil, é realizada por via endoscópica, na qual o cirurgião realiza suturas (costuras) no interior do estômago do paciente, com intuito de diminuir o seu volume. É um procedimento minimamente invasivo, sem cortes e sem cicatrizes externas. Durante o procedimento, o cirurgião faz algumas suturas na parede gástrica, reduzindo o tamanho do estômago em cerca de 60%, com essa alteração, e consequente diminuição da capacidade de ingestão alimentar, o paciente emagrece de maneira significativa e duradoura. Qual a duração da Gastroplastia Endoscópica? A gastroplastia endoscópica acontece em ambiente hospitalar, após o paciente ser anestesiado, a técnica tem duração média de 60 minutos. Entre quatro e seis horas após o procedimento endoscópico, o paciente já está liberado para ir para casa. É importante ressaltar que esta técnica é menos invasiva e oferece menores os riscos de intercorrências pós-operatórias se comparados à cirurgia bariátrica convencional. Para quem a Gastroplastia Endoscópica é indicada? A gastroplastia endoscópica é indicada em três casos: Pacientes que possuem indicação cirúrgica, mas não querem se submeter a uma cirurgia bariátrica; Pacientes que possuem alto risco de morte caso realizem uma cirurgia bariátrica; Pacientes com obesidade nos graus 1 (IMC entre 30 e 34,9 kg/m2) e 2 (IMC entre 35 e 39,9 kg/m2), com comorbidades associadas. Vantagens de optar pela gastroplastia endoscópica A gastroplastia endoscópica oferece muitas vantagens para o paciente, sendo a primeira delas, o baixo risco de complicação pós-cirúrgica, se tratando de um procedimento menos invasivo e que demanda poucas horas de internação. Outros benefícios tornam o procedimento mais vantajoso aos pacientes obesos: Técnica sem cortes e sem cicatrizes externas; Procedimento altamente eficaz para perda de peso; Redução de outras enfermidades relacionadas à obesidade, como diabetes, hipertensão e doenças do coração; Sem retirada de nenhuma parte do estômago; Menor tempo de internação; Procedimento de baixo risco e rápida recuperação pós-operatório; Pode ser revertido se houver orientação médica. É importante que o paciente siga as recomendações indicadas pela equipe transdisciplinar responsável pelo tratamento. Realizar o pré e pós-operatórios com profissionais experientes e especializados, proporcionará uma recuperação rápida e com 100% de sucesso! A gastroplastia endoscópica é uma alternativa de melhora de vida para muitas pessoas que sofrem com a obesidade. Venha conhecer o Instituto de Medicina Sallet, há mais de 20 anos, oferecendo atendimento de alta qualidade no tratamento clínico e cirúrgico da obesidade, doenças metabólicas e distúrbios do trato digestório. Entre em contato com a nossa equipe e agende a sua avaliação!
Como a obesidade aumenta o risco de doenças cardiovasculares?

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), as doenças cardiovasculares são responsáveis por 30% das mortes no Brasil. Os fatores de risco para doenças do coração têm relação direta com o comportamento e hábitos dos indivíduos como, tabagismo, sedentarismo, obesidade, alimentação inadequada, estresse estão entre os fatores comportamentais que mais contribuem para o infarto do miocárdio, AVCs e outras doenças cardiovasculares. Para diminuir consideravelmente o risco de desenvolver doenças cardiovasculares, os médicos recomendam hábitos saudáveis, como a alimentação balanceada, prática regular de exercícios físicos e não fumar. Obesidade aumenta o risco de doenças cardiovasculares De acordo com dados do Ministério da Saúde, das 6 doenças que mais matam no Brasil, 4 delas estão diretamente relacionadas à obesidade: acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio, diabetes e hipertensão. O excesso de peso pode desencadear problemas para o coração, isso porque a gordura acumulada ao redor do órgão prejudica o funcionamento do coração e também aumenta as chances de entupimento das artérias e de obstrução da passagem do sangue. Além disso, os altos níveis de açúcar e colesterol fazem com que o músculo cardíaco seja sobrecarregado e trabalhe de forma ineficiente. Para saber se pode estar em risco para tais doenças, faça um teste simples em casa: pegue uma fita métrica e meça a circunferência do seu abdômen, o recomendado é que em mulheres essa medida fique em até 88 centímetros e homens até 102 cm. Exames mais complexos como a bioimpedância, o escaneamento corporal. Setembro vermelho: cuide da saúde do seu coração Hoje, cerca de 60% da população brasileira sofre com o excesso de peso e como consequência apresenta risco maior para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. A obesidade aumenta as chances do indivíduo desenvolver comorbidades (doenças relacionadas), como a hipertensão, o diabetes e a trombose. Além disso, pessoas acima do peso podem apresentar desequilíbrio hormonal, risco aumentado para derrames, infartos e outras enfermidades. Neste cenário, campanhas sobre a importância do cuidado com o coração, como o Setembro Vermelho, são um alerta de médicos e outros profissionais da saúde com o objetivo de conscientizar e trazer informação à sociedade sobre os riscos das doenças cardíacas, suas causas e maneiras de prevenção. Se você está acima do peso, saiba que a adoção de novos hábitos é o primeiro passo para evitar o pior: Comece a praticar exercícios físicos; Tenha uma alimentação equilibrada; Pare de fumar agora mesmo; Perca peso; Faça acompanhamento médico anual; Sabemos que não nada fácil emagrecer A combinação de uma dieta balanceada e a prática de exercícios físicos é a melhor maneira de controlar o peso e reduzir os fatores de risco para o surgimento de cardiopatias e outras doenças associadas. Iniciar um processo de mudança de hábitos sem um aconselhamento médico pode ser ineficiente e até mesmo perigoso. O tratamento da obesidade deve sempre ser feito com acompanhamento profissional, seja da forma convencional – com uso de medicamentos e dietas – ou por meio de cirurgia bariátrica, no caso de classificações específicas de obesidade ou grave comprometimento da saúde em razão do excesso de peso. Em todo o mundo, a cirurgia bariátrica é considerada a maneira mais eficaz para perder peso, indicada para pacientes cujo tratamento clínico convencional não alcança o resultado necessário. Segundo estudos, a cirurgia bariátrica e metabólica promove redução de 60% dos riscos de cirurgias cardíacas em pacientes operados quando comparados aos pacientes que mantêm apenas o tratamento clínico contra a obesidade ou diabetes tipo 2. As pesquisas apontam a redução de fibrilação atrial em torno de 22% e queda de 41% no risco de mortalidade por eventos cardiovasculares agudos, o que é bastante significativo se considerarmos o número de obesos no Brasil. Para entender como está a sua saúde e saber se você tem indicação cirúrgica, agende uma avaliação no Instituto de Medicina Sallet.
Obesidade e Trombose – Como o excesso de peso prejudica a circulação

A obesidade pode desencadear uma série de doenças, como cardiopatias, diabetes, hipertensão, apneia do sono, problemas articulares, depressão e até mesmo alguns tipos de câncer. Além das doenças citadas, pode causar diversos problemas circulatórios, como a trombose. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, mais de 1 bilhão de pessoas no mundo estarão obesas em 2030, simultaneamente, em que os quilos na balança sobem, os casos de trombose também aumentam. Por isso, é importante compreender a relação entre o excesso de peso e doenças circulatórias. Obesidade e trombose: quais as principais causas? Embora não seja uma regra, o sedentarismo está frequentemente relacionado ao excesso de peso. Quando o indivíduo fica parado por muito tempo, o fluxo de sangue que passa pelas veias também desacelera. Tal condição facilita a formação de coágulos e, em indivíduos obesos ou com maior concentração de gordura abdominal, faz com que a circulação sanguínea nas veias mais profundas seja prejudicada, aumentando o risco de um coágulo se formar. Quando a pessoa está acima do peso, a composição química do sangue também é modificada, desencadeando alguns processos inflamatórios, desta forma, o sangue se torna mais espesso e fácil de coagular. Indivíduos obesos têm 2 a 3 vezes mais chances de desenvolver problemas circulatórios, assim como o diabetes, também responsável pelo aumento do risco de trombose. Dependendo de como e onde esse trombo (coágulo) se forma, pode haver um entupimento de um vaso importante, causando interrupção de fluxo sanguíneo para o cérebro ou pulmões. A Trombose Venosa Profunda (formação de um coágulo de sangue em uma veia profunda) e a sua complicação, a embolia pulmonar, quando o coágulo se solta e compromete a circulação pulmonar. Tratamento para trombose Reconhecer a chegada da doença antes que se desenvolva para uma embolia pulmonar é o mais importante, os pacientes com IMC acima de 35 kg/m² possuem mais chances de desenvolver complicações circulatórias. Os principais sintomas são a dificuldade para respirar, tosse sem motivo aparente e dor súbita no peito que apresenta piora ao tentar respirar. Atualmente, os médicos costumam utilizar heparina e outros remédios relacionados para o tratamento de trombose venosa profunda (TVP) e embolia pulmonar (EP). Outros dispositivos, como bombas venosas e meias de compressão também são bastante usados como prevenção. Apesar de existir tratamento, é importante ressaltar que a trombose é uma doença grave que pode levar o indivíduo a embolia pulmonar e, consequentemente, à morte. Por isso, o mais importante é prevenir. Aposte em uma mudança de estilo de vida saudável Praticar exercícios físicos regularmente e perder peso são a chave para diminuir o risco de uma possível trombose e suas complicações mais graves. Adultos que não conseguem perder peso, mas que mantêm uma vida ativa, ou seja, praticam algum tipo de atividade física diária, possuem menos riscos de desenvolver doenças cardiovasculares. A cirurgia bariátrica é indicada para os casos de obesidade grave, nos quais os tratamentos convencionais para perda de peso não foram eficientes. Para isso, uma avaliação multidisciplinar é necessária a fim de se identificar os fatores da obesidade e as condições clínicas do paciente para uma provável cirurgia. Agende uma avaliação O Instituto de Medicina Sallet está aqui para apoiar e esclarecer todas as dúvidas. Faça uma avaliação com nossa equipe e saiba como retomar sua saúde e reconquistar a sua qualidade de vida!
O que muda na vida sexual após a cirurgia bariátrica?

A obesidade pode afetar a vida sexual do paciente negativamente, pois acarreta alterações hormonais, resistência à insulina — que pode causar a síndrome dos ovários policísticos nas mulheres — além de insegurança e falta de libido. À medida que o paciente emagrece, os problemas decorrentes do excesso de peso deixam de ser fatores inibidores ou limitantes, promovendo uma significativa melhora na vida sexual. A perda de peso extra não é o único benefício potencial da cirurgia bariátrica. Aqueles que se submetem ao procedimento, também desfrutam de melhorias nos níveis de energia, libido e desempenho sexual. Como as consequências físicas e psicológicas da obesidade podem atrapalhar a vida sexual de um paciente obeso? A disfunção sexual masculina está frequentemente ligada à obesidade. As razões para isso são multifatoriais. Alterações metabólicas relacionadas à obesidade e ao excesso de peso podem resultar, além de limitações físicas e hormonais, baixa autoestima, falta de libido e frequência das atividades sexuais. Outro ponto importante é que as comorbidades relacionadas à obesidade, como diabetes, doenças cardiovasculares e depressão, interferem também na função sexual fisiológica do paciente, contribuindo para a diminuição da qualidade da prática sexual. Como a cirurgia bariátrica pode ajudar a melhorar a vida sexual do paciente? Diversos hormônios contribuem para a expressão do desejo sexual. À medida que o paciente ganha peso, seu metabolismo sofre alterações. Isso inclui o desequilíbrio de importantes hormônios sexuais que podem causar a diminuição da libido. Felizmente, essa condição costuma ser revertida com o auxílio da cirurgia bariátrica. À medida que perde peso, o paciente bariátrico volta a apresentar níveis estáveis de hormônios, recupera a autoestima, percebe aumento do desejo sexual, domínio da função erétil e ejaculação (homens), refletindo na melhora da qualidade de vida sexual logo nos seis meses após o procedimento cirúrgico. Portanto, há uma combinação de elementos, como mecanismos biológicos e fatores psicológicos, beneficiados com a cirurgia bariátrica. É importante destacar que, à medida que se perde o excesso de peso, o paciente bariátrico melhora muito a sua condição médica, recupera a saúde e a qualidade de vida. Um estudo publicado na revista JAMA Surgery indicou que uma parte significativa dos pacientes que se submeteram à cirurgia bariátrica apresentaram melhor função sexual, uma libido aumentada e sexo mais frequente. Assim, fica claro que a cirurgia bariátrica pode trazer uma melhora significativa na vida sexual de quem sofre com obesidade. Enquanto a obesidade acarreta alterações hormonais e resistência à insulina — situação que pode acarretar síndrome de ovários policísticos e infertilidade —, à medida que a mulher emagrece, este quadro melhora, há queda de estrogênio e aumento de testosterona. Na prática, isso significa que tanto energia quanto libido podem aumentar após o procedimento cirúrgico. Você está em busca de uma saúde melhor em todos os aspectos? Entre em contato com o Instituto Médico Sallet e agende a sua avaliação!
No Brasil, 85% das pessoas obesas já sofreram gordofobia

A pesquisa Obesidade e Gordofobia — Percepções 2022, realizada em fevereiro deste ano pela Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) e pela Sociedade Brasileira de Metabologia e Endocrinologia (SBEM), aponta que 85,3% das pessoas consideradas obesas já passaram por situações de gordofobia no Brasil. O levantamento entrevistou 3.621 brasileiros de 18 e 82 anos, de ambos os sexos. De acordo com a Dra. Beatriz Alaga Pini, psicóloga e membro da equipe transdisciplinar do Instituto de Medicina Sallet, os constrangimentos sofridos por pessoas obesas têm relação direta com o estigma social da aparência. Quanto maior o peso, mais recorrentes são os episódios de gordofobia vivenciados. “Infelizmente, este tipo de preconceito se estende desde as pessoas que convivem diretamente com o obeso, até mesmo profissionais da saúde, o que só aumenta o sofrimento e dificulta a busca por um tratamento eficaz da enfermidade.”, comenta a psicóloga. O episódios de gordofobia acontecem, frequentemente, na própria casa do paciente ou de familiares, estabelecimentos comerciais, rodas de amigos, locais de trabalho e até em consultas médicas. “São os obesos que ainda sentem e sofrem com a falta de informação das pessoas a respeito da obesidade como doença”, diz a Dra. Beatriz. Leia a reportagem completa aqui.