Vou ter que tomar vitaminas para sempre após a Cirurgia Bariátrica?
A cirurgia bariátrica, também conhecida como cirurgia de perda de peso, é uma opção eficaz para pessoas que lutam contra a obesidade mórbida e enfrentam complicações de saúde relacionadas ao excesso de peso. Essa intervenção cirúrgica pode levar a uma perda significativa de peso, melhorando drasticamente a qualidade de vida dos pacientes. No entanto, um aspecto crucial que as pessoas devem entender antes de optar por essa cirurgia é a necessidade de suplementação vitamínica a longo prazo após o procedimento. Neste artigo, exploraremos por que a suplementação de vitaminas é necessária e como os pacientes podem gerenciar suas necessidades nutricionais após a cirurgia bariátrica. As Mudanças no Sistema Digestivo e a Absorção de Nutrientes A cirurgia bariátrica envolve modificações no sistema digestivo para limitar a ingestão de alimentos e/ou a absorção de calorias. As técnicas mais comuns incluem o bypass gástrico e a gastrectomia vertical, que reduzem o tamanho do estômago ou alteram o caminho dos alimentos pelo trato digestivo. Como resultado dessas mudanças, os pacientes experimentam uma redução na capacidade de ingestão de alimentos e, em alguns casos, uma diminuição na absorção de nutrientes essenciais. A Necessidade de Suplementação Vitamínica A restrição calórica e a limitação da absorção de alimentos podem levar à deficiência de vitaminas e minerais se não forem tomadas medidas adequadas. Isso ocorre porque as vitaminas e minerais desempenham papéis vitais no funcionamento do corpo, e sua absorção pode ser prejudicada após a cirurgia bariátrica. As vitaminas que frequentemente necessitam de suplementação após a cirurgia bariátrica incluem: Vitamina B12: A absorção desta vitamina é comprometida após o bypass gástrico e, em menor grau, após a gastrectomia vertical. A deficiência de vitamina B12 pode levar à anemia, fadiga e problemas neurológicos. Ferro: A capacidade de absorção de ferro também é afetada pela cirurgia bariátrica. A deficiência de ferro pode resultar em anemia ferropriva, fraqueza e falta de energia. Vitamina D: A vitamina D desempenha um papel crucial na absorção de cálcio e na saúde dos ossos. A suplementação de vitamina D é comum após a cirurgia bariátrica. Cálcio: A absorção de cálcio pode ser prejudicada, aumentando o risco de osteoporose e problemas ósseos. Outras vitaminas e minerais: Dependendo do tipo de cirurgia bariátrica e das características individuais do paciente, a suplementação de outras vitaminas e minerais, como ácido fólico, tiamina e zinco, pode ser necessária. Gerenciando a Suplementação de Vitaminas É fundamental que os pacientes submetidos à cirurgia bariátrica estejam cientes da importância da suplementação vitamínica a longo prazo. Os cuidados de saúde devem acompanhar de perto a saúde nutricional dos pacientes e recomendar suplementos adequados. Os pacientes também devem seguir as orientações médicas e realizar exames regulares para monitorar seus níveis de vitaminas e minerais. Além disso, a alimentação após a cirurgia bariátrica deve ser cuidadosamente planejada para garantir que os pacientes recebam nutrientes adequados. Uma dieta equilibrada e rica em alimentos nutritivos é essencial para evitar deficiências nutricionais. Em resumo, sim, muitos pacientes que passam por cirurgia bariátrica precisarão tomar suplementos vitamínicos pelo resto de suas vidas. Isso não deve ser encarado como um fardo, mas como parte do compromisso com a saúde e a qualidade de vida após a cirurgia. Com o acompanhamento adequado de profissionais de saúde e a adesão às recomendações médicas, os pacientes podem desfrutar dos benefícios duradouros da cirurgia bariátrica com segurança e saúde.
Diferença entre perda de peso e emagrecimento: compreendendo os conceitos e as implicações
A busca por uma vida saudável e um corpo em forma é uma preocupação comum para muitas pessoas em todo o mundo. Nesse contexto, dois termos frequentemente usados são “perda de peso” e “emagrecimento”. Esses conceitos têm significados diferentes e implicações distintas para a saúde e o bem-estar. Neste artigo, exploraremos a diferença entre perda de peso e emagrecimento, analisando o que cada um representa e como abordá-los de maneira saudável. Perda de Peso: O que é? A perda de peso é um termo genérico que se refere à diminuição da massa corporal total, que pode incluir gordura, músculos, água e até mesmo órgãos em alguns casos. Geralmente, a perda de peso ocorre quando a ingestão de calorias é menor do que o gasto calórico, criando um déficit calórico. Isso pode ser alcançado através da restrição calórica, aumento da atividade física ou uma combinação de ambos. Embora a perda de peso possa ser uma meta importante para muitas pessoas, é importante entender que nem toda perda de peso é benéfica para a saúde. Perder peso de maneira excessiva ou rápida pode levar à perda de massa muscular, desnutrição, desequilíbrios hormonais e problemas de saúde a longo prazo. Emagrecimento: O que é? Em contraste, o emagrecimento é um conceito mais específico que se concentra na redução da gordura corporal, mantendo ou até mesmo aumentando a massa muscular. Emagrecer envolve a perda de gordura excessiva, enquanto preserva a massa magra, como músculos e órgãos vitais. Isso é geralmente alcançado por meio de um equilíbrio entre a dieta, o exercício e a gestão do estilo de vida. O emagrecimento não se trata apenas de uma transformação estética, mas também de melhorias na saúde global. Reduzir a gordura corporal está associado a uma diminuição do risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e outras condições de saúde relacionadas à obesidade. A Importância de uma Abordagem Saudável A diferença fundamental entre perda de peso e emagrecimento reside na composição da massa perdida. O foco na perda de peso pode levar a práticas insustentáveis, como dietas extremamente restritivas ou perda de peso rápida por meio de métodos não saudáveis, como o uso de pílulas dietéticas não regulamentadas. Por outro lado, o emagrecimento se concentra em promover mudanças de estilo de vida sustentáveis, como uma alimentação balanceada e exercícios regulares, para alcançar uma composição corporal mais saudável. É fundamental lembrar que a saúde deve ser priorizada sobre a estética, e emagrecer de maneira equilibrada é uma abordagem mais sensata e sustentável. Perda de peso e emagrecimento são conceitos distintos, com implicações diferentes para a saúde e o bem-estar. Enquanto a perda de peso envolve a redução da massa corporal total, o emagrecimento se concentra na diminuição da gordura corporal, mantendo a massa muscular. É fundamental adotar uma abordagem saudável e equilibrada para alcançar o emagrecimento, que envolve dieta equilibrada, exercícios regulares e mudanças de estilo de vida sustentáveis. Priorizar a saúde sobre a estética é crucial para obter resultados duradouros e positivos em longo prazo. Antes de iniciar qualquer programa de perda de peso ou emagrecimento, consulte um profissional de saúde para obter orientações personalizadas e seguras.
O uso de adoçantes segundo a Organização Mundial da Saúde: uma perspectiva atualizada
O consumo excessivo de açúcar tem sido associado a uma série de problemas de saúde, como obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares. Como alternativa ao açúcar, os adoçantes artificiais e de baixas calorias ganharam popularidade. No entanto, surgiram debates e preocupações sobre a segurança desses adoçantes e seus potenciais efeitos na saúde. Neste artigo, discutiremos o uso de adoçantes segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), com base em suas diretrizes mais recentes. Tipos de Adoçantes e seu Uso: Existem diferentes tipos de adoçantes disponíveis no mercado, incluindo adoçantes artificiais, como aspartame, sacarina e sucralose, e adoçantes naturais de baixas calorias, como stévia e eritritol. Os adoçantes artificiais são intensamente doces e não fornecem calorias significativas, enquanto os adoçantes naturais têm origem vegetal e fornecem algumas calorias, embora em quantidades menores do que o açúcar convencional. Diretrizes da OMS: A OMS tem monitorado e avaliado os adoçantes em relação à segurança e ao consumo recomendado. De acordo com as diretrizes mais recentes, publicadas em 2014, a ingestão diária aceitável (IDA) para adoçantes artificiais, como aspartame e sacarina, foi estabelecida em uma proporção de até 0-5 miligramas por quilograma de peso corporal. Isso significa que uma pessoa de 70 kg pode consumir com segurança até 350 mg desses adoçantes por dia. No caso dos adoçantes naturais, como a estévia, a OMS não estabeleceu uma IDA específica, mas considerou-os seguros para consumo, desde que dentro dos limites diários recomendados. No entanto, é importante observar que alguns produtos à base de estévia podem conter outros ingredientes adicionados, portanto, a leitura dos rótulos e a escolha de produtos de qualidade são essenciais. Benefícios e Preocupações: O uso de adoçantes pode trazer benefícios significativos, especialmente para indivíduos que buscam reduzir o consumo de açúcar e controlar o peso. Os adoçantes artificiais e naturais de baixas calorias podem ajudar a reduzir a ingestão calórica, sendo uma opção viável para pessoas com diabetes ou em programas de perda de peso. No entanto, surgiram algumas preocupações sobre os adoçantes. A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou, no dia 15/05, uma nova diretriz informando que não recomenda o uso de adoçantes sem açúcar para controle de peso ou para reduzir o risco de doenças crônicas não transmissíveis. A lista inclui adoçantes como sacarina, sucralose, aspartame, stevia e derivados e não se aplica aos açúcares de baixa caloria ou álcoois de açúcar (os chamados polióis, como xilitol e sorbitol). Segundo a organização, a orientação tem como base os resultados de uma revisão sistemática de evidências disponíveis que sugerem que o uso desse tipo de produto não proporciona benefícios a longo prazo na redução corporal em adultos e crianças. Ainda de acordo com a nota da OMS, “os resultados da revisão também sugerem que pode haver efeitos indesejáveis potenciais do uso prolongado de NSS [non-sugar sweeteners – adoçantes sem açúcar, na tradução para o português], como um risco aumentado de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e mortalidade em adultos.” Recomendações: Com base nas diretrizes da OMS, o uso moderado de adoçantes artificiais e naturais de baixas calorias é considerado seguro. No entanto, é importante lembrar que os adoçantes não são uma solução mágica e devem ser utilizados com moderação. A melhor abordagem para uma alimentação saudável continua sendo uma dieta equilibrada, rica em alimentos naturais e minimamente processados. Além disso, é fundamental consultar um profissional de saúde, como nutricionista ou médico, para obter orientação individualizada sobre o consumo de adoçantes, especialmente para pessoas com condições de saúde específicas, como diabetes ou fenilcetonúria. Com base nas diretrizes da OMS, o uso moderado de adoçantes artificiais e naturais de baixas calorias pode ser uma opção segura para reduzir o consumo de açúcar. No entanto, é necessário um equilíbrio adequado e uma abordagem individualizada. É importante considerar que a alimentação saudável deve se basear principalmente em alimentos naturais e minimamente processados, e o uso de adoçantes deve ser complementar a essa abordagem. Sempre busque orientação de profissionais de saúde qualificados para fazer escolhas conscientes e informadas em relação ao consumo de adoçantes.
5 principais cuidados com a saúde bucal que todo paciente bariátrico precisa conhecer
Pacientes que se submeteram ou pretendem se submeter à cirurgia bariátrica precisam adquirir novos hábitos para alcançarem os resultados desejados com o procedimento. Saiba quais são os principais cuidados com a saúde bucal que contribuem para um emagrecimento saudável. A cirurgia bariátrica é o método mais eficaz para proporcionar perda de peso significativa em pacientes que sofrem com a obesidade. Os procedimentos bariátricos contribuem, não apenas para a diminuição de volume corporal, mas também ajudam no controle das doenças associadas ao excesso de peso — as comorbidades — como a hipertensão, o diabetes, problemas cardíacos e articulares. Como sempre falamos, para alcançar os resultados desejados é preciso mudar hábitos, adotar novas práticas alimentares, usar suplementos vitamínicos e ter muita atenção para evitar problemas, dentre eles, com a saúde bucal. Continue a leitura e saiba mais sobre os principais cuidados associados à saúde bucal, necessários para quem se submeteu ou pretende se submeter à cirurgia bariátrica. Quais riscos podem ocorrer para a saúde bucal após a cirurgia bariátrica? A Cirurgia bariátrica promove mudanças significativas na ingestão e na absorção de alimentos. Por conta da nova condição, o organismo passa a ter menor capacidade de absorção de nutrientes e vitaminas decorrente da restrição alimentar e alterações metabólicas. Por isso, pacientes bariátricos precisam ter cuidados redobrados com a saúde dos dentes. Entre os riscos que podem afetar a saúde bucal do paciente bariátrico, estão: Aumento de cáries: alguns pacientes descobrem que desenvolvem cáries mais rapidamente após a cirurgia bariátrica. Erosão dentária: o paciente pode apresentar o aumento da acidez no pH bucal, o que pode resultar em um desgaste acelerado do esmalte dentário que, por sua vez, contribui para enfraquecer e expor a dentina subjacente aos dentes, causando sua perda precoce. Sensibilidade dentária: alguns pacientes relatam sentir mais sensibilidade ao ingerirem alimentos quentes e frios, e pressão ao morder ou mastigar. Fraturas: em casos de déficit vitamínico severo, o paciente bariátrico pode perceber enfraquecimento dos dentes e experienciar situações de dentes lascados ou mesmo fraturas. Por que esses problemas dentários podem ocorrer no pós-bariátrico? Existem algumas razões pelas quais essas complicações podem se manifestar após a cirurgia bariátrica. Síndrome de Dumping: ingerir alimentos com grande concentração de gorduras e carboidratos pode levar a náuseas e diarreia. A Síndrome de Dumping promove o esvaziamento gástrico rápido, situação que aumenta a acidez bucal e restringe a absorção do alimento ingerido. Essa combinação contribui para o enfraquecimento dos dentes. Refluxo gástrico: o refluxo gástrico pode levar a uma variedade de situações, incluindo o aumento da acidez bucal. Isso pode causar problemas com o esmalte dentário e um risco aumentado de erosão, fraturas e cáries. Deficiências nutricionais: pode levar algum tempo para o paciente se acostumar à dieta e necessidade de suplementação. A escassez de vitaminas e minerais no pós-operatório pode afetar a saúde dos dentes, o que significa que aumenta a chance de cáries e outras doenças bucais se manifestarem. Quais são os principais cuidados com a saúde bucal no período pós-bariátrica? A equipe transdisciplinar responsável pelo acompanhamento do paciente deve contemplar recomendações de um profissional especializado em saúde bucal. Em conjunto, os profissionais fornecem aos pacientes, todas as orientações para a manutenção da saúde bucal, novos padrões alimentares e monitoramento regular da saúde integral do paciente. Confira algumas das indicações. Tenha cuidados ainda mais rígidos com a higiene bucal Adotar uma higiene dental meticulosa, com escovação imediata dos dentes após todas as refeições é um cuidado básico que contribui para a manutenção da saúde bucal. Neste período, o paciente geralmente ingere porções fracionadas e em maior frequência, será preciso também escovar mais os dentes. É importante usar o fio dental para ajudar a evitar cáries e inflamações na gengiva. Preste atenção na mastigação Refluxo e náuseas podem se tornar mais frequentes em alguns pacientes em pós-operatório. O paciente não está acostumado a mastigar tantas vezes os alimentos antes de ingeri-los, com isso, engole porções muito grandes de alimentos de uma vez, causando desconforto quando alcançam o estômago diminuído pelo procedimento bariátrico. Para muitos pacientes, esse tipo de ocorrência é reportado especialmente durante a fase de cicatrização e reintrodução de alimentos sólidos. Para ajudar a evitar este desconforto, lembre-se de fracionar as porções, mastigar vagarosamente e não exceder a quantidade e textura dos alimentos prescritos pelo seu nutricionista em cada fase do pós-cirúrgico. Seguir as orientações do nutricionista Uma dieta saudável e equilibrada irá melhorar o seu estado nutricional geral e a sua saúde bucal. Além disso, uma rotina alimentar bem definida, com alimentos adequados a cada fase do pós-operatório, ajudará a reduzir o risco de doenças bucais causadas por carência de vitaminas ou minerais. Realize as suplementações indicadas pela equipe transdisciplinar De antioxidantes ao zinco, a saúde bucal depende da saúde geral do organismo e estado nutricional do paciente. A carência nutricional pode contribuir para o surgimento de doenças. As deficiências mais comuns no pós-bariátrico podem estar associadas à baixa ingestão de proteínas, carência de ferro, cálcio, vitamina D, vitamina B-12, vitamina A, vitamina K, zinco, magnésio e vitamina C. Tais deficiências podem afetar negativamente o sistema imunológico e a formação de tecido ósseo, bem como aumentar o risco de doença periodontal. Portanto, siga sempre as suplementações conforme a indicação da equipe transdisciplinar. Visite o dentista regularmente No pós-operatório da cirurgia bariátrica, é possível que você tenha que agendar limpezas dentárias e consultas de acompanhamento com mais frequência. É fundamental realizar os procedimentos com a regularidade indicada pelo seu dentista. Portanto, siga as orientações de seu dentista e da equipe transdisciplinar responsável pela cirurgia para o sucesso e manutenção dos resultados!
A importância do planejamento alimentar nos resultados dos programas de emagrecimento
Em busca de emagrecimento, muitas pessoas seguem dietas recomendadas por conhecidos ou até mesmo vão atrás de fórmulas da internet. No entanto, o resultado dificilmente é satisfatório. Pior do que isso, na maioria das vezes, se privam de vários alimentos, sofrem com as dietas e ainda colocam a saúde em risco. Para emagrecer de forma saudável, o acompanhamento profissional necessário e o planejamento alimentar são ferramentas indispensáveis. Saiba mais sobre esse importante recurso e como elaborá-lo de forma prática e funcional. Todo mundo já seguiu uma dieta que não surtiu nenhum efeito. Às vezes, até traz algum resultado no começo, mas logo depois voltamos a ganhar peso e todo o esforço vai por água abaixo. Há diversos motivos para isso acontecer, mas a raiz principal está em seguir um plano não-personalizado e que não considera fatores individuais. Dietas da moda, compartilhadas por conhecidos ou tiradas da internet não consideram preferências alimentares, rotinas ou mesmo o estado de saúde de quem precisa emagrecer. Quando o processo de emagrecimento é acompanhado por um profissional, todas as necessidades do indivíduo são consideradas e um programa alimentar é elaborado de forma consciente e equilibrada. O planejamento alimentar é um instrumento que permite manter a disciplina e a qualidade na seleção de alimentos e a organização da rotina de refeições. Por isso, é a chave para o emagrecimento saudável e sustentável. Mas o que é o planejamento alimentar? Simplificando, o planejamento alimentar envolve a organização de todas as suas refeições para um período (semana ou mês), considerando as particularidades e características individuais. É o processo de desenvolver um cardápio alinhado às suas necessidades e objetivos, elencando quais alimentos devem fazer parte de sua rotina para alcançar um resultado saudável e duradouro. Por isso, o planejamento alimentar sempre deve ser elaborado por um profissional de nutrição, que vai estabelecer a quantidade e as combinações ideais de alimentos e os nutrientes necessários na composição dos seus pratos, além de outros detalhes que otimizarão seus resultados. Quais são os benefícios e como o planejamento alimentar ajuda no emagrecimento? Com o planejamento alimentar, é mais fácil emagrecer com saúde, fazendo escolhas mais equilibradas e conscientes de alimentos do ponto de vista nutricional e metabólico. O planejamento descreverá rotinas e combinações de alimentos que permitirão alcançar seus objetivos. Ao planejar com antecedência suas refeições e saber exatamente o que deve e o que não deve combinar, você pode fazer escolhas inteligentes relacionadas às suas necessidades pessoais de alimentação e condicionamento físico, e isso evitará escolhas ruins e impulsivas que podem incluir alimentos gordurosos e com pouco valor nutritivo. Outros ganhos incluem otimização do tempo no planejamento e preparação das refeições, redução de desperdício de alimentos e economia de tempo e dinheiro nas idas ao mercado – já que você focará apenas no que consta na sua lista, evitando, também, compras por impulso. Para quem busca um emagrecimento saudável, o planejamento funciona como um guia que o aproxima do seu objetivo, ajudando a criar uma rotina mais equilibrada e adequada à perda de peso saudável. Saúde alimentar: como começar o seu planejamento? Agora que você já sabe mais sobre os diversos benefícios do planejamento alimentar para um emagrecimento saudável, conheça alguns passos que podem ajudar na sua implementação: 1. Estabeleça seus objetivos Antes de começar, pense em quais são as suas prioridades. Você precisa ter mais disposição? Precisa emagrecer? Está sofrendo algum problema de saúde em decorrência do excesso de peso? Ter isso claro ajudará você a se motivar com o planejamento e será importante para que o profissional elabore o seu cardápio de maneira mais assertiva. 2. Consulte um nutricionista Para se ter mais saúde e alcançar os resultados visados, é indispensável contar com o apoio e o acompanhamento de um profissional de nutrição, que estabelecerá as opções mais seguras e indicadas para a sua rotina alimentar, determinando um cardápio equilibrado e que combine com as suas necessidades de perda de peso e preferências. 3. Equipe sua cozinha Para facilitar a execução do que foi planejado, será preciso ter utensílios e recursos como embalagens para armazenamento de alimentos, liquidificador ou processador; cesto para higienizar frutas, verduras e legumes, entre outros equipamentos. 4. Avalie a sua rotina A partir da orientação do nutricionista, você terá o plano ideal para a sua alimentação. Para colocá-lo em prática, considere como é a sua rotina. Qual dia da semana você pode reservar para ir ao mercado? Qual é o melhor dia para preparar alimentos? Quanto tempo para deixar tudo pronto? Essa organização prévia ajudará a manter a disciplina necessária para que o seu planejamento seja bem-sucedido. 5. Planeje uma mudança consistente Ter mais saúde, bem-estar e equilíbrio depende não apenas da alimentação, mas da adoção de outros hábitos positivos. Praticar atividades físicas, ter qualidade no sono, controlar o estresse e não fumar ou beber em excesso são exemplos de iniciativas que potencializarão ainda mais os resultados do seu planejamento alimentar e contribuirão para você viver melhor e com saúde. Para saber mais, baixe o nosso e-book de receitas saudáveis e inclua-as no seu planejamento alimentar. Entre em contato com nossa equipe e agende sua avaliação!
Por que o intestino é considerado o segundo cérebro?
A mudança de vida pode começar pela compreensão da atuação de nosso segundo cérebro: o intestino. Descubra mais sobre o tema. A sensação de “frio na barriga” quando nos preparamos para fazer uma apresentação, úlceras estomacais induzidas por estresse, alimentação emocional: tudo isso fornece pistas de que o cérebro e o intestino estão conectados. Por isso, quando se pensa em mudança de vida, é importante considerar, também, a integração entre o primeiro e o segundo cérebro. Continue a leitura para compreender mais sobre o tema! O segundo cérebro: nosso sistema nervoso entérico Composta por 100 milhões de neurônios, a rede de células nervosas que revestem o trato digestivo é tão extensa que passou a ser chamada de “segundo cérebro”, embora, tecnicamente, seja conhecida como sistema nervoso entérico. Além do grande volume de neurônios, nosso segundo cérebro tem ainda mais semelhança com o cérebro em nossas cabeças. A massa de tecido neural em nosso intestino produz mais de 30 neurotransmissores diferentes, que são moléculas sinalizadoras tipicamente associadas ao cérebro. Isso inclui a produção e o armazenamento de serotonina, o neurotransmissor conhecido como o “produto químico da felicidade”, devido ao seu papel na regulação do humor e do bem-estar. Como o cérebro principal e o segundo cérebro se comunicam? Um grosso cabo de neurônios corre entre a base do cérebro e nosso intestino, formando o nervo vago, o nervo craniano mais longo do nosso corpo. O nervo vago funciona como uma via de informação bidirecional, com o cérebro e o intestino enviando mensagens um para o outro em milissegundos. O nervo vago não é a única maneira de o cérebro e o intestino se comunicarem. Nossos intestinos abrigam trilhões de bactérias e micróbios que formam a microbiota intestinal. Muitos desses micróbios vivem na camada de muco que reveste os intestinos, colocando-os em contato direto com as células nervosas e imunológicas, que são os principais sistemas de coleta de informações de nosso corpo. Esta localização também prepara os micróbios para “ouvir” enquanto o cérebro sinaliza estresse, ansiedade ou até felicidade ao longo do nervo vago. Mas vai além disso. Boa parte dos neurônios do nervo vago transporta informações do intestino para o cérebro, e não o contrário. Isso significa que os sinais gerados no intestino podem influenciar o cérebro. Mudança de vida e o segundo cérebro Embora agora seja evidente que o intestino é mais do que apenas uma “máquina de digerir alimentos”, ainda há muito a ser descoberto em termos de como o intestino pode influenciar a saúde geral. No entanto, já se percebe que melhorar a saúde intestinal pode contribuir, em muitos casos, para avanços no tratamento de distúrbios cerebrais e em uma mudança de vida mais abrangente ao paciente. Para saber mais sobre mudança de vida, continue acompanhando os conteúdos em nosso blog.
Como o esporte pode ser um aliado na sua mudança de vida pré e pós-cirurgia bariátrica?
Conheça os benefícios que as práticas esportivas podem proporcionar e seu poder transformador em pacientes bariátricos Os benefícios da atividade física e dos esportes são bastante conhecidos e amplamente citados para a busca por uma vida saudável e equilibrada. Assim, para uma mudança de vida, a prática esportiva aliada à alimentação saudável é um passo primordial para o bem-estar. O paciente que decide pela cirurgia bariátrica precisa saber que, para alcançar os resultados desejados, deverá realizar mudanças em seu estilo de vida e as práticas esportivas são parte indispensável para isso. Continue a leitura e saiba mais sobre os benefícios das práticas esportivas e de seu poder transformador em pacientes bariátricos. Acompanhe a seguir. Benefícios da atividade física: o esporte como agente transformador Muitas pessoas ainda não percebem o esporte como um meio para melhorar suas vidas. Entretanto, em uma vida agitada, repleta de trabalho e de afazeres, a prática de esportes torna-se um momento de autocuidado, de investimento no seu bem-estar. De maneira geral, os benefícios das práticas esportivas começam com a melhora da saúde física e mental, perda de peso, fortalecimento muscular, alívio de dores, aumento da disposição e da motivação para cumprir com os demais compromissos de rotina. Mas eles vão além: ajudam a criar condições para nosso organismo funcionar melhor e aumentar a imunidade, o esporte aumenta a sensação de prazer e bem-estar, fundamentais para a nossa saúde integral. Com isso, os benefícios da atividade física e da prática esportiva regular podem ser transformadores, permitindo uma melhora ampla na qualidade de vida do paciente bariátrico, tanto no pré-operatório, quanto na recuperação pós-cirúrgica. Paciente bariátrico e os benefícios da atividade física e do esporte Assim como você precisa realizar exercícios físicos para se preparar no pré-operatório, também precisará adotar uma rotina de atividades físicas para garantir que os resultados sejam efetivos após a realização da cirurgia bariátrica. Aliado à uma dieta equilibrada, o esporte é capaz de mudar o seu corpo, a sua relação com o mundo e com as pessoas. Além do mais, a prática esportiva libera endorfina em seu organismo, proporcionando uma vida mais feliz e melhora de humor. No período pós-cirúrgico, a prática esportiva ajudará a controlar doenças como o diabetes tipo 2, uma comorbidade recorrente nos pacientes que sofrem de obesidade. Ainda, modalidades como a musculação e exercícios resistidos serão essenciais para que o paciente mantenha massa magra e fortaleça suas articulações (que estavam sobrecarregadas com o sobrepeso) e, de maneira geral, permitirão uma recuperação mais rápida e segura da cirurgia. Geralmente, caminhadas leves e exercícios de respiração e flexibilidade são liberados no primeiro mês de cirurgia. É válido salientar que, antes de escolher um novo esporte, é importante buscar a recomendação de um profissional, considerando questões como intensidade, impacto e outras que sejam ideais para o seu caso. Sempre aliando a isso seus interesses e preferências. A prática de esportes deve ser agradável e prazerosa! Como vimos, os benefícios da atividade física e dos esportes são vastos e significativos, abrangendo desde melhorias nas funções respiratórias, cardiovasculares, imunológicas, controle do estresse, melhora do sono e aumento de autoestima. Para o paciente bariátrico, não é apenas recomendado, mas indispensável adotar essas práticas em sua rotina, tanto antes quanto após a cirurgia, ajudando a preparar o corpo para as mudanças que virão com a bariátrica, como para manter os resultados do procedimento e na construção de um estilo de vida mais saudável e equilibrado. Se você quer contar com os benefícios da atividade física e dos esportes e transformar sua vida, agende uma avaliação corporal 3D no Instituto de Medicina Sallet e saiba por onde começar a prática de atividade física.
Novembro Azul: como a obesidade pode ser fator de risco para o câncer de próstata
Saiba mais sobre a campanha Novembro Azul e a relação entre obesidade e câncer de próstata. Afetando quase 30% da população, a obesidade está associada a vários problemas médicos crônicos. Ela também está relacionada a inúmeras alterações hormonais, muitas das quais têm sido implicadas no desenvolvimento e progressão do câncer de próstata, que é tema da campanha do Novembro Azul. O câncer de próstata é o segundo tipo mais frequente entre os homens no Brasil, ficando atrás somente do câncer de pele não melanoma, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer. Continue a leitura para conhecer mais sobre o Novembro Azul e a relação entre o câncer de próstata e a obesidade. O que é a campanha Novembro Azul? Novembro Azul é um movimento internacional que busca aumentar a conscientização sobre o câncer de próstata e a saúde masculina. Com isso, a campanha mundial tem como objetivo promover a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento dessa doença. O Novembro Azul também é uma oportunidade para ajudar a combater o medo e o preconceito que cercam o assunto, principalmente no que se refere ao exame de toque retal, ainda visto por muitos homens como um tabu. De fato, conforme dados do Instituto Lado a Lado pela Vida, 59% dos homens não costumam ir ao urologista. E segundo o Sistema Único de Saúde (SUS), 45% da população masculina nunca realizou o exame. Dados como esses mostram a importância de desmistificar o tema em campanhas como o Novembro Azul. Afinal, quando identificada precocemente, a doença tem grandes chances de cura. Por isso, mesmo aqueles que não apresentam sintomas devem consultar preventivamente um urologista a partir dos 40 anos. Para os chamados grupos de risco – dos quais as pessoas obesas fazem parte – o ideal é começar a adotar esse cuidado antecipadamente. Qual é a relação entre obesidade e câncer de próstata? A obesidade está relacionada ao desenvolvimento de várias doenças crônicas, incluindo doença arterial coronariana, hipertensão e diabetes. Além disso, há a associação com vários tipos de câncer. Um estudo recente com 900.000 pessoas descobriu que pacientes obesos tinham maior probabilidade de morrer de vários tipos de câncer, incluindo câncer de próstata. Isso acontece por diferentes motivos. A obesidade está associada não apenas ao excesso de gordura corporal, como também a níveis séricos alterados de vários hormônios, incluindo testosterona, estrogênio, insulina e leptina, os quais, em algum grau, têm sido associados ao câncer de próstata. Além disso, a obesidade está altamente correlacionada com a ingestão alimentar em termos do número de calorias, bem como com a quantidade de gordura dietética, ambas relacionadas ao câncer. Quais são as recomendações voltadas à prevenção? É importante destacar que a detecção precoce é a chave para combater a doença. Quando diagnosticada precocemente, há uma sobrevida geral muito alta. Assim, consultar um especialista regularmente e realizar os exames é fundamental para identificar o problema e evitar que ele se agrave. Além disso, mudanças no estilo de vida são fundamentais. Quanto à alimentação, reduzir ou evitar o consumo de açúcares simples é recomendado. Quando comemos açúcar, nosso corpo produz insulina – um fator de crescimento para as células do câncer de próstata. Evitar o açúcar e o pico de insulina resultante também ajuda na perda de peso. Portanto, é uma mudança que pode ajudar nas duas frentes. Além disso, o exercício físico regular pode não apenas contribuir para a perda de peso, como ajudar na prevenção do câncer. Ainda, as práticas físicas também promovem um fluxo sanguíneo mais saudável. Os cânceres tendem a surgir em áreas onde os nutrientes são escassos e as células imunológicas têm menos “combustível” para fazer seu trabalho. Assim, sem exercícios e bom fluxo sanguíneo, criamos áreas de risco que podem levar a danos celulares e câncer. Também é crucial não fumar e beber álcool com moderação. Isso ajudará a prevenir várias doenças, e não apenas no câncer de próstata. Lembre-se: os genes carregam a arma, mas o estilo de vida puxa o gatilho. Adotar hábitos saudáveis é importante não apenas no Novembro Azul. Os benefícios são vastos em diversos aspectos de sua vida e de sua saúde integral. Se você quer tratar a obesidade e reduzir fatores de risco para doenças como o câncer de próstata, agende uma consulta com nossa equipe multidisciplinar.
Pós-bariátrica: como mudar de vida e seguir uma nova rotina saudável que envolve toda a família
Saiba como o envolvimento da família é importante no período pós-bariátrica e veja dicas para incentivá-lo. A obesidade é uma doença crônica, considerada um problema de saúde pública, já que representa um fator de risco significativo para o desenvolvimento de outras comorbidades . A cirurgia bariátrica surge como uma alternativa para o tratamento dessa doença. Entretanto, para que a vida pós-bariátrica traga os resultados esperados, é preciso adotar uma rotina saudável, que permita que o paciente mantenha seu peso ideal e tenha mais saúde integral. A cirurgia bariátrica envolve o acompanhamento multidisciplinar do paciente, tanto no período anterior, quanto no posterior ao procedimento cirúrgico. E, para aumentar o potencial de sucesso do tratamento em todos os seus estágios, é fundamental incluir a família do paciente. Isso possibilita a modificação de padrões que podem afetar o processo, além de fortalecer o vínculo familiar por meio de uma rotina saudável que pode ser compartilhada por todos. Continue a leitura e saiba mais sobre como mudar de vida no período pós-bariátrica e de que forma potencializar os ganhos com o apoio familiar. Pós-bariátrica: qual é a importância de uma rotina saudável? É importante lembrar que a rotina saudável deve começar antes mesmo da cirurgia. Depois da operação, deve ocorrer uma mudança significativa de hábitos para que se tenha sucesso para toda a vida, evitando o reganho de peso e, também, o desenvolvimento das doenças associadas à obesidade. Para isso, a rotina pós-bariátrica deve incluir mudanças na dieta alimentar e prática regular de exercícios físicos. Qual é o papel do envolvimento familiar no pós-bariátrico? Toda a mudança exige comprometimento. Para incorporar e enraizar hábitos mais saudáveis, contar com o apoio do núcleo familiar é uma boa alternativa. Ter esse suporte durante o processo de mudança de vida saudável ajuda a tornar essa etapa mais fácil e prazerosa. Isso pode envolver tanto o apoio para que o paciente mantenha sua dieta por meio de uma rotina alimentar mais equilibrada para todos quanto o suporte emocional para ajudá-lo a lidar com as mudanças em seu corpo, mente e estilo de vida. Como conseguir manter uma vida saudável com a família no período pós-bariátrico? Estar com pessoas que estimulem e incentivem hábitos mais saudáveis é essencial para continuar o processo. Nesse contexto, cercar-se de boas companhias e incluí-las na nova rotina aumentará a motivação para conquistar e manter hábitos saudáveis. Uma boa dica para envolver a família é realizar conjuntamente caminhadas leves e regulares nas primeiras semanas pós-bariátrica. Passado o período de recuperação, é possível praticar musculação e exercícios aeróbicos, que se tornarão muito mais prazerosos se praticados em equipe. Além disso, o sucesso ao longo dessa adaptação pode aumentar se a família estiver a par das mudanças alimentares necessárias. Assim, de forma consciente, os familiares não irão incorrer em erros ao oferecer alimentos impróprios, e poderão incentivar o paciente a fazer melhores escolhas e seguir firme no processo. Isso também pode trazer ganhos para a saúde de todos, à medida que determinados itens são eliminados da alimentação e outros mais saudáveis são incluídos. Dessa forma, ao contar com o envolvimento da família, as chances de sucesso do paciente aumentam, e as mudanças tornam-se mais tranquilas e leves de serem manejadas. Para saber mais sobre os cuidados no período pós-bariátrica e sobre rotina saudável, continue acompanhando nosso blog.
Por que a borboleta é o símbolo da bariátrica?
A borboleta é um elemento associado à transformação e à mudança de vida. No universo da cirurgia bariátrica, essa força simbólica está presente para representar questões como as alterações proporcionadas pelo processo de emagrecimento. A borboleta tem sido vista como um símbolo de transformação, esperança e mudança por milhares de anos. Especialmente porque ela passa por muitos ciclos de vida – da larva à lagarta, à crisálida e, finalmente, à uma linda borboleta que voa livre. Assim como esse ser vivo, quem se submete ao processo cirúrgico também passa por diferentes etapas em um processo de mudança de vida para melhor. Com isso, para cada fase da metamorfose da borboleta, há uma mudança equivalente do paciente que passa pelo procedimento cirúrgico. Quais são as fases de mudança de vida da bariátrica? A começar pela fase em que a larva se esconde dos predadores para não ser devorada, assim também os pacientes obesos podem se reservar para fugir de estigmas e rejeições. Nesse primeiro estado, a situação pode se complicar se a pessoa decidir lidar com seus medos, receios e frustrações por meio de compulsão alimentar, deixando de lado os cuidados com a saúde física e mental. A próxima fase da borboleta é ficar no casulo, sem o mínimo de ação, esperando por sua transformação. Já o paciente obeso pode se esconder atrás da televisão, jogos e qualquer atividade que o deixe imóvel e sedentário. Além disso, costuma evitar qualquer tipo de contato com outras pessoas e pode desenvolver transtornos e doenças que tornem a comunicação ainda mais difícil. Mover-se para a próxima fase é uma escolha desse paciente, porém não é a parte mais fácil do processo. Da mesma forma que acontece com a transformação da lagarta em borboleta, o processo de ficar no casulo é solitário e doloroso. Escolher ter uma vida saudável, livrar-se de doenças desenvolvidas com o ganho de peso e conectar-se novamente a pessoas não é um passo fácil, mas precisa ser dado para que a recompensa chegue. Para a última fase, o foco é a principal condição da transformação. Ser uma borboleta requer um período longo que não tem como ser evitado, mas que traz as maiores oportunidades que a lagarta nem sonhava em ter: beleza, admiração, liberdade e asas para ir para onde quiser. Assim também funciona com o paciente obeso, que passa pelo período de decisão e começa sua dieta, treino e mudança de vida para progredir no processo com a bariátrica que irá mudar sua condição para melhor. Quais são os benefícios da bariátrica para uma vida leve e saudável? Assim como a borboleta ganha asas e visibilidade em um mundo que a ignorava quando lagarta e a esqueceu como casulo, com a bariátrica, o paciente conquista uma nova fase de vida com mais saúde e oportunidades. A busca pela metamorfose será a recompensa pelos momentos difíceis, solitários e dolorosos. A borboleta não volta a ser lagarta, uma vez borboleta, ela colore e alegra o dia de quem a vê; uma mudança que segue o mesmo padrão na vida do paciente bariátrico. Por isso, diz-se que borboletear é viver de forma mais leve, ativa e sadia. A liberdade da mudança de vida é ser quem você quer e sentir-se confiante, é ter vontade de interagir e socializar com os outros sem medos e conduzir sua vida sem restrições trazidas pelas obesidade. Como vimos, a cirurgia bariátrica é um processo de mudança de vida realmente transformador. Conheça a equipe multidisciplinar do Instituto de Medicina Sallet, agende uma consulta e comece a se planejar para celebrar uma nova fase de mudanças para melhor em sua vida.