Como a obesidade aumenta o risco de doenças cardiovasculares?
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), as doenças cardiovasculares são responsáveis por 30% das mortes no Brasil. Os fatores de risco para doenças do coração têm relação direta com o comportamento e hábitos dos indivíduos como, tabagismo, sedentarismo, obesidade, alimentação inadequada, estresse estão entre os fatores comportamentais que mais contribuem para o infarto do miocárdio, AVCs e outras doenças cardiovasculares. Para diminuir consideravelmente o risco de desenvolver doenças cardiovasculares, os médicos recomendam hábitos saudáveis, como a alimentação balanceada, prática regular de exercícios físicos e não fumar. Obesidade aumenta o risco de doenças cardiovasculares De acordo com dados do Ministério da Saúde, das 6 doenças que mais matam no Brasil, 4 delas estão diretamente relacionadas à obesidade: acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio, diabetes e hipertensão. O excesso de peso pode desencadear problemas para o coração, isso porque a gordura acumulada ao redor do órgão prejudica o funcionamento do coração e também aumenta as chances de entupimento das artérias e de obstrução da passagem do sangue. Além disso, os altos níveis de açúcar e colesterol fazem com que o músculo cardíaco seja sobrecarregado e trabalhe de forma ineficiente. Para saber se pode estar em risco para tais doenças, faça um teste simples em casa: pegue uma fita métrica e meça a circunferência do seu abdômen, o recomendado é que em mulheres essa medida fique em até 88 centímetros e homens até 102 cm. Exames mais complexos como a bioimpedância, o escaneamento corporal. Setembro vermelho: cuide da saúde do seu coração Hoje, cerca de 60% da população brasileira sofre com o excesso de peso e como consequência apresenta risco maior para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. A obesidade aumenta as chances do indivíduo desenvolver comorbidades (doenças relacionadas), como a hipertensão, o diabetes e a trombose. Além disso, pessoas acima do peso podem apresentar desequilíbrio hormonal, risco aumentado para derrames, infartos e outras enfermidades. Neste cenário, campanhas sobre a importância do cuidado com o coração, como o Setembro Vermelho, são um alerta de médicos e outros profissionais da saúde com o objetivo de conscientizar e trazer informação à sociedade sobre os riscos das doenças cardíacas, suas causas e maneiras de prevenção. Se você está acima do peso, saiba que a adoção de novos hábitos é o primeiro passo para evitar o pior: Comece a praticar exercícios físicos; Tenha uma alimentação equilibrada; Pare de fumar agora mesmo; Perca peso; Faça acompanhamento médico anual; Sabemos que não nada fácil emagrecer A combinação de uma dieta balanceada e a prática de exercícios físicos é a melhor maneira de controlar o peso e reduzir os fatores de risco para o surgimento de cardiopatias e outras doenças associadas. Iniciar um processo de mudança de hábitos sem um aconselhamento médico pode ser ineficiente e até mesmo perigoso. O tratamento da obesidade deve sempre ser feito com acompanhamento profissional, seja da forma convencional – com uso de medicamentos e dietas – ou por meio de cirurgia bariátrica, no caso de classificações específicas de obesidade ou grave comprometimento da saúde em razão do excesso de peso. Em todo o mundo, a cirurgia bariátrica é considerada a maneira mais eficaz para perder peso, indicada para pacientes cujo tratamento clínico convencional não alcança o resultado necessário. Segundo estudos, a cirurgia bariátrica e metabólica promove redução de 60% dos riscos de cirurgias cardíacas em pacientes operados quando comparados aos pacientes que mantêm apenas o tratamento clínico contra a obesidade ou diabetes tipo 2. As pesquisas apontam a redução de fibrilação atrial em torno de 22% e queda de 41% no risco de mortalidade por eventos cardiovasculares agudos, o que é bastante significativo se considerarmos o número de obesos no Brasil. Para entender como está a sua saúde e saber se você tem indicação cirúrgica, agende uma avaliação no Instituto de Medicina Sallet.