5 soluções de perda de peso consistente
Descubra mais sobre alguns dos principais procedimentos para tratamento da obesidade. A obesidade é um distúrbio que consiste em excesso de gordura corporal e que leva a uma maior propensão a problemas de saúde. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma pessoa é considerada obesa quando seu Índice de Massa Corporal (IMC) é maior ou igual a 30. Se você está nesta faixa e está em busca de soluções para perda de peso consistente e duradoura, continue a leitura e descubra mais sobre alternativas seguras e eficientes para lidar com essa situação. Classificação dos graus de obesidade Há três graus diferentes de obesidade. Para calcular o IMC, descobrir o grau específico de obesidade e procurar o tratamento mais adequado para perda de peso, é necessário dividir o peso (em kg) pela altura ao quadrado (em metros). Quando o resultado está entre 30kg/m² e 34,9 kg/m², caracteriza-se grau 1 de obesidade; entre 35 kg/m² e 39,9 kg/m² é grau 2; a partir de 40 kg/m², considera-se grau 3 ou obesidade mórbida. Tratamentos específicos contra a obesidade A escolha do tratamento para obesidade dependerá de diversos fatores. Entre eles, o grau da obesidade, doenças associadas (comorbidades), hábitos e causas que levaram a essa condição. É comum, por exemplo, o excesso de peso estar associado a algum componente genético. Na obesidade grau 1, a junção de reeducação alimentar, prática regular de exercícios físicos e apoio psicológico tende a ser suficiente na solução de alguns casos. No entanto, para os graus 2 e 3, as demais possibilidades de tratamentos devem ser avaliadas, inclusive as intervenções cirúrgicas, que devem ser analisadas e discutidas com uma equipe transdisciplinar especializada , a fim de definir qual opção se encaixa melhor em cada caso. Entre esses tratamentos disponíveis, estão: Balão intragástrico Procedimento não cirúrgico, minimamente invasivo, realizado por endoscopia, apenas com leve sedação. Trata-se de um tratamento temporário de 6 meses, com a implantação de uma prótese de silicone preenchida com 500ml de um líquido azul chamado metileno. Em um eventual caso de vazamento ou rompimento do balão, o líquido azul será expelido pela urina de maneira a ser rapidamente detectado e corrigido. O principal objetivo desse procedimento é diminuir a capacidade gástrica e estimular a saciedade, de forma que o paciente ingira menor quantidade de alimento. Após 6 meses, o balão deverá ser retirado através de um procedimento de endoscopia tradicional. As mais novas tecnologias de balão intragástrico dispensam o procedimento endoscópico e/ou sedação, pois trata-se de um modelo em cápsula deglutível, que após o período de tratamento é naturalmente expelido pelo corpo nas fezes. Banda gástrica ajustável Apesar de não promover mudanças na produção de hormônios, é uma técnica cirúrgica segura na redução de peso. A banda é um anel de silicone inflável e ajustável instalado ao redor do estômago, que aperta um pouco o órgão, controlando seu esvaziamento. Bypass gástrico Esse é um procedimento cirúrgico misto, que associa redução de parte do estômago, com um desvio do intestino inicial. Esta técnica é restritiva e disabsortiva pois reduz a capacidade gástrica em receber alimento ingerido e desvia uma parte do intestino que fisiologicamente absorveria mais nutrientes e calorias. Essas estratégias promovem o aumento de hormônios que dão saciedade e diminuem a sensação de fome, proporcionando uma perda de peso sustentada, eficiente e duradoura aos pacientes aderentes aos cuidados de pós-operatório e às mudanças comportamentais propostas por uma equipe transdisciplinar especializada. O acesso cirúrgico, em sua grande maioria, é por videolaparoscopia. Sleeve Gastrectomia Por último, temos uma técnica relativamente nova, conhecida como Sleeve. A cirurgia do tipo Sleeve, consiste na retirada de 70 a 80% do estômago, transformando-o em um tubo. Além de provocar uma considerável perda de peso pela redução de tamanho do estômago, o procedimento ainda reduz a sensação de fome do paciente por alterar a síntese de alguns hormônios da fome e da saciedade. Neste, não há desvio intestinal e a absorção é mantida. Igualmente, requer manejo nutricional, mudança comportamental e adesão às orientações da equipe transdisciplinar especializada. Duodenal switch É uma técnica cirúrgica que consiste na associação entre gastrectomia vertical e desvio intestinal. Nesse tratamento, 85% do estômago é retirado, mantendo sua fisiologia e anatomia básica. O desvio intestinal reduz a absorção dos nutrientes, ocasionando o emagrecimento. Sua indicação deve ser criteriosa e cautelosa pois a disabsorção causada pelo desvio intestinal poderá causar deficiências nutricionais importantes. De uma forma simples e sintetizada, pudemos entender de maneira superficial algumas das diferentes alternativas para a perda de peso e para tratamento contra a obesidade. Lembrando que somente uma equipe transdisciplinar especializada poderá definir qual o procedimento ideal para cada caso. Para saber mais sobre o assunto, conheça a equipe transdisciplinar e os procedimentos endoscópicos e cirúrgicos que o Instituto de Medicina Sallet oferece!
Pós-Cirurgia Bariátrica: Quando devemos nos preocupar com o reganho de peso?
Você realizou uma cirurgia bariátrica há pouco tempo e está ganhando peso novamente? Será que todo o esforço foi por água abaixo? Calma, pois nem todo ganho de peso deve causar preocupações! Durante os primeiros meses após a cirurgia bariátrica o paciente perde peso de forma significativa e acentuada. Na maioria dos casos, mais de 50% do excesso de peso inicial é eliminado no primeiro ano de cirurgia. Entretanto, após esse período, o corpo passa a se adaptar e alcança um estágio conhecido como “platô” (saiba mais sobre o efeito platô aqui) e a velocidade de perda de peso passa a desacelerar. Em alguns casos, é possível ganhar peso novamente. Não devemos nos preocupar com ganhos de 5% ou 10% em relação ao peso perdido. Isso é perfeitamente normal! Entretanto, se o reganho de peso for acima de 30%, devemos acender uma luz de alerta. O reganho acelerado pode indicar que estejamos cometendo equívocos comportamentais e é necessário recorrer à equipe transdisciplinar para realinhar condutas e terapêuticas precocemente. Na maioria dos casos, a questão está mais relacionada ao comportamento do paciente que ao resultado técnico da cirurgia. Por isso, as consultas com psicólogo, nutricionista e até preparador físico, são indicadas para identificação de pontos de melhoria. CAUSAS FREQUENTES DE REGANHO DE PESO A obesidade é uma doença que possui certa complexidade. Existem multi fatores para que ela permaneça na vida das pessoas e sempre surgem novas dúvidas. O reganho de peso está associado aos 4 pilares dos fatores de origem da obesidade. Saiba quais são: O primeiro é o comportamental. Mais de 90% dos casos de reganho de peso não está relacionado a problemas técnicos da cirurgia, mas sim no comportamento do paciente, que deixa de lado o acompanhamento com a equipe transdisciplinar e volta a praticar hábitos pouco saudáveis. Dietas inadequadas, escolha dos alimentos incorretos, falta de atividades físicas regulares corroboram para o reganho de peso. Mais um ponto a se levar em consideração é a reposição multivitamínica. A deficiência de vitaminas e minerais pode causar compulsão alimentar e isso favorece o reganho de peso. O uso de alguns tipos de medicação provocam o aumento do apetite e retenção de líquidos, como os corticóides em altas doses ou medicações antidepressivas, promovendo assim o ganho de peso. COMO SE TRATA O REGANHO DE PESO? Começando com um diagnóstico correto da causa desse reganho de peso. Através de uma avaliação clínica criteriosa para identificar quais são os fatores responsáveis pelo reganho de peso é possível abordar e esperar respostas sinceras dos pacientes. A partir daí, atuar nestes pontos falhos e trabalhar em conjunto à equipe transdisciplinar, lembrando que o maior responsável pelos resultados é o próprio paciente! Em alguns casos podemos incluir medicações específicas para o controle do reganho de peso, promover ajustes na dieta ou no programa de atividades físicas. A resposta de um paciente bariátrico ao tratamento clínico é muito melhor que a resposta de um paciente que não passou por cirurgia. Se neste diagnóstico for verificado um problema técnico da operação, a indicação é uma cirurgia revisional, ou seja, uma revisão da primeira cirurgia bariátrica realizada. Embora representem situações muito raras e pontuais, estima-se que 2-5% dos pacientes operados precisem passar por uma cirurgia revisional após 10 anos. Caso você esteja ganhando peso de forma rápida, mesmo após a cirurgia bariátrica, é importante agendar uma avaliação individualizada com a equipe responsável por seu tratamento. Não deixe de acompanhar sua saúde, ela é seu maior bem!
Como reverter o reganho de peso em cirurgias bariátricas e metabólicas
A cirurgia bariátrica vem ganhando credibilidade, principalmente, pelos ótimos resultados conquistados nos últimos 20 anos. Porém, devemos ter consciência de que ela não resolve tudo. É fundamental que o paciente esteja disposto a uma significativa mudança comportamental. Tudo começa com a decisão pessoal e evolui para a escolha de uma equipe médica bem preparada, definição da técnica cirúrgica adequada, o apoio da família, o preparo para a cirurgia, os cuidados no pós-operatório e o acompanhamento com equipe transdisciplinar especializada. Um processo bem feito é o que garante bons resultados. No centro de todo este processo está, justamente, o paciente. A cirurgia bariátrica envolve dois órgãos do aparelho digestivo. O estômago – que é responsável pelo armazenamento de alimentos, e o intestino delgado – que é encarregado pela absorção de nutrientes. As técnicas cirúrgicas podem ser aplicadas em um ou em dois órgãos em conjunto. Saiba mais sobre as técnicas cirúrgicas lendo aqui. Seja qual for o procedimento bariátrico aplicado, o objetivo sempre será o auxílio à perda de peso significativa e duradoura. É importante destacar que a cirurgia bariátrica é uma procedimento de alta complexidade e indicado a pacientes que sofram com Obesidade Grau III (obesidade mórbida: IMC > 40) ou Obesidade Grau II (IMC >35) com comorbidades e doenças associadas. A cirurgia bariátrica tem um efeito metabólico muito importante principalmente no paciente com diabetes tipo 2 e uma série de doenças que estão relacionadas ao excesso de peso. A possibilidade de reganho de peso existe e é mais frequente após os primeiros 2 anos da cirurgia. Isso é mais comum entre os pacientes que não aderem a mudança comportamental proposta e não seguem o acompanhamento com equipe transdisciplinar especializada. Essas pessoas podem ter um reganho de peso parcial ou total, geralmente em médio ou longo prazo. A obesidade é uma doença crônica, inflamatória e incurável, que precisa ser acompanhada durante toda a vida. O acompanhamento tem que ser constante e periódico mesmo após a cirurgia bariátrica. DIFERENÇA ENTRE REGANHO DE PESO E A RECIDIVA DA OBESIDADE Conceitualmente, o percentual de reganho de peso pós-cirurgia bariátrica é baseado no total de peso perdido pelo paciente. Se um paciente de 120 kg, 1,80m de altura, tem 40 Kg de excesso de peso e perde 30 Kg, nos primeiros 2 anos da cirurgia, podemos considerar o resultado como ótimo. Já um outro paciente, com 160 kg e 1,60m de altura, perde 40 Kg no mesmo período, ainda precisará perder mais alguns quilos para que seu índice de massa corpórea (IMC) saia da faixa de risco. Calcule seu IMC clicando aqui. O parâmetro de cirurgia bariátrica ou metabólica bem sucedida não é o peso ideal do que seria um paciente não obeso previamente, mas sim, uma perda a partir de 50% do excesso de peso inicial. Esse número é significativo porque ajuda a reverter ou melhorar a maioria das doenças associadas à obesidade e prevenir a recidiva destas futuramente. Um reganho de peso nos primeiros 2 anos de aproximadamente 10% do peso perdido máximo, não deve ser considerado como reganho de peso, mas sim como adaptação fisiológica. A curva da perda de peso no primeiro ano de pós-operatório é bastante acentuada. A partir do segundo ano de cirurgia acontece a estabilização do ritmo de perda de peso. A recidiva (retorno) da obesidade pode ser considerada quando o paciente tem um reganho de peso acima de 30% do volume corporal perdido após a cirurgia. A qualidade de vida deve ser levada em consideração, além de somente a perda do peso em números absolutos. “A maneira mais fácil de termos decepção na vida é esperar mais do que a vida pode dar”. O grande objetivo da cirurgia bariátrica e metabólica é trazer uma qualidade de vida melhor e com saúde, além de reduzir o risco de mortalidade. O benefício estético existe, mas não deve ser colocado à frente dos demais benefícios que a cirurgia traz.
O Que Muda no Corpo Com a Perda de Peso?
Mais do que apenas obter ganhos estéticos, a perda de peso pode trazer inúmeros benefícios físicos e mentais para o paciente, sobretudo para as pessoas que já foram submetidas a uma cirurgia bariátrica. Ainda que a mudança mais perceptível no processo de emagrecimento seja a diminuição de medidas, as transformações mais importantes são, muitas vezes, invisíveis aos olhos, porém extremamente perceptíveis à saúde. Neste artigo, descubra mais detalhes sobre o que muda em nosso corpo com a perda de peso, em especial no organismo de quem passou por uma cirurgia bariátrica. Acompanhe. Cirurgia Bariátrica e Perda de Peso Para os pacientes submetidos à cirurgia bariátrica, o processo cirúrgico é um grande passo para sua mudança de vida. No entanto, depois disso, é preciso manter hábitos saudáveis, práticas regulares de atividade física e dieta balanceada para que os resultados sejam duradouros e consistentes. De fato, a cirurgia bariátrica estimula a perda de peso rápida. Porém, o paciente pode voltar a engordar caso não siga as orientações dadas pela equipe transdisciplinar. Nos primeiros seis meses após a cirurgia bariátrica, acontece a maior perda de peso. Entretanto, o emagrecimento total acontece em até dois anos. Assim, para garantir os resultados, é essencial continuar seguindo as recomendações da equipe em médio e longo prazo. Transformações no Corpo Devido à Perda de Peso Após um processo de perda de peso, é importante preservar o emagrecimento de forma gradual e segura. Isso porque quem perde peso lentamente, com foco em alimentação saudável e atividades físicas, transforma sua composição corporal. Quando a pessoa passa a perder gordura e ganhar massa muscular simultaneamente, o organismo tem a sensação de que não está perdendo. Assim, quanto mais massa muscular, maior o metabolismo basal e maior a probabilidade de o organismo utilizar a gordura do corpo como “combustível” a ser queimado. Alguns Benefícios da Perda de Peso Os ganhos com a perda de peso, sobretudo quando combinada com uma dieta balanceada, são abrangentes e refletem de diferentes formas em nosso corpo. Veja só: Pele e cabelo: a ingestão de, ao menos, três litros de água por dia, alimentos ricos em colágeno, biotina, ômega 3 e vitamina C, aliada a uma dieta para perda de peso, trazem benefícios para a beleza e a saúde de pele e cabelos. Unhas: o emagrecimento e consumo de alimentos ricos em vitaminas B, C e E e aminoácidos auxiliam na produção de queratina e outras proteínas importantes para o desenvolvimento de unhas fortes. Barriga: a gordura visceral, a mais perigosa e também a que mais incomoda a maioria das pessoas, tende a reduzir com a alimentação saudável e atividade física. Pressão alta: a perda de peso contribui para diminuição na pressão arterial, causadora de diversas doenças, como derrame e infarto. AVC: essa síndrome metabólica provoca um maior acúmulo de gordura no sangue, o que dificulta a circulação e eleva a incidência de doença vascular cerebral. Assim, a perda de peso diminui os riscos de AVC. Diabetes: a perda de peso pode favorecer a diminuição do uso da medicação. Já para quem não possui o diagnóstico de diabetes, com o emagrecimento, as chances diminuem em até 83%. Colesterol: o emagrecimento ajuda na elevação dos níveis de HDL (bom colesterol) e na diminuição do LDL (colesterol ruim). Doenças cardiovasculares: os riscos da manifestação dessas doenças pode cair 85% com o processo de emagrecimento. É importante saber que os resultados após a cirurgia bariátrica dependem muito do paciente e dos hábitos que ele seguirá para contribuir com a perda de peso e o ganho de qualidade de vida. Agora que você já sabe mais sobre o que ocorre com o corpo com o processo de emagrecimento, descubra também qual é o tempo de preparação necessário para a cirurgia bariátrica.
Cirurgia Bariátrica tem aumento de pacientes no mundo todo
A disposição para enfrentar as dietas é cada vez menor e cresce o número de pessoas que partem para a cirurgia bariátrica sem tentar outro tratamento antes.