Atraso em retomada de cirurgias bariátricas gera alerta
Somos destaque em diversos portais de notícia! A cirurgia bariátrica é um procedimento muito efetivo para devolver a saúde de quem sofre de obesidade. Entretanto, por determinação do Ministério da Saúde, as cirurgias eletivas estiveram suspensas durante o período mais crítico da pandemia. Com isso, muitos pacientes tiveram seus quadros de saúde agravados no último ano, em razão do adiamento ou mesmo suspensão de seus tratamentos. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) emitiu um alerta sobre a gravidade do problema, destacando que o volume de bariátricas diminuiu mais de 80% somente no último ano. De acordo com o cirurgião Dr. José Afonso Sallet, diretor-médico do Instituto de Medicina Sallet, a crise sanitária fez com que muito pacientes tivessem seus tratamentos interrompidos, causando um grande prejuízo para a saúde. Leia a reportagem na íntegra clicando aqui. Deixe seus comentários!
Como evitar a flacidez após a cirurgia bariátrica?
A cirurgia bariátrica promove uma significativa redução de tecido adiposo e, com isso, a pele perde elasticidade, torna-se flácida e causa situações incômodas como problemas posturais, dermatológicos e também estéticos. Saiba que é possível evitar a flacidez seguindo as orientações da equipe multidisciplinar. Após a cirurgia bariátrica, muitos pacientes perdem tanto peso que acabam ficando com a pele flácida, já que ocorre, também, uma volumosa perda de tecido adiposo – um tipo especial de tecido conjuntivo que se caracteriza por armazenar gordura em células especializadas, denominadas adipócitos. Acontece que, quando uma pessoa obesa elimina o excesso de gordura de forma acentuada – resultado de um procedimento bariátrico – a pele pode não apresentar a mesma elasticidade, podendo “despencar” sobre abdômen, costas, braços e pernas. Após a cirurgia bariátrica todo o paciente tem flacidez? A quantidade de pele flácida que um paciente poderá apresentar após o procedimento bariátrico é bastante variável e dependerá de diversos fatores. Entre eles, o peso anterior, a idade do paciente, seu histórico de tabagismo e sua genética. Também pode depender do tipo de procedimento realizado. Cirurgias como Bypass Gástrico e Sleeve Gástrico promovem uma perda de excesso de peso média de 80% nos primeiros 18 meses, enquanto o Balão Gástrico ou a Gastroplastia Endoscópica, que promovem perda de peso de forma mais gradativa. Por isso, é possível afirmar que quanto mais rápido uma pessoa perde peso, mais excesso de pele como resultado do tratamento. O excesso de pele pode levar a infecções e dermatites. A pele flácida cria dobras que são mais difíceis de limpar. Há situações nas quais o excesso de pele causa atrito que levam a escoriações e rachaduras na pele, abrindo caminho para infecções. A flacidez não é apenas um problema estético Mas é importante destacar que a cirurgia bariátrica é um procedimento médico e não estético, porém, essa é uma questão que vai muito além da aparência. Há alguns problemas que podem ser causados pelo excesso ou pela flacidez da pele, tais como dificuldades posturais, dermatites, falta de apetite sexual, entre outros. A obesidade é fator de risco para o agravamento de inúmeras doenças e prejudica não só a saúde e o bem-estar, mas a autoestima, auto aceitação e relacionamentos pessoais. A flacidez muscular depois de um processo de emagrecimento é um dos fatores que pode provocar prejuízos emocionais à imagem corporal de algumas pessoas. Por isso, o acompanhamento transdisciplinar que envolve psicólogos, preparadores físicos e nutricionistas, é tão importante! Há que lembrar, a propósito, que as cirurgias reparadoras estarão liberadas somente dois anos depois da cirurgia bariátrica. Como evitar e minimizar o efeito da flacidez depois da cirurgia bariátrica? Se você está apreensiva com a pele flácida após a cirurgia, seja por motivos de saúde ou porque está preocupada com a aparência, saiba que nem sempre será necessário recorrer à cirurgia reparadora. É importante saber que existem muitas maneiras de minimizar a flacidez após a bariátrica. Entre eles, podemos destacar: Siga as recomendações da equipe transdisciplinar Após a cirurgia bariátrica, a equipe transdisciplinar irá fazer indicações de mudanças importantes no estilo de vida do paciente para manter os resultados obtidos com o procedimento. Isso envolve manter uma rotina nutricional equilibrada, que inclui a adequação do plano alimentar em cada fase do pós-operatório e o consumo de suplementos, fundamentais para o sucesso do tratamento. O consumo adequado de nutrientes e manutenção do plano alimentar podem ajudar a minimizar os efeitos da flacidez. Perder gordura é ótimo, mas prevenir a perda muscular – e até mesmo construir novos músculos – pode ajudar a tonificar a pele e prevenir a flacidez. Beba bastante água A hidratação é fundamental para promover equilíbrio e estimular o bom funcionamento do organismo. O consumo de líquidos ajudará a manter sua pele mais saudável. Pratique regularmente exercícios físicos Os exercícios físicos, principalmente aqueles de resistência ou que utilizam pesos, ajudam a prevenir a flacidez da pele, pois ajudam na construção muscular e fortalecimento. Lembre-se que a cirurgia bariátrica promove mudanças de hábitos e envolve, principalmente, plano alimentar balanceado e prática regular de exercícios físicos. Tomar essas duas atitudes irá ajudar a transformar sua mente e seu corpo. Para saber mais sobre cirurgia bariátrica e todos os cuidados que devem ser tomados depois do procedimento cirúrgico, continue acompanhando o nosso blog ou baixe nossos materiais educativos.
Brasil pode ter até 29% da população obesa até 2030, afirma Atlas Mundial sobre a Obesidade
O Instituto de Medicina Sallet é destaque em diversos portais de conteúdo com a notícia “Brasil pode ter até 29% da polulação obesa até 2030”. Na reportagem, o Dr. José Afonso Sallet, diretor-médico do Instituto de Medicina Sallet comenta o recente estudo realizado pelo Atlas Mundial da Obesidade em 2022 e divulgado pela Federação Mundial da Obesidade, no qual estima-se que quase 30% da população adulta no Brasil apresentará algum grau de obesidade até 2030. Deste total, 33,2% serão mulheres e 25,8% serão homens. No mundo, a obesidade poderá alcançar mais de 1 bilhão de pessoas em oito anos, número alarmente e que exige medidas imediatas de governos e atenção de toda a sociedade. O Dr. Sallet aponta as soluções mais eficazes para o combate à obesidade, como a importância do acompanhamento multidisciplinar e os novos tratamentos que envolvem técnicas cirúrgicas cada vez menos invasivas, como a gastroplastia endoscópica. O link para a matéria completa está aqui.
A obesidade como fator de risco para o agravamento de outras doenças
O Conselho Federal de Medicina (CFM) reconheceu ao menos 25 doenças relacionadas à obesidade que são aceitas para a indicação de tratamento por meio de cirurgia bariátrica. A obesidade se caracteriza por um acúmulo de gordura corporal, por vezes, acompanhada de alterações metabólicas que interferem no funcionamento do organismo e prejudicam a saúde. Tal situação contribui diretamente para o surgimento ou agravamento de diversas doenças relacionadas ao excesso de peso. Tais doenças são chamadas de comorbidades e podem prejudicar ainda mais o bem-estar e a qualidade de vida de quem sofre com sobrepeso. Continue a leitura e conheça as principais doenças relacionadas à obesidade e seus riscos. Quais são as principais doenças relacionadas à obesidade? O excesso de gordura corporal tende a sobrecarregar os ossos, órgãos e prejudicar o funcionamento do organismo como um todo. Casos graves de obesidade causam mudanças complexas nos hormônios e no metabolismo, além de promover quadros inflamatórios e mau funcionamento dos sistemas digestivo, endócrino, cardiovascular e respiratório. As comorbidades aumentam as chances de pessoas com obesidade desenvolverem graves problemas de saúde adicionais associados à doença. Esses problemas podem incluir: Glicemia elevada ou diabetes; Pressão alta (hipertensão); Colesterol e triglicérides elevados no sangue; Ataque cardíaco devido à doença cardíaca coronária, insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral; Problemas ósseos e articulares (como osteoartrite); Apneia do sono; Asma grave não controlada; Cálculos biliares e problemas no fígado (esteatose hepática); Alguns tipos de câncer. Desse modo, além de elevar as possibilidades de o paciente obeso desenvolver diversas doenças crônicas, esse quadro pode, ainda, aumentar o risco de patologias como câncer de mama e de próstata. O Conselho Federal de Medicina (CFM), em sua Resolução nº 2.131/15, reconheceu ao menos 25 doenças relacionadas à obesidade que são aceitas para a indicação de tratamento por meio de cirurgia bariátrica. Doenças relacionadas à obesidade: qual o risco das comorbidades? Como vimos, um quadro de obesidade sem tratamento adequado pode prejudicar bastante a saúde e a qualidade de vida do paciente. As causas da obesidade são multifatoriais e envolvem não apenas o indivíduo, mas fatores sociais, ambientais, econômicos e culturais, fazendo com que o paciente que sofre da doença, na maioria dos casos, tenha pouca ou nenhuma capacidade de interferência. Promover o tratamento considerando todos os fatores é essencial para alcançar os resultados desejados. Em sua avaliação, a equipe transdisciplinar envolvida irá considerar questões como: Índice de massa corporal (IMC) do paciente (quanto maior, mais elevado pode ser o risco); Quadro clínico geral Aspectos psicológicos Dietas e hábitos alimentares Sedentarismo Ademais, quando, além da obesidade, o paciente tem um estilo de vida sedentário, fuma ou bebe em excesso, tem familiares que apresentaram determinado problema (como doença cardíaca), os riscos também poderão ser potencializados. Desse modo, quanto mais fatores de risco o paciente apresentar, maior deverá ser a probabilidade de ele desenvolver ou ter agravadas doenças associadas à obesidade. Por tudo isso, o tratamento para obesidade deve ser conduzido por uma equipe completa de especialistas, que atuará de modo integrado para reduzir riscos e melhorar a saúde do paciente de modo integral. Assim, se você sofre de doenças relacionadas à obesidade, é fundamental buscar o apoio de uma equipe transdisciplinar para identificar quais os fatores que levaram ao aumento de peso. Agende uma consulta de avaliação com o Instituto de Medicina Sallet.
Saiu na imprensa! Estudo alerta sobre uso de chás e fórmulas de emagrecimento
O consumo indiscriminado de fórmulas e receitas de emagrecimento sem orientação médica pode oferecer sérios riscos para a saúde. Motivadas pelo aumento de casos graves observados em hospitais, as soluções de emagrecimento sem prescrição ganharam destaque entre a comunidade médica Um estudo publicado em janeiro de 2021 pela Clinical Gastroenterology and Hepatology, revista especializada em conteúdo científico, mostrou que mulheres latinas têm apresentado quadros de doenças no fígado e insuficiência renal cada vez mais jovens. A pesquisa indica que os problemas de saúde são desencadeados pelo consumo de substâncias nocivas presentes em chás e fórmulas para emagrecer. O consumo de substâncias emagrecedoras tem se tornado cada vez mais frequente, estimulado pela publicidade descontrolada de chás e fórmulas sem comprovação científica em sites e redes sociais. Seja por quem luta contra a obesidade ou, até mesmo, por quem não tem sobrepeso, mas que almeja perder medidas para alcançar um corpo perfeito, a oferta de chás emagrecedores ou fórmulas para emagrecer, aumentou nos últimos meses. Muitas fórmulas e ervas ditas como naturais possuem substâncias inflamatórias – ou mesmo tóxicas – que podem trazer inúmeros riscos à saúde. “Criou-se um ideal estético que não condiz com a realidade. A obsessão pelo corpo extremamente magro e sem marcas, leva muitas pessoas a buscar a redução de peso por fins estéticos, colocando a saúde em risco por meio de escolhas inapropriadas e, muitas vezes, prejudiciais ao organismo”, comenta a Dra. Margaretth Arruda, nutricionista e cofundadora do Instituto de Medicina Sallet, especializado no tratamento da obesidade e das doenças metabólicas. Leia a matéria completa aqui.
Você sabe o que é fome emocional?
Ocasionalmente, usar a comida como um estímulo ou como uma recompensa para comemorar uma vitória não é necessariamente uma coisa ruim. Entretanto, quando comer é seu principal mecanismo de enfrentamento emocional – quando seu primeiro impulso é abrir a geladeira sempre que estiver estressada, chateada, irritada, exausta ou entediada – você fica presa em um ciclo nocivo, onde o verdadeiro sentimento ou problema causador não é tratado. Para saber mais sobre o que é fome emocional, porque ela é considerada um desvio de comportamento e dicas para evitá-la em sua rotina, continue a leitura!
IMS nos portais Terra e Agência o Globo – Aumenta a procura por cirurgias bariátricas padrão ouro
Aumenta a procura por cirurgias bariátricas padrão ouro As técnicas cirúrgicas bypass gástrico e sleeve gástrico são assim conhecidas em razão de sua segurança e eficiência de resultados no tratamento da obesidade. O número de consultas de pacientes em busca de cirurgias bariátricas padrão ouro cresceu 22% no início deste ano. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (WHO), o número de pacientes que sofrem de obesidade quase triplicou desde 1975 no mundo todo. No Brasil, conforme a Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019, mais de 60% da população adulta apresentava excesso de peso, sendo 25% das pessoas a partir de 18 anos com algum grau de obesidade. Esses números foram agravados durante a pandemia. “O aumento do sedentarismo, uma alimentação excessivamente calórica, distúrbios hormonais, comportamentais e diversas outras causas estão por trás do crescimento desses números”, afirma o Diretor-Médico e CEO do Instituto de Medicina Sallet, Dr. José Afonso Sallet. “A cirurgia bariátrica se tornou uma forma eficiente de se lidar com a obesidade e proporcionar melhor qualidade de vida e saúde para quem sofre com a doença”, conclui. Leia a matéria completa: Portal Terra Portal O Globo
Alerta Dezembro Laranja: prevenção ao câncer de pele
Saiba mais sobre o Dezembro Laranja e confira dicas de prevenção ao câncer de pele. Dezembro é mês de férias, calor, praia e mais exposição ao sol, resultando em um maior risco de danos à pele. É por isso que este é, também, um mês de maior conscientização quanto à prevenção ao câncer de pele. Anualmente, neste período, a Sociedade Brasileira de Dermatologia, em parceria com diversas organizações públicas e privadas, realiza o Dezembro Laranja. A campanha objetiva conscientizar a população sobre os cuidados para evitar este que é o tipo de câncer mais comum no Brasil, conforme o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Continue a leitura para saber mais sobre o tema e conferir nossas dicas de prevenção ao câncer de pele. Por que o Dezembro Laranja é tão importante? Assim como ocorre com outros tipos de doenças – como câncer de mama e de próstata –, há também uma campanha anual para a conscientização sobre os cuidados preventivos e a importância do diagnóstico precoce para o câncer de pele: o Dezembro Laranja. Em dezembro, é comum que haja mais exposição à luz solar, o que faz com que as ações protetivas à pele sejam ainda mais indispensáveis. Conforme divulgado pelo INCA, há cerca de 176 mil novos casos de câncer de pele todos os anos, resultando em cerca de 2.300 óbitos. Portanto, o Dezembro Laranja traz um alerta fundamental para reduzir esses números e aumentar as chances de sucesso nos tratamentos a partir de um diagnóstico em fase inicial do problema. O que é o câncer de pele? O câncer de pele é o crescimento anormal de células da pele e geralmente o resultado da exposição excessiva ao sol e aos nocivos raios ultravioletas (UV). É importante destacar que todas as pigmentações – escuras e claras – estão sujeitas ao câncer de pele. O câncer de pele pode ocorrer em qualquer parte do corpo, mas é mais comum em áreas expostas à luz solar, como rosto, pescoço, mãos e braços. Este é o mais comum de todos os cânceres. É altamente curável quando detectado precocemente. Quais são os tipos de câncer de pele? O câncer de pele pode assumir várias formas, mas as três mais comuns são: Carcinoma basocelular: começando nas células basais na camada externa da pele, os carcinomas basocelulares podem aparecer como uma protuberância perolada ou cerosa, bem como uma lesão achatada da cor da pele ou semelhante a uma cicatriz marrom. Carcinoma de células escamosas: também na camada externa da pele, esse tipo de câncer de pele se forma nas células escamosas. Os sinais geralmente são um nódulo vermelho e firme ou uma lesão plana com uma superfície áspera . Melanoma: o melanoma constitui uma menor incidência dos cânceres de pele, mas é o mais agressivo. Os sintomas do melanoma incluem manchas escuras, lesões de pele que apresentam mudanças de cor ou tamanho e sangramento. Quem corre maior risco de câncer de pele? Qualquer pessoa pode ter câncer de pele, mas aquelas em maior risco incluem indivíduos com forte exposição aos raios ultravioleta, pele mais clara, histórico familiar de câncer de pele, manchas prevalentes, queimaduras solares graves no passado e sistema imunológico enfraquecido. Dicas de prevenção ao câncer de pele Para se proteger, siga estas dicas de prevenção do câncer de pele: Evite exposição ao sol mais intenso Os raios solares são mais fortes entre 10h e 16h. Assim, quando possível, busque programar atividades ao ar livre para outros horários do dia e saia de casa apenas usando filtro solar e roupas que ajudem a minimizar a exposição solar. Use protetor solar o ano todo Os filtros solares não evitam toda a radiação ultravioleta prejudicial, especialmente a radiação que pode levar ao melanoma. Mas eles desempenham um papel fundamental para elevar a proteção e a prevenção ao câncer de pele. Por isso, aplique protetor solar generosamente e reaplique a cada duas horas – ou com mais frequência se você estiver nadando ou transpirando. Não se esqueça de áreas como as extremidades das orelhas e a parte de trás das mãos e do pescoço, pernas e pés. Evite bronzeamento artificial As luzes usadas em camas de bronzeamento artificial emitem raios ultravioleta em alta incidência e podem aumentar o risco de câncer de pele. Verifique sua pele regularmente Examine frequentemente a sua pele em busca de alterações nas manchas, sardas e mudanças em marcas de nascença existentes. Se encontrar qualquer alteração ou suspeita, visite seu médico. Acompanhe mais dicas de saúde em nosso blog!
5 alternativas para o tratamento da obesidade
Conheça mais sobre as opções de tratamento da obesidade. A obesidade pode ocorrer por vários motivos, incluindo estilo de vida sedentário, fatores genéticos, um problema de saúde específico ou o uso de certos medicamentos. O objetivo do tratamento da obesidade é fazer com que o paciente atinja e mantenha um peso saudável. Isso melhora a saúde geral e reduz o risco de desenvolver complicações relacionadas à obesidade. Independentemente do tratamento, será necessário adotar mudanças nos hábitos alimentares e praticar atividades físicas. Isso ajudará a manter o peso ideal e a proporcionar ganhos na saúde integral do paciente. Os métodos de tratamento adequados dependem de fatores como a gravidade da obesidade, do estado de saúde geral do paciente, entre outros. A seguir, saiba mais sobre algumas das principais alternativas para o tratamento da obesidade. 1. Acompanhamento clínico e transdisciplinar para obesidade Em boa parte dos casos, essa é a primeira opção de tratamento da obesidade. Por meio desse acompanhamento, o paciente obtém orientação de mudanças e ações que precisam ser feitas para ter uma vida mais saudável e controlar o seu peso. Para que ele apresente os melhores resultados, é importante contar com o apoio de uma equipe transdisciplinar de profissionais da saúde – incluindo nutricionista, psicólogo, endocrinologista e outros especialistas. 2. Dieta Reduzir calorias e praticar hábitos alimentares mais saudáveis é algo vital para o tratamento da obesidade. As mudanças dietéticas para tratar a obesidade podem incluir: reduzir o número de calorias ingeridas diariamente; fazer escolhas mais saudáveis; comer mais vegetais e grãos; priorizar fontes magras de proteína; limitar o consumo de sal e açúcar; evitar alimentos ricos em carboidratos ou gordurosos; 3. Medicamentos O médico responsável pelo tratamento da obesidade também pode prescrever medicamentos para apoiar a perda do peso e para controlar riscos à saúde do paciente provenientes do excesso de peso. Geralmente, essa é uma opção para pacientes com IMC maior do que 30kg/m2 ou, ainda, maior do que 27kg/m2, se há comorbidades como diabetes e pressão alta. Entre os medicamentos, podem estar inibidores de apetite, redutores de absorção de gordura e outros, que apenas devem ser utilizados com prescrição e orientação médica. Para a recomendação, o médico irá considerar seu histórico de saúde, bem como os possíveis efeitos colaterais. 4. Procedimentos endoscópicos Estes tipos de procedimentos não requerem incisões na pele. Os procedimentos comuns incluem gastroplastia vertical endoscópica e balão intragástrico, que reduz a quantidade de espaço no estômago, de modo que o paciente se sinta satisfeito comendo menos. Com o balão intragástrico, durante o tratamento, em torno de 20% do peso inicial do paciente poderá ser eliminado. A recomendação geralmente se dá para pacientes super obesos (com IMC maior do que 50kg/m²) e aqueles com IMC superior ou igual a 27 kg/m². 5. Cirurgia A cirurgia para obesidade limita a quantidade de alimentos que o paciente pode comer ou diminui a absorção de alimentos e calorias. A cirurgia bariátrica é uma alternativa de tratamento indicada, sobretudo, para o caso de obesidade mórbida (IMC igual ou maior do que 40kg/m2) ou obesidade moderada (IMC maior do que 35mg/m2) para o paciente que tenha comorbidades. Para saber mais sobre as opções de tratamento, conheça as técnicas cirúrgicas que o Instituto de Medicina Sallet oferece!
5 fatos que você deve conhecer sobre as doenças relacionadas à obesidade
Saiba mais sobre as doenças relacionadas à obesidade e como lidar com esse problema. A Organização Mundial de Saúde (OMS) define uma pessoa como obesa quando seu Índice de Massa Corporal (IMC) é maior ou igual a 30 kg/m². Conforme dados do Ministério da Saúde, o número de obesos no Brasil aumentou três vezes desde 1975. E um dos riscos associados a isso são as doenças relacionadas à obesidade. Entre essas enfermidades, estão diabetes tipo 2, Acidente Vascular Cerebral (AVC), hipertensão, problemas cardiovasculares e diferentes tipos de câncer. Continue a leitura para saber mais sobre as doenças relacionadas à obesidade e como a cirurgia bariátrica pode ajudar a controlá-las. 1. Covid-19 é uma das doenças relacionadas à obesidade O novo coronavírus pode representar maior ameaça para quem apresenta doenças crônicas, incluindo a obesidade e outros problemas associados a ela (como a hipertensão). Por isso, encaixaram-se no grupo de risco de Covid-19 pessoas obesas, que apresentam mais chances de desenvolverem complicações mais agravadas em razão do novo coronavírus. Um estudo de caso internacional, inclusive, sugeriu que os riscos de hospitalização, admissão em unidade de terapia intensiva (UTI), ventilação mecânica invasiva e óbito são maiores com o aumento do IMC do paciente. 2. Doenças articulares podem surgir em pacientes obesos A inflamação e as cargas excessivas nas articulações provocadas pela obesidade são vias comumente consideradas como causadoras ou agravadoras de doenças articulares. Um dos impactos mais significativos da obesidade no sistema musculoesquelético está associado à osteoartrite ou artrose, um distúrbio articular degenerativo incapacitante caracterizado por dor, diminuição da mobilidade e impacto negativo na qualidade de vida do paciente. 3. Há 25 comorbidades para recomendação de cirurgia bariátrica As comorbidades ocorrem quando um paciente apresenta uma doença em conjunto com outra. Por exemplo, obesidade e hipertensão ou obesidade e diabetes. Conforme a Resolução nº 2.131/15 do Conselho Federal de Medicina (CFM), atualmente há 25 comorbidades aceitas para recomendação da cirurgia bariátrica, permitindo que os pacientes que apresentam essas doenças e se encaixam nos critérios possam se beneficiar da realização desse tipo de procedimento cirúrgico. Essas doenças incluem: apneia do sono, infarto de miorcárdio, fibrilação atrial, asma grave não controlada, diabetes, hipertensão, hérnia de disco,insuficiência cardíaca congestiva, entre outras. 4. A cirurgia bariátrica pode facilitar a remissão da hipertensão e o controle de diabetes tipo 2 Outra das doenças relacionadas à obesidade é a hipertensão. A boa notícia é que, ao fazer a cirurgia bariátrica, o paciente poderá apresentar remissão também nesse quadro. De acordo com um estudo, mais de 40% dos pacientes com hipertensão que realizaram o procedimento cirúrgico tiveram seu quadro de pressão alta controlado, sem precisarem utilizar medicamentos para isso. Além disso, a cirurgia bariátrica também pode ajudar no controle do diabetes tipo 2. Isso se dá, entre outras coisas, porque com o emagrecimento reduzem-se as substâncias inflamatórias que fazem o bloqueio da ação da insulina nas células, permitindo que o açúcar seja diminuído na corrente sanguínea e a insulina aja mais assertivamente. 5. Mudança de estilo de vida também é fundamental Mesmo que o paciente faça uma cirurgia bariátrica, é fundamental manter um estilo de vida mais equilibrado — não apenas para evitar o reganho de peso como também as doenças associadas à obesidade. Por isso, é indispensável seguir as orientações feitas pela equipe multidisciplinar que acompanha o paciente, que incluem mudanças na dieta alimentar e prática regular de exercícios físicos. Para saber mais sobre as doenças relacionadas à obesidade e as opções de tratamento, agende uma avaliação com os especialistas do Instituto de Medicina Sallet!