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Como o Bypass pode ajudar com o refluxo gastroesofágico

O refluxo gastroesofágico (RGE) é uma condição na qual o conteúdo do estômago, incluindo o ácido e alimentos parcialmente digeridos, voltam para o esôfago, causando sintomas como azia, regurgitação e, em casos mais graves, danos à mucosa esofágica. Essa condição é bastante comum, principalmente em indivíduos com sobrepeso ou obesidade. Um paciente com obesidade apresenta até 50% mais probabilidade de desenvolver refluxo em comparação a alguém que está dentro do peso ideal. 

 

O excesso de peso causado pela obesidade pode aumentar a pressão intra-abdominal, o que pode prejudicar o funcionamento do esfíncter esofágico inferior (EEI), uma válvula responsável por impedir o refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago. Quando essa válvula falha ou relaxa de maneira inadequada, o ácido gástrico pode retornar ao esôfago, causando os sintomas típicos do refluxo que, caso não seja tratado, pode levar a um câncer de esôfago, por exemplo. Além disso, a obesidade pode promover a formação de hérnia de hiato, uma condição em que uma parte do estômago se projeta para o tórax, aumentando ainda mais a probabilidade de refluxo. 

 

Cirurgia bariátrica como tratamento do refluxo gastroesofágico

 

Estudos clínicos têm mostrado que a cirurgia bariátrica pode trazer uma evolução considerável nos sintomas de refluxo gastroesofágico, em alguns casos até mesmo resultando em remissão completa. Uma pesquisa publicada na Journal of the American College of Surgeons revelou que 60 a 80% dos pacientes com refluxo gastroesofágico melhoraram ou tiveram a resolução total dos sintomas após a realização de procedimentos bariátricos.

 

No caso da cirurgia bariátrica com bypass gástrico, acredita-se que a redução dos sintomas do refluxo aconteçam devido a menor quantidade de ácido gástrico produzida pelo novo estômago, associado a um esvaziamento mais rápido do conteúdo gástrico além do desvio da bile. Do mesmo modo, a perda de peso contribui para a redução da pressão abdominal sobre o esfíncter esofágico inferior, o que ameniza os sintomas de queimação e azia.

 

Diversos pesquisadores apoiam essa afirmação, como demonstrado em um estudo da Universidade de Ribeirão Preto, realizado em 2021, que indica que a técnica de bypass pode reduzir o refluxo em até 90% dos casos. Além disso, a cirurgia também pode contribuir para a redução ou até mesmo correção da hérnia de hiato. Ao reduzir o tamanho do estômago e a pressão intra-abdominal, a cirurgia pode ajudar a reposicionar a parte do estômago que havia se projetado para o tórax, melhorando o controle do refluxo. Por fim, além da perda de peso, a cirurgia bariátrica costuma ser acompanhada de mudanças nos hábitos alimentares e essas modificações alimentares também contribuem para a redução dos sintomas.

 

No entanto, é importante destacar que os resultados podem variar de acordo com o tipo de cirurgia realizada e a gravidade do refluxo do paciente antes da intervenção. Alguns pacientes com refluxo grave podem continuar a apresentar sintomas após a cirurgia, embora em menor intensidade. Assim, como em qualquer intervenção médica, a cirurgia bariátrica deve ser considerada dentro de um contexto individualizado, com acompanhamento médico contínuo para garantir os melhores resultados a longo prazo.

 

Se você sofre de refluxo gastroesofágico e considera a cirurgia bariátrica como uma opção, entre em contato conosco no Instituto de Medicina Sallet e agende a sua avaliação com uma equipe renomada e de confiança.

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